Palavra do leitor
- 30 de junho de 2014
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Caiofabiolatria
Sim, eu fui um “caiofabiólatra!” - décadas de 80/90 – lia eu, em qualquer lugar “Caio Fábio estará hoje na Igreja xis”; eu fazia o inusitado, saia do serviço antes das 18 horas e me dirigia ao local. Era o segundo a chegar, pois a primeira era uma senhora, amiga desde a adolescência, lá de Juiz de Fora, residente à época no ABC paulista.
Outro pastor polêmico, hoje com um destaque muito grande junto às igrejas evangélicas, dizia, em relação ao “caiofabioismo”: “Nós, os evangélicos, não temos papa”; verdade: não tínhamos à época e NEM TEMOS HOJE, quando esse líder ostenta posições de destaque no mundo protestante, principalmente entre os nossos amados irmãos neopentescostais.
Mas, ocorreu um episódio no meio político, surgindo um dossiê montado para incriminar um político/partido que estava muito bem nas pesquisas; não se sabe, até hoje, quem o criou, quem mandou fabricar, quem se beneficiou ou se prejudicou com essa falsa estratégia, que persiste até hoje: toda eleição aparece um dossiê apócrifo [os aloprados e o alvo são sempre os mesmos], isso para prejudicar os candidatos/partidos vítimas daquele anterior episódio lamentável.
O pastor foi chamado a depor na Polícia Federal e, de lá saiu como entrou: sorridente, sem escoltas, sem algemas; não se sabe o que disse ele, o fato é que o escândalo foi abafado, abandonado; a coluna do Fernando Rodrigues - FSP comentou muito bem esse silencio posdepoimento.
Coincidiu com a separação conjugal, que também estourou contra o tão importante, inteligente e, então, “idolatrado” ministro do evangelho; sua fama, sua vida se destroçou; foi uma grande perda para a igreja cristã brasileira, e para os sedentos da Palavra de Deus, que encontravam, em suas mensagens, um alento, um bálsamo para as suas dúvidas, suas crises, suas necessidades de uma fé viva no Senhor Jesus.
Do dossiê ninguém mais se lembra, mas do episódio extraconjugal ninguém se esquece; esse é o País em que vivemos, onde o “malfeito político” já não escandaliza ninguém [“todo mundo faz, podemos fazer também!” (sic)].
Analogamente, o Senhor Jesus diria: “Quem não peca atire a 1ª. pedra!” E eu vou já saindo de fininho!
Ressurgiu, há alguns anos, o seu ministério, agora “Caminho da Graça”, todavia menos abrangente em relação ao passado, mas um trabalho firme na Palavra de Deus, marca inconfundível da personalidade evangelística de Caio Fábio.
Frustações as há, e com razão, uma desilusão, quase uma revolta desse ilustre homem de Deus, pastor, e líder inconteste, em relação à igreja evangélica brasileira, que o deixou sem amparo, sem defensores, mas com muitos críticos ferozes; até mesmo aqueles que cresceram à sua sombra!
Um bispo, ao qual servi como diácono, durante oito anos, dizia: “O único exército que mata os seus próprios feridos é a igreja”, e foi exatamente isso o que fizeram com o pastor Caio Fábio.
Possivelmente a vingança dos invejosos, que queriam galgar os degraus superiores, que ele já ultrapassara, mas não tinham “carisma” para tal.
E essa desilusão, essa revolta o levou a uma postura bem crítica em relação à igreja instituição; é flagrante a dissociação que o povo não sabe fazer entre a igreja prédio, a igreja instituição, e a Igreja Corpo do Senhor Jesus Cristo [Já escrevi sobre isso].
Ele sempre foi líder, pastor, mestre da Igreja Corpo de Cristo, mas a igreja instituição não o reconhecia nessa condição.
Hoje ele bate pesado na “igreja”, e comungo com alguns, talvez vários dos seus conceitos como tenho externado, várias vezes, aqui neste espaço, em alguns dos meus 304 textos anteriores.
No dia 23, último, ele foi a um programa de TV que nunca assisti antes, pois os anúncios, as chamadas para o show mostram, a todo bom entendedor, que se trata de uma sátira contra tudo e contra todos, e o nível vocabular é bem chão, muito reles, bem abaixo do tolerável.
Lamentavelmente, embora aceitável a entrevista, as palavras torpes imperaram no palco, no auditório e da parte de um dos músicos, conforme pude assistir por um vídeo que o ministério do Pr. Caio Fábio me enviou [o link], no dia seguinte ao show.
Eu iria postá-lo no meu blog, como costumo fazer, mas decidi não o colocar face à postura da “roda dos escarnecedores” mencionada no Salmo primeiro.
Em outro artigo, já bem antigo, eu disse: que “quem anda se detém, e quem se detém acaba por assentar-se na roda dos escarnecedores”; é uma fatal progressão, perigosa e inevitável, por isso Deus nos diz através do salmista:
“Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1 1).[leiam até o verso 3].
Hoje eu sou um “excaiofabiólatra”, mas não deixo de ouvir as suas abençoadoras, belas, cultas e inteligentes mensagens, em vídeos; nem deixo de ler os seus inspirados artigos e livros, mas aprendi que não devemos seguir homens, quaisquer que sejam, pois um dia a casa desaba:
"Maldito o homem que confia no homem" (Jr 17 5).
Outro pastor polêmico, hoje com um destaque muito grande junto às igrejas evangélicas, dizia, em relação ao “caiofabioismo”: “Nós, os evangélicos, não temos papa”; verdade: não tínhamos à época e NEM TEMOS HOJE, quando esse líder ostenta posições de destaque no mundo protestante, principalmente entre os nossos amados irmãos neopentescostais.
Mas, ocorreu um episódio no meio político, surgindo um dossiê montado para incriminar um político/partido que estava muito bem nas pesquisas; não se sabe, até hoje, quem o criou, quem mandou fabricar, quem se beneficiou ou se prejudicou com essa falsa estratégia, que persiste até hoje: toda eleição aparece um dossiê apócrifo [os aloprados e o alvo são sempre os mesmos], isso para prejudicar os candidatos/partidos vítimas daquele anterior episódio lamentável.
O pastor foi chamado a depor na Polícia Federal e, de lá saiu como entrou: sorridente, sem escoltas, sem algemas; não se sabe o que disse ele, o fato é que o escândalo foi abafado, abandonado; a coluna do Fernando Rodrigues - FSP comentou muito bem esse silencio posdepoimento.
Coincidiu com a separação conjugal, que também estourou contra o tão importante, inteligente e, então, “idolatrado” ministro do evangelho; sua fama, sua vida se destroçou; foi uma grande perda para a igreja cristã brasileira, e para os sedentos da Palavra de Deus, que encontravam, em suas mensagens, um alento, um bálsamo para as suas dúvidas, suas crises, suas necessidades de uma fé viva no Senhor Jesus.
Do dossiê ninguém mais se lembra, mas do episódio extraconjugal ninguém se esquece; esse é o País em que vivemos, onde o “malfeito político” já não escandaliza ninguém [“todo mundo faz, podemos fazer também!” (sic)].
Analogamente, o Senhor Jesus diria: “Quem não peca atire a 1ª. pedra!” E eu vou já saindo de fininho!
Ressurgiu, há alguns anos, o seu ministério, agora “Caminho da Graça”, todavia menos abrangente em relação ao passado, mas um trabalho firme na Palavra de Deus, marca inconfundível da personalidade evangelística de Caio Fábio.
Frustações as há, e com razão, uma desilusão, quase uma revolta desse ilustre homem de Deus, pastor, e líder inconteste, em relação à igreja evangélica brasileira, que o deixou sem amparo, sem defensores, mas com muitos críticos ferozes; até mesmo aqueles que cresceram à sua sombra!
Um bispo, ao qual servi como diácono, durante oito anos, dizia: “O único exército que mata os seus próprios feridos é a igreja”, e foi exatamente isso o que fizeram com o pastor Caio Fábio.
Possivelmente a vingança dos invejosos, que queriam galgar os degraus superiores, que ele já ultrapassara, mas não tinham “carisma” para tal.
E essa desilusão, essa revolta o levou a uma postura bem crítica em relação à igreja instituição; é flagrante a dissociação que o povo não sabe fazer entre a igreja prédio, a igreja instituição, e a Igreja Corpo do Senhor Jesus Cristo [Já escrevi sobre isso].
Ele sempre foi líder, pastor, mestre da Igreja Corpo de Cristo, mas a igreja instituição não o reconhecia nessa condição.
Hoje ele bate pesado na “igreja”, e comungo com alguns, talvez vários dos seus conceitos como tenho externado, várias vezes, aqui neste espaço, em alguns dos meus 304 textos anteriores.
No dia 23, último, ele foi a um programa de TV que nunca assisti antes, pois os anúncios, as chamadas para o show mostram, a todo bom entendedor, que se trata de uma sátira contra tudo e contra todos, e o nível vocabular é bem chão, muito reles, bem abaixo do tolerável.
Lamentavelmente, embora aceitável a entrevista, as palavras torpes imperaram no palco, no auditório e da parte de um dos músicos, conforme pude assistir por um vídeo que o ministério do Pr. Caio Fábio me enviou [o link], no dia seguinte ao show.
Eu iria postá-lo no meu blog, como costumo fazer, mas decidi não o colocar face à postura da “roda dos escarnecedores” mencionada no Salmo primeiro.
Em outro artigo, já bem antigo, eu disse: que “quem anda se detém, e quem se detém acaba por assentar-se na roda dos escarnecedores”; é uma fatal progressão, perigosa e inevitável, por isso Deus nos diz através do salmista:
“Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1 1).[leiam até o verso 3].
Hoje eu sou um “excaiofabiólatra”, mas não deixo de ouvir as suas abençoadoras, belas, cultas e inteligentes mensagens, em vídeos; nem deixo de ler os seus inspirados artigos e livros, mas aprendi que não devemos seguir homens, quaisquer que sejam, pois um dia a casa desaba:
"Maldito o homem que confia no homem" (Jr 17 5).
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