Palavra do leitor
- 17 de janeiro de 2022
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Cala boca já morreu!
1951 – 4ª série do Curso Primário – Grupo Escolar Professor Caetano Azeredo, na Av. Guajajaras - bairro Barro Preto, Belo Horizonte - destacavam-se na turma, de cerca de 50 alunos, os (as) colegas Maria Francisca Tereza de Menezes, oradora; Vinicius Aguinaldo Monteiro, discurso de formatura; Martinho Marciano de Oliveira Filho, canto de músicas caipiras [de Bob Nelson]; Heleni Marques Pinheiro, declamadora; Maria Lúcia Louzada, declamadora; e eu, Edmar Torres Alves, "fiscal" de asseio/limpeza nos uniformes e calçados dos alunos [já tinha a inclinação para "controller"]; nós, os 3 últimos, também, éramos companheiros na Escola Dominical da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, na Av. Guajajaras.
Diariamente, em frente ao Grupo Escolar, o Inspetor Pimentel, com um carro de som, fiscalizava/orientava o trânsito na entrada e saída dos alunos da Escola, uma bênção de cidadão a serviço da comunidade; parava o trânsito, poucos veículos na época, dava a mão a algumas crianças e as ensinava a atravessar na faixa de pedestres.
Em uma das aulas, a professora Maria Helena colocou o assunto em discussão pela turma; alguns, por questão de segurança, favoráveis à "intervenção" no direito de ir e vir, outros consideravam abuso de autoridade.
Um dos alunos, não citado acima, ofendeu o colega Vinicius [indício do preconceito racial] determinando-lhe que calasse a boca; pela primeira vez ouvi a expressão "cala boca já morreu" energicamente proferida por meu amigo "não cara pálida".
Em uma reunião da XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007, o presidente da Venezuela, já falecido, chamou o Rei da Espanha de "fascista", quando este teria lhe dito: "por qué no te callas?" – não vou entrar no mérito.
Em uma reunião da alta Corte da Justiça brasileira, STF, a Presidente à época, Ministra Carmem Lúcia, justificando seu voto a favor da publicação de biografias sem prévia autorização do biografado disse que "cala a boca já morreu" (sic).
Caminhava o Senhor Jesus com seus seguidores, discípulos e multidão, quando João disse a Ele: "Mestre, vimos certo homem que, em seu nome, expelia demônios e lhe proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós outros é por nós" (Marcos 9.38-40); publiquei em 16/06/2010, a respeito, o artigo "Não lho proibais".
E, no episódio da entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, alguns faziam manifestações clamando: "["Baruk rabbá ba Shem Addonai"] "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas" (Mateus 21.9).
Os fariseus consideraram inadequado tendo em vista que essa aclamação era reservada para saudar o Messias, que ainda [até hoje] não receberam; então o Senhor Jesus afirmou:
"Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19.40) – vide meu artigo, de 26.04.2020, "As pedras clamarão".
Não é que, em pleno século XXI, ainda há [ou já há] os que se incomodam com o exercício do Ministério da Palavra de Deus, embora determinado pelo Senhor Jesus com a expressão "IDE" [a grande comissão]:
• fazer discípulos, ensinar (Mateus 28.19);
• pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15);
• ser testemunhas até aos confins da terra (Atos 1.8).
A Palavra Profética de Deus, já esperando as dificuldades desse ministério, orientou Timóteo, pela boca de Paulo:
"prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo [é hoje] em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusando a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as cousas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério" (2 Timóteo 4. 2-5).
Meu pastor, há pouco tempo, corajosamente pregou que não podemos nos calar, temos que denunciar os desvios, os erros, os pecados; concordo plenamente e tenho procurado estar atento ao que ocorre hodiernamente com vistas a não permitir que as portas do inferno prevaleçam contra a Igreja do Senhor Jesus.
Não devemos continuar na ilusão de que somos um País sem perseguições, sim somos, mas as nuvens estão escurecendo, o cenário que se nos apresenta não é de perigos regionais; é nebuloso o que se pretende com "globalismo", "Agenda 2030", "Nova ordem mundial", caminho em preparo para o governo mundial único do anticristo, embora seus signatários neguem essa intenção final.
Não podemos e nem devemos cruzar os braços, temos que acompanhar essa pretensa "unidade" e denunciar seus objetivos "ocultos" [cala boca já morreu!].
"Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4.7).
Pense nisto!
Diariamente, em frente ao Grupo Escolar, o Inspetor Pimentel, com um carro de som, fiscalizava/orientava o trânsito na entrada e saída dos alunos da Escola, uma bênção de cidadão a serviço da comunidade; parava o trânsito, poucos veículos na época, dava a mão a algumas crianças e as ensinava a atravessar na faixa de pedestres.
Em uma das aulas, a professora Maria Helena colocou o assunto em discussão pela turma; alguns, por questão de segurança, favoráveis à "intervenção" no direito de ir e vir, outros consideravam abuso de autoridade.
Um dos alunos, não citado acima, ofendeu o colega Vinicius [indício do preconceito racial] determinando-lhe que calasse a boca; pela primeira vez ouvi a expressão "cala boca já morreu" energicamente proferida por meu amigo "não cara pálida".
Em uma reunião da XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007, o presidente da Venezuela, já falecido, chamou o Rei da Espanha de "fascista", quando este teria lhe dito: "por qué no te callas?" – não vou entrar no mérito.
Em uma reunião da alta Corte da Justiça brasileira, STF, a Presidente à época, Ministra Carmem Lúcia, justificando seu voto a favor da publicação de biografias sem prévia autorização do biografado disse que "cala a boca já morreu" (sic).
Caminhava o Senhor Jesus com seus seguidores, discípulos e multidão, quando João disse a Ele: "Mestre, vimos certo homem que, em seu nome, expelia demônios e lhe proibimos, porque não seguia conosco. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós outros é por nós" (Marcos 9.38-40); publiquei em 16/06/2010, a respeito, o artigo "Não lho proibais".
E, no episódio da entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, alguns faziam manifestações clamando: "["Baruk rabbá ba Shem Addonai"] "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas" (Mateus 21.9).
Os fariseus consideraram inadequado tendo em vista que essa aclamação era reservada para saudar o Messias, que ainda [até hoje] não receberam; então o Senhor Jesus afirmou:
"Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19.40) – vide meu artigo, de 26.04.2020, "As pedras clamarão".
Não é que, em pleno século XXI, ainda há [ou já há] os que se incomodam com o exercício do Ministério da Palavra de Deus, embora determinado pelo Senhor Jesus com a expressão "IDE" [a grande comissão]:
• fazer discípulos, ensinar (Mateus 28.19);
• pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15);
• ser testemunhas até aos confins da terra (Atos 1.8).
A Palavra Profética de Deus, já esperando as dificuldades desse ministério, orientou Timóteo, pela boca de Paulo:
"prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo [é hoje] em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusando a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as cousas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério" (2 Timóteo 4. 2-5).
Meu pastor, há pouco tempo, corajosamente pregou que não podemos nos calar, temos que denunciar os desvios, os erros, os pecados; concordo plenamente e tenho procurado estar atento ao que ocorre hodiernamente com vistas a não permitir que as portas do inferno prevaleçam contra a Igreja do Senhor Jesus.
Não devemos continuar na ilusão de que somos um País sem perseguições, sim somos, mas as nuvens estão escurecendo, o cenário que se nos apresenta não é de perigos regionais; é nebuloso o que se pretende com "globalismo", "Agenda 2030", "Nova ordem mundial", caminho em preparo para o governo mundial único do anticristo, embora seus signatários neguem essa intenção final.
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