Palavra do leitor
- 05 de novembro de 2021
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Cama, mesa, candeeiro.
Um quadro genuinamente singular, de expressiva beleza humana está no quarto capítulo do segundo livro de Reis. Esse capítulo é intenso na exposição de seus fatos. Mas mirem-se na cena inspiradora do versículo dez.
O testemunho de Eliseu gerou na mulher de Suném uma espontaneidade impressionante. Sem muita especulação é certo que a mulher reagiu à maneira do profeta apresentar-se, portar-se ao comer, ao falar...
A Palavra de Deus clarifica os tipos, sombras e figuras da Antiga Aliança em três porções na Nova Aliança: uma em Colossenses 2:17 e duas em Hebreus (8:5; 10:1). Entretanto, o quadro não requer nenhuma exegese teológica.
Interessante que a Sunamita, impressionada, propôs a construção de um quarto para que Eliseu permanecesse mais tempo com ela e seu esposo. Reação parecida ocorreu com o espontâneo e agitado Pedro, em Lucas 9:33-35.
O discípulo, ao contrário da mulher, estava diante de quem a Lei e os Profetas anunciavam e, maravilhado, quis desfrutar o privilégio disso, porém, a ambiguidade do discípulo resultou no evento chocante de Gálatas 2:11-14.
A dispensação da Lei e dos profetas encerrou-se quando a Nova dispensação foi homologada no monte da transfiguração. Pedro foi alertado pelo Pai quando colocou o "Filho Amado" em igualdade com Moises e Elias.
Na Nova Criação Deus Pai proporcionou aos seus filhos o testemunho do Primogênito, para que todos o tenham como fôrma (Rm 8:29). E, uma vez conformados a Cristo, todos compõem o sacerdócio na Nova Aliança (1Pe 2 :5).
Pedro quis fazer as tendas, o que correspondia com sua índole imediatista, mas sua empolgação causou um desconforto a ponto de não mencionar aos demais discípulos o que aconteceu no monte (Lc 9:36).
Na experiência diária os filhos de Deus têm a oportunidade de desfrutarem o Senhor por meio do orar e ler a Palavra, o que define o apreço da sunamita àquele que falava e agia por Deus, ao construir um aposento para Eliseu.
Nada mais inspirador que um quarto com cadeira e mesa. É confortável ler numa cama, mas comer ou estudar sentado e tendo o prato ou o material de estudo sobre a mesa é mais adequado. A sunamita pensou nesse conforto.
Pedro, por sua vez, escreveu duas epístolas maravilhosas e certamente inspirou Marcos em seu Evangelho, dado à sua proximidade com o primo de Barnabé (1Pe 5:13, Cl 4:10), o que define seu apreço ao Senhor e sua Igreja.
A Igreja é representada pelo Candelabro de Ouro (Ex 25:31, Ap 1:13) que ilumina o ambiente onde há descanso e uma mesa posta para o desfrute. A mulher, Pedro e todos os que crêem apreciam o conforto onde há o falar divino.
O testemunho de Eliseu gerou na mulher de Suném uma espontaneidade impressionante. Sem muita especulação é certo que a mulher reagiu à maneira do profeta apresentar-se, portar-se ao comer, ao falar...
A Palavra de Deus clarifica os tipos, sombras e figuras da Antiga Aliança em três porções na Nova Aliança: uma em Colossenses 2:17 e duas em Hebreus (8:5; 10:1). Entretanto, o quadro não requer nenhuma exegese teológica.
Interessante que a Sunamita, impressionada, propôs a construção de um quarto para que Eliseu permanecesse mais tempo com ela e seu esposo. Reação parecida ocorreu com o espontâneo e agitado Pedro, em Lucas 9:33-35.
O discípulo, ao contrário da mulher, estava diante de quem a Lei e os Profetas anunciavam e, maravilhado, quis desfrutar o privilégio disso, porém, a ambiguidade do discípulo resultou no evento chocante de Gálatas 2:11-14.
A dispensação da Lei e dos profetas encerrou-se quando a Nova dispensação foi homologada no monte da transfiguração. Pedro foi alertado pelo Pai quando colocou o "Filho Amado" em igualdade com Moises e Elias.
Na Nova Criação Deus Pai proporcionou aos seus filhos o testemunho do Primogênito, para que todos o tenham como fôrma (Rm 8:29). E, uma vez conformados a Cristo, todos compõem o sacerdócio na Nova Aliança (1Pe 2 :5).
Pedro quis fazer as tendas, o que correspondia com sua índole imediatista, mas sua empolgação causou um desconforto a ponto de não mencionar aos demais discípulos o que aconteceu no monte (Lc 9:36).
Na experiência diária os filhos de Deus têm a oportunidade de desfrutarem o Senhor por meio do orar e ler a Palavra, o que define o apreço da sunamita àquele que falava e agia por Deus, ao construir um aposento para Eliseu.
Nada mais inspirador que um quarto com cadeira e mesa. É confortável ler numa cama, mas comer ou estudar sentado e tendo o prato ou o material de estudo sobre a mesa é mais adequado. A sunamita pensou nesse conforto.
Pedro, por sua vez, escreveu duas epístolas maravilhosas e certamente inspirou Marcos em seu Evangelho, dado à sua proximidade com o primo de Barnabé (1Pe 5:13, Cl 4:10), o que define seu apreço ao Senhor e sua Igreja.
A Igreja é representada pelo Candelabro de Ouro (Ex 25:31, Ap 1:13) que ilumina o ambiente onde há descanso e uma mesa posta para o desfrute. A mulher, Pedro e todos os que crêem apreciam o conforto onde há o falar divino.
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