Palavra do leitor
- 30 de novembro de 2021
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Caim, Ezequias e José Saramago
Inúmeras porções nas Escrituras servem de combustível para incendiários ateístas e todo tipo anticristão. Esta afirmação se define numa frase atribuída ao escritor Jose Saramago: "A Bíblia é um manual de maus costumes".
Para esse escritor e, para muitos outros intelectuais, a Bíblia e o seu Deus são uma idiotice. Saramago declara sua interpretação da teologia prática católica. Porém, ele e a frase citada compõem apenas prepotência.
A compreensão do Antigo Testamento não repousa na tradução literal dos fatos. Por ser um livro espiritual, a Bíblia exige que o leitor evite a presunção, essa é a atitude que a enganosa dignidade humana perpetua.
A humanidade sempre se corrompe e a história comprova o que ela fez e faz. Não apenas grandes e ricas nações são hipócritas; os grandes humanistas e intelectuais são pedantes e arrogantes; são a própria antítese do que fazem.
A insensatez foi determinante no Rei Ezequias. Considerem que Saramago tenha lido Isaias 38 e 39 e ironizado o acréscimo dos quinze anos de sobrevida ao rei, e o que lhe disse Isaias após a visita dos embaixadores da Babilônia.
Ora, Ezequias implorou cura ao Senhor e, como bradam muitos pregadores: o milagre ocorreu. Entretanto, sem intenção de ofender ou polemizar: o recebedor do milagre promoveu o cativeiro do seu povo. Ironia teísta?
O Novo Testamento relata milagres nos evangelhos. Porém, Atos, as epístolas e Apocalipse concentram-se no dispensar de Deus em Cristo por meio do Espirito à sua Igreja. E usam as figuras do Antigo Testamento como tipos.
É isto que não apenas o presunçoso Saramago desconhecia. A Bíblia é repleta de princípios espirituais. Caim, que é tema de livro do escritor ateísta, rejeitou seguir o relato de seus pais e ofertou sua presunção ao Criador.
O rei Ezequias foi presunçoso, pois a humanidade aprecia ostentar-se e exercer poder (mesmo que transitório). São assim os ateístas e todos os que se valem da dignidade humana em supor serem bons e não precisarem de Deus.
Para esse escritor e, para muitos outros intelectuais, a Bíblia e o seu Deus são uma idiotice. Saramago declara sua interpretação da teologia prática católica. Porém, ele e a frase citada compõem apenas prepotência.
A compreensão do Antigo Testamento não repousa na tradução literal dos fatos. Por ser um livro espiritual, a Bíblia exige que o leitor evite a presunção, essa é a atitude que a enganosa dignidade humana perpetua.
A humanidade sempre se corrompe e a história comprova o que ela fez e faz. Não apenas grandes e ricas nações são hipócritas; os grandes humanistas e intelectuais são pedantes e arrogantes; são a própria antítese do que fazem.
A insensatez foi determinante no Rei Ezequias. Considerem que Saramago tenha lido Isaias 38 e 39 e ironizado o acréscimo dos quinze anos de sobrevida ao rei, e o que lhe disse Isaias após a visita dos embaixadores da Babilônia.
Ora, Ezequias implorou cura ao Senhor e, como bradam muitos pregadores: o milagre ocorreu. Entretanto, sem intenção de ofender ou polemizar: o recebedor do milagre promoveu o cativeiro do seu povo. Ironia teísta?
O Novo Testamento relata milagres nos evangelhos. Porém, Atos, as epístolas e Apocalipse concentram-se no dispensar de Deus em Cristo por meio do Espirito à sua Igreja. E usam as figuras do Antigo Testamento como tipos.
É isto que não apenas o presunçoso Saramago desconhecia. A Bíblia é repleta de princípios espirituais. Caim, que é tema de livro do escritor ateísta, rejeitou seguir o relato de seus pais e ofertou sua presunção ao Criador.
O rei Ezequias foi presunçoso, pois a humanidade aprecia ostentar-se e exercer poder (mesmo que transitório). São assim os ateístas e todos os que se valem da dignidade humana em supor serem bons e não precisarem de Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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