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Palavra do leitor

Cárcere Mental

"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos e converta-se ao Senhor" (Is 55;7-9)

Segundo experimentos científicos pensamentos e emoções viciam tanto quanto as drogas. "A heroína utiliza os mesmos receptores nas células que as nossas emoções usam", diz um estudo. Destarte, é evidente que sendo o humano passível de vícios químicos, pode de igual forma, viciar-se em emoções. Afinal, ambos se utilizam dos mesmos meios (células) no processo de gestação de uma variedade de vícios, tanto químicos quanto psicoemocionais. Um vício mental pode ser conceito herdado ou adquirido, que repete-se como compulsão ou auto satisfação.

Segundo especialistas não há erva daninha, nem bactéria ou vírus, mais resistente que uma ideia adquirida ou plantada na mente, a qual só pode ser erradicada por milagre, pois, abdicar do raciocínio implica morte do pensamento; e dificilmente isso é aceito. Entretanto, para que haja conversão é necessário que a velha natureza morra, para que o humano possa renascer (João 3;5-8).

A mente viciada transita em circuito fechado, cuja lógica configura pensar, sentir e se emocionar e funciona com determinada psicologia, de maneira que se um raciocínio divergente gera curto circuito psicológico e a mente reage como cão feroz ao estranho. Todos são livre para pensar e agir entretanto, para a mente saudável, o coração honesto e o bem da verdade, as consequências dos atos deveriam servir como aferidor de medida dos pensamentos.

O computador possui inteligência artificial em software, e qualquer coisa que escrevemos que destoa da lógica virtual, ele sublinha em vermelho e neste caso, quando acusa um erro ortográfico geralmente tem razão, entretanto, quando se trata de palavras que não conhece, de concordâncias ou de lógica racional incompatível, a máquina entra em conflito com a mente e então oferece opções como "ignorar uma vez", "ignorar tudo", porém é mais sensato que o cabeça feita porque também oferece opção de "adicionar ao dicionário" admitindo sua falta; não é assim com a mente viciada, visto não admitir o erro.

Segundo Sócrates, "consideram-se as virtudes entre as coisas belas, e entre as vergonhosas; os vícios. Deste modo, louváveis são também as causas das virtudes, as coisas que as acompanham, os produtos que vêm a ser a partir delas e suas obras, ao passo que censuráveis são as coisas opostas". Sendo assim, pode-se dizer que as virtudes estão para alma, como a saúde para o corpo; os vícios como a doença, porém não do tipo que infecta por contágio, mas por escolha, consentimento ou prazer.

A humildade é virtude que condiciona agir em coerência com a verdade que liberta. É a passagem da paixão (estado passivo,) à ação (estado ativo, liberto), dando vazão à interioridade caracterizando existência saudável, combinada com beleza de alma. Entretanto, pelas próprias forças dificilmente se consegue libertar dos vícios. Com base nesta dificuldade está escrito: "... o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos. Para abrir os olhos dos cegos, tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas" (Isaías 61;1 e 42;7).

Portanto, a mente é o "canal" que permite contato com o espírito, através da consciência. Cientes da importância do pensamento é que ideologias são estrategicamente incutidas na mente, e em certos casos na contramão da verdade eterna. Esta é a razão pela qual a mente e consciência deturpadas investem contra aquela como quem enfrenta mortal kombat. A dificuldade de abdicar do falso conceito reside no fato que tal renúncia tem conotação de suicídio do pensamento e este, não deseja morrer, antes anseia, sentir-se, manifestar-se, ser aceito. Caso isso não seja alcançado a "mandala" anímica ganha tons nefastos e as reações vão da bipolaridade à uma série de distúrbios possíveis.

Talvez isso explique a imperiosa rejeição à consciência pois, esta atua no princípio da verdade, da justiça, do certo e do errado. A mente que tem convicção mesmo estando errada, comporta-se como se estivesse "com" a verdade. Neste caso, as convicções tornam-se inimigas da verdade, da consciência e do espírito. É por esta razão que a Palavra de Deus exorta enfaticamente: "...transformai-vos pela renovação do vossa, mente" (Rm 12.2). Para ser livre do cárcere intelectual é imprescindível passar por uma transformação ontológica.

É tudo questão de escolha; converter-se ao Senhor para alcançar liberdade, felicidade e bem aventurança eterna, ou permanecer na caverna platônica, como eterno prisioneiro, em desatino com a felicidade, caminhando com sofreguidão para eterna desventura. Como dito aos Colossenses 3;15: "Que a paz de Cristo seja o ÁRBITRO em nossos corações ..." Tenho livre arbítrio para a boa escolha ou a vontade cavernosa para opção maligna? Eis a questão!
Caxias Do Sul - RS
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Site: http://luminar7.blogspot.com
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