Palavra do leitor
- 01 de agosto de 2007
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Caminhos
"O importante não é vencer, mas competir!", "Só em estar aqui já está muito bom!" Essas frases ditas por atletas que não ganharam medalhas no PAN/2007 incentivam a participação, mas pode levar ao conformismo. As renúncias, o treinamento, a disciplina, a solidão fizeram parte desse desafio e não há razão para ser indiferente a conquista. Porém, muitos pensam assim em suas vidas, que “já está bom”, que estar vivo já é suficiente e caminham sem metas e sem objetivos, apenas competem, participam, apenas correm...
Os atletas correm olhando fixamente para frente. Eles não se preocupam com quedas, tropeções pois esperam que a pista esteja devidamente aplainada. O desempenho pessoal, o seu treinamento e a sua experiência são decisivos na corrida. Eles reconhecem seus limites, mas sempre os vêem como desafios a serem superados com muita determinação. Os seus limites não favorecem o comodismo, mas levam a uma maior motivação.
Quando os caminhos são cheios de pedras, buracos e desvios devemos ser cautelosos e olharmos bem aonde andamos, certos de que é difícil caminhar com segurança, pois esses desvios nos impõem instabilidade, medos e inseguranças. Porém, quando o caminho é reto e plano podemos caminhar seguros, de cabeça erguida, olhando para o alvo.
Quando o salmista diz "aplaina meus caminhos Senhor", seu desejo é ter uma vida reta, sem atalhos, sem preocupações desnecessárias de quem não sabe aonde quer chegar. Um caminho sem embaraços, com situações que o desviem do "alvo", impedindo, assim, de conquistar e de ser bem-sucedido em seus objetivos. A forma como o seu caminho finaliza é o que define uma jornada bem-sucedida.
A vitória não está apenas em chegar, mas como se chega. Pode-se chegar como perdedor ou vencedor. O perdedor corre apenas pelo prazer, pela emoção, pelo privilégio de estar entre aquelas pessoas. Está ali apenas pelos aplausos ou para exibir sua performance ao grande público. Preocupa-se com quem está na platéia, com quem gritará o seu nome e quem irá ultrapassar. Parece um atleta, mas é apenas um corredor.
O vencedor corre pelo desafio, pelo anseio da realização pessoal, pelo prêmio que o espera, pela satisfação de superar seus limites. Alguns tentam desviar sua atenção, mas ele olha firme para o alvo, para a chegada. O seu coração acelera conforme sua motivação interior, exibindo assim um caráter aplainado e apto para vencer. O cansaço, as privações, a preparação refletem apenas a sua vocação para ir em frente.
Não há realização sem caminhos aplainados, não haverá chegada se olharmos para dentro de nós e encontrarmos apenas labirintos. Não existe mérito algum quando se corre de qualquer jeito e pelos motivos inadequados.
Há momentos em que desejaremos parar, desistir ou ser apenas um expectador, uma vez que tantos já o fizeram. No entanto, isso pode não significar fraqueza, ou perda de tempo, mas humildade, sinceridade e coragem para não ir de qualquer jeito, mas avaliar como se estar indo para ir além.
O Senhor do tempo estará no seu tempo esperando para aplaudir a sua vitória, esperando que você dê uma nova largada, continue prosseguindo como vitorioso e receba o prêmio daquele que aplainou os teus caminhos e te fez mais que vencedor!
Os atletas correm olhando fixamente para frente. Eles não se preocupam com quedas, tropeções pois esperam que a pista esteja devidamente aplainada. O desempenho pessoal, o seu treinamento e a sua experiência são decisivos na corrida. Eles reconhecem seus limites, mas sempre os vêem como desafios a serem superados com muita determinação. Os seus limites não favorecem o comodismo, mas levam a uma maior motivação.
Quando os caminhos são cheios de pedras, buracos e desvios devemos ser cautelosos e olharmos bem aonde andamos, certos de que é difícil caminhar com segurança, pois esses desvios nos impõem instabilidade, medos e inseguranças. Porém, quando o caminho é reto e plano podemos caminhar seguros, de cabeça erguida, olhando para o alvo.
Quando o salmista diz "aplaina meus caminhos Senhor", seu desejo é ter uma vida reta, sem atalhos, sem preocupações desnecessárias de quem não sabe aonde quer chegar. Um caminho sem embaraços, com situações que o desviem do "alvo", impedindo, assim, de conquistar e de ser bem-sucedido em seus objetivos. A forma como o seu caminho finaliza é o que define uma jornada bem-sucedida.
A vitória não está apenas em chegar, mas como se chega. Pode-se chegar como perdedor ou vencedor. O perdedor corre apenas pelo prazer, pela emoção, pelo privilégio de estar entre aquelas pessoas. Está ali apenas pelos aplausos ou para exibir sua performance ao grande público. Preocupa-se com quem está na platéia, com quem gritará o seu nome e quem irá ultrapassar. Parece um atleta, mas é apenas um corredor.
O vencedor corre pelo desafio, pelo anseio da realização pessoal, pelo prêmio que o espera, pela satisfação de superar seus limites. Alguns tentam desviar sua atenção, mas ele olha firme para o alvo, para a chegada. O seu coração acelera conforme sua motivação interior, exibindo assim um caráter aplainado e apto para vencer. O cansaço, as privações, a preparação refletem apenas a sua vocação para ir em frente.
Não há realização sem caminhos aplainados, não haverá chegada se olharmos para dentro de nós e encontrarmos apenas labirintos. Não existe mérito algum quando se corre de qualquer jeito e pelos motivos inadequados.
Há momentos em que desejaremos parar, desistir ou ser apenas um expectador, uma vez que tantos já o fizeram. No entanto, isso pode não significar fraqueza, ou perda de tempo, mas humildade, sinceridade e coragem para não ir de qualquer jeito, mas avaliar como se estar indo para ir além.
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