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Palavra do leitor

Cadê o Amarildo?

“Sou eu, porventura, guardador do meu irmão?” (Gn 4. 9) disse Caim a Deus que lhe havia perguntado por Abel, seu irmão que ele acabara de matar, e buscava refúgio, como se fosse possível esconder de Deus!

O Salmo de Davi é claríssimo ao dizer que essa façanha [esconder de Deus] não é possível a ninguém. Ele nos fez, Ele nos sonda, Ele nos conhece desde a nossa menor célula:

“Senhor, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar, de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por adiante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Sl 139 1-12).

Iniciou-se no Éden a velha estratégia de se praticar um homicídio e ocultar o corpo; e o Direito diz que “sem cadáver não há crime” [Cod.Proc.Penal art. 413].

* Cadê a Dana de Teffê? – Na década de 60, um famoso advogado, Leopoldo Heitor, teria assassinado uma senhora da “High Society”, e até hoje ainda se pergunta: “onde estão os ossos de Dana de Teffê?”

* Cadê a Eliza Samúdio? – Já não faz tanto tempo desapareceu a “namorada” do ex-goleiro Bruno, e a ocultação do cadáver ainda não tem uma versão crível. Dizem os envolvidos: “viajou para tal lugar”; “foi fatiada e dada aos cães”; e, até, no início, houve o célebre “não sei”, “não fui eu”, etc.

* Cadê a Mércia Nakashima? Na mesma época, desapareceu a advogada Mércia e seu noivo, advogado, tornou-se o principal suspeito; ele nega o crime, e a ocultação do cadáver militava em seu favor, não teria havido o homicídio.

Até que um dia, alguém testemunhou terem-na visto próxima a uma represa, e as buscas lograram êxito, ela e o seu veículo estavam no fundo da represa.

* Cadê o Tim Lopes? É praxe, nas comunidades no RJ, traficantes deterem seus desafetos, “julgarem-nos”, condená-los e executarem-nos em lugares ermos, no que chamam de “micro-onda”, vários pneus superpostos, onde colocam a vítima e ateiam fogo.

Foi assim com esse jornalista, que preparava um documentário, sobre drogas, para a TV; desapareceu! Na verdade, foi “justiçado” pela liderança do tráfico do morro!

* Cadê o Amarildo? grita, hoje, uma comunidade, no RJ, por um morador, ajudante de pedreiro, honesto e trabalhador que, ao chegar do serviço, foi detido por policiais, em busca de um traficante; levado à presença do Delegado, foi liberado, pois a Autoridade disse não ser ele.

Saiu com policiais e ninguém mais o viu. Supõe-se que foi executado, ainda mais que sempre dissera “não se bate na cara de trabalhador honesto”, e que “reagiria se um dia fosse ele a vítima”.

Já disse que não sou entusiasta dos que dizem “bandido bom é bandido morto!”; citei, inclusive, alguns casos de ex-chefes do tráfico que se regeneraram, viraram “crentes” [cristãos] e abandonaram o crime, tornando-se pastores.

Todo ser humano, por mais inumano que tenha se tornado, é recuperável, é regenerável, basta investir nele, levando-o a ter o Senhor Jesus no coração como seu único e suficiente Senhor e Salvador.

E como disse um deles, Gregório: “sou ex-viciado, ex-traficante, ex-assaltante”,`ex´ que tudo se fez novo” (II Co 5. 17); as coisas velhas já passaram e deixadas para trás.

O poeta Ferreira Gullar disse em relação ao crime e ao uso de drogas: “Qual a saída, então? No meu modo de ver, a saída é uma campanha educativa, em larga escala, em âmbito nacional e internacional, para mostrar às crianças e aos adolescentes que as drogas só destroem as pessoas (...). E a maneira de fazer isso é esclarecer os jovens do desastre que elas significam. O resultado maior não será junto aos viciados crônicos, que tampouco devem ser abandonados à sua má sorte. Virá certamente do esclarecimento dos mais jovens, dos que ainda não foram cooptados pelo vício. A eles deve ser mostrado que as drogas destroem inevitavelmente os que a ela se entregam” (FSP. 04.08.13 E12 – Uma questão de bom senso).

Concordo acrescentando ao ensino, desde cedo, a essas crianças, não só o caminho longe dos maus costumes e das drogas, mas o caminho da fé, do cristianismo: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e mesmo depois de velha não se desviará dele” (Pv 22. 6), e por certo, em alguns anos, essa chaga será banida da sociedade.

Só o Senhor Jesus tem [é] a resposta para os anseios da população refém dos vícios (Jo 14. 6).

Simples assim.
São Paulo - SP
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