Palavra do leitor
- 18 de fevereiro de 2007
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Carnaval: os dias do fico
Por volta de 1821, quando as Cortes Portuguesas mostraram a idéia de transformar o Brasil numa colônia outra vez, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As cortes mandaram uma nova decisão enviada para o regente D.Pedro I. Uma das exigências era a volta imediata do regente.
Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, eles pressionariam D.Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público em 9 de janeiro de 1822: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação. Estou pronto! Digam ao povo que fico". Esse é o Dia do Fico.
De lá para cá muita coisa mudou.
E, fazendo uma ponte deste acontecimento para o âmbito dos relacionamentos afetivos, constatamos que o termo ¨ficar¨ assumiu um significado de extrema leviandade e descompromisso, fruto do esfacelamento dos valores que norteiam a fé Cristã. E, mais do que nunca, no carnaval, ¨fica-se¨ e ¨desfica-se¨ com a mesma facilidade com que se torna descartável uma ¨camisinha¨ depois de uma relação sexual consumada por pessoas que mal se conheceram e acabaram deitando-se nos ¨berços esplêndidos¨ dos motéis desta nação.
E, mesmo que se faça o uso de preservativos com a intenção de se proteger da contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, deflagra-se um clima de libertinagem afetiva, a qual, talvez com mudanças de nomes, assemelha-se ao que escreveu Carlos Drummond de Andrade em seu poema Quadrilha — "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história¨.
O que escrevo visa alertar aos que só vivem ¨ficando¨, a que se arrependam. e se ponham em estado de vigilância para que não ¨fiquem¨ no dia em que Jesus voltar para buscar a sua Igreja. Maranata, ora vem Senhor Jesus!
Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, eles pressionariam D.Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público em 9 de janeiro de 1822: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação. Estou pronto! Digam ao povo que fico". Esse é o Dia do Fico.
De lá para cá muita coisa mudou.
E, fazendo uma ponte deste acontecimento para o âmbito dos relacionamentos afetivos, constatamos que o termo ¨ficar¨ assumiu um significado de extrema leviandade e descompromisso, fruto do esfacelamento dos valores que norteiam a fé Cristã. E, mais do que nunca, no carnaval, ¨fica-se¨ e ¨desfica-se¨ com a mesma facilidade com que se torna descartável uma ¨camisinha¨ depois de uma relação sexual consumada por pessoas que mal se conheceram e acabaram deitando-se nos ¨berços esplêndidos¨ dos motéis desta nação.
E, mesmo que se faça o uso de preservativos com a intenção de se proteger da contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, deflagra-se um clima de libertinagem afetiva, a qual, talvez com mudanças de nomes, assemelha-se ao que escreveu Carlos Drummond de Andrade em seu poema Quadrilha — "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história¨.
O que escrevo visa alertar aos que só vivem ¨ficando¨, a que se arrependam. e se ponham em estado de vigilância para que não ¨fiquem¨ no dia em que Jesus voltar para buscar a sua Igreja. Maranata, ora vem Senhor Jesus!
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