Palavra do leitor
- 20 de fevereiro de 2014
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Carnaval na história, no Brasil e no cristão
É chegada aquela semana marcada por uma celebração pomposa. Precedendo a “Quaresma”, que são aqueles quarenta dias de penitência entre a quarta-feira de cinzas e o domingo da Páscoa de católicos e ortodoxos, a festa ganha o título de carnaval. Ao que parece, o nome e a festa equivalem ao propósito pessoal do esbaldar o que a carne permite, pelo menos, antes do momento de consagração e jejum que precede a Páscoa católica e ortodoxa. O carnelevarium, ou “eliminação da carne”, ou “adeus à carne”, ou “festa da carne”, precisa ser melhor reconhecido na história, no Brasil e nos cristãos, isso se são comprometidos com uma santidade real, não meramente ritual.
1. O CARNAVAL NA HISTÓRIA:
O carnaval antecede a cultura brasileira. Provavelmente, exista desde a Antiguidade. Já se falava em carnaval na Grécia antiga (século IV), em agradecimento pela fertilidade e produtividade da agricultura. No sexto século, a igreja romana adotou a festa e, um milênio depois, o Concílio de Trento reconheceu o carnaval como uma manifestação popular. Foi nesse tempo, por vola de 1582, que o Papa Gregório XIII estabeleceu as datas da festa no calendário gregoriano. Antes, porém, o carnaval tinha conotações extremamente pagãs no culto ao deus Dionísio, com cerimônias recheadas de danças em torno de fogueiras e uso de disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Por outro lado, em Veneza o carnaval tradicionalizou-se sofisticadamente pelo uso atual de fantasias, carros alegóricos, desfiles, etc..
2. O CARNAVAL NO BRASIL:
Culturalmente, o carnaval é uma das festas mais populares do Brasil. Estima-se que portugueses da Ilha Madeira, dentre outras, trouxeram o Carnaval ao Brasil em 1723, apesar de serem festas inofensivas em torno de jogar água nos outros. Adiante, registra-se em 1840 o primeiro baile carnavalesco e, em 1855, os primeiros grandes clubes destinados à comemoração do carnaval, como as atuais escolas de samba. A primeira escola de samba na história do Brasil foi a “Deixa falar”, fundada em 1928 no Rio de Janeiro.
3. O CARNAVAL NO CRISTÃO?
Um cristão acessa a internet e lê em um site da Bahia o seguinte convite aos foliões: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são - com maior ou menor competência -sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."
Ele deve refletir um instante e questionar: deve um cristão participar de uma festa cujo o propósito único e exclusivo é saciar os mais profundos, e até mesmo depravados, desejos carnais? Os cristãos devem lembrar o ensino da Escritura Sagrada, pois "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Rm 8.5-8,12-14), “porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5. 13, 24), “porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.8).
1. O CARNAVAL NA HISTÓRIA:
O carnaval antecede a cultura brasileira. Provavelmente, exista desde a Antiguidade. Já se falava em carnaval na Grécia antiga (século IV), em agradecimento pela fertilidade e produtividade da agricultura. No sexto século, a igreja romana adotou a festa e, um milênio depois, o Concílio de Trento reconheceu o carnaval como uma manifestação popular. Foi nesse tempo, por vola de 1582, que o Papa Gregório XIII estabeleceu as datas da festa no calendário gregoriano. Antes, porém, o carnaval tinha conotações extremamente pagãs no culto ao deus Dionísio, com cerimônias recheadas de danças em torno de fogueiras e uso de disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Por outro lado, em Veneza o carnaval tradicionalizou-se sofisticadamente pelo uso atual de fantasias, carros alegóricos, desfiles, etc..
2. O CARNAVAL NO BRASIL:
Culturalmente, o carnaval é uma das festas mais populares do Brasil. Estima-se que portugueses da Ilha Madeira, dentre outras, trouxeram o Carnaval ao Brasil em 1723, apesar de serem festas inofensivas em torno de jogar água nos outros. Adiante, registra-se em 1840 o primeiro baile carnavalesco e, em 1855, os primeiros grandes clubes destinados à comemoração do carnaval, como as atuais escolas de samba. A primeira escola de samba na história do Brasil foi a “Deixa falar”, fundada em 1928 no Rio de Janeiro.
3. O CARNAVAL NO CRISTÃO?
Um cristão acessa a internet e lê em um site da Bahia o seguinte convite aos foliões: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são - com maior ou menor competência -sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."
Ele deve refletir um instante e questionar: deve um cristão participar de uma festa cujo o propósito único e exclusivo é saciar os mais profundos, e até mesmo depravados, desejos carnais? Os cristãos devem lembrar o ensino da Escritura Sagrada, pois "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Rm 8.5-8,12-14), “porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5. 13, 24), “porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.8).
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