Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Carnaval: os dias do fico

Por volta de 1821, quando as Cortes Portuguesas mostraram a idéia de transformar o Brasil numa colônia outra vez, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. As cortes mandaram uma nova decisão enviada para o regente D.Pedro I. Uma das exigências era a volta imediata do regente.

Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, eles pressionariam D.Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público em 9 de janeiro de 1822: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação. Estou pronto! Digam ao povo que fico". Esse é o Dia do Fico.

De lá para cá muita coisa mudou.

E, fazendo uma ponte deste acontecimento para o âmbito dos relacionamentos afetivos, constatamos que o termo ¨ficar¨ assumiu um significado de extrema leviandade e descompromisso, fruto do esfacelamento dos valores que norteiam a fé Cristã. E, mais do que nunca, no carnaval, ¨fica-se¨ e ¨desfica-se¨ com a mesma facilidade com que se torna descartável uma ¨camisinha¨ depois de uma relação sexual consumada por pessoas que mal se conheceram e acabaram deitando-se nos ¨berços esplêndidos¨ dos motéis desta nação.

E, mesmo que se faça o uso de preservativos com a intenção de se proteger da contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, deflagra-se um clima de libertinagem afetiva, a qual, talvez com mudanças de nomes, assemelha-se ao que escreveu Carlos Drummond de Andrade em seu poema Quadrilha — "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história¨.

O que escrevo visa alertar aos que só vivem ¨ficando¨, a que se arrependam. e se ponham em estado de vigilância para que não ¨fiquem¨ no dia em que Jesus voltar para buscar a sua Igreja. Maranata, ora vem Senhor Jesus!
Recife - PE
Textos publicados: 392 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.