Palavra do leitor
- 07 de janeiro de 2013
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Cachaça filantrópica
Como soi acontecer em todo verão, as águas já estão fazendo vítimas, e para não sair do “script”, os desabamentos deram a largada no Estado do Rio de Janeiro, no município de Xerém.
Também, o que vai virando tradição, é que os sinistros sempre se repetem em locais que já foram vítimas nos anos anteriores; houve, à época, comoção nacional, governos e ONG’s teriam enviado recursos, e os pontos de riscos, encostas dos morros e propriedades próximas de margens de rios e córregos, não viram as obras acontecerem, no sentido de minimizar as tragédias em anos seguintes.
O ponto forte, neste novo ano, foi que um profissional do ramo artístico, o sambista Zeca Pagodinho, deixou tudo de lado, principalmente a cerveja, da qual é garoto propaganda, e arrecadou cestas básicas, roupas, e, ainda, hospedou, em sua residência de campo, uma das famílias de flagelados.
Um menino, em uma das redes sociais, registrou “Quem diria que seria o cachaceiro (sic) quem nos lembraria da solidariedade?”
Nem sabemos se o Zeca bebe cachaça ou só cerveja, ou não bebe nenhuma; quando ele iniciou a sua trajetória em comerciais de cerveja, dizia-se que ele não bebia mais, mas o fato é que, incoerentemente, aderiu a tão maléfica campanha.
Não temos a intenção de julgá-lo pelo que faça ou deixe de fazer, na sua vida privada. O que conta, agora, é a atitude, digna de aplausos, em mobilizar recursos para socorrer o próximo, e colocou a sua moto quadriciclo na água barrenta para acudir os que se encontravam ilhados, nas enchentes, em pontos de maiores riscos.
Chegou ele a criticar com veemência as atitudes dos governantes que nunca se mobiizam antecipadamente para prevenir os riscos.
O menino, na rede social, foi direto ao ponto: alguém de onde menos se esperava uma mobilização em favor do próximo, praticou atitudes de solidariedade; sendo ele uma pessoa de grande projeção nacional, por certo conseguirá que outros segmentos da sociedade se organizem e levem um consolo efetivo para esse povo que sofre anualmente com as tragédias da natureza.
Além da solidariedade consegue-se enxergar, nesse episódio, o caminho da hospitalidade. Como tem sido difícil, para nós, nesses dias conturbados, em que ninguém confia em mais ninguém, receber em casa pessoas desconhecidas.
Mas a Palavra de Deus aponta para o contrário disso, dessa desconfiança, hoje costumeira, ao dizer “Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13. 2).
Que essa atitude de solidariedade, bem como de hospitalidade, alcance nossos corações, em atitudes de amor ao próximo, independente de termos ou não a convicção de que os recursos angariados e doados chegaram ou não às mãos dos verdadeiros necessitados.
Quando há o desvio de fundos não seremos nós, os doadores, os que teremos de prestar contas ao Senhor nosso Deus, mas aqueles que não foram mordomos fiéis na administração e distribuição dos frutos das campanhas de socorro aos que tudo perderam nas chuvas e enchentes destruidoras.
O Senhor Jesus nos alerta “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2. 10b).
Escrever sobre ações sociais/filantrópicas é fácil, o difícil mesmo é amar o próximo, e até distribuir os bens com os necessitados também o é, mas se não houver amor, nada disso se aproveitará” (I Co 13. 3).
Diz-nos, ainda, a Palavra de Deus: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo 4. 20).
Também, o que vai virando tradição, é que os sinistros sempre se repetem em locais que já foram vítimas nos anos anteriores; houve, à época, comoção nacional, governos e ONG’s teriam enviado recursos, e os pontos de riscos, encostas dos morros e propriedades próximas de margens de rios e córregos, não viram as obras acontecerem, no sentido de minimizar as tragédias em anos seguintes.
O ponto forte, neste novo ano, foi que um profissional do ramo artístico, o sambista Zeca Pagodinho, deixou tudo de lado, principalmente a cerveja, da qual é garoto propaganda, e arrecadou cestas básicas, roupas, e, ainda, hospedou, em sua residência de campo, uma das famílias de flagelados.
Um menino, em uma das redes sociais, registrou “Quem diria que seria o cachaceiro (sic) quem nos lembraria da solidariedade?”
Nem sabemos se o Zeca bebe cachaça ou só cerveja, ou não bebe nenhuma; quando ele iniciou a sua trajetória em comerciais de cerveja, dizia-se que ele não bebia mais, mas o fato é que, incoerentemente, aderiu a tão maléfica campanha.
Não temos a intenção de julgá-lo pelo que faça ou deixe de fazer, na sua vida privada. O que conta, agora, é a atitude, digna de aplausos, em mobilizar recursos para socorrer o próximo, e colocou a sua moto quadriciclo na água barrenta para acudir os que se encontravam ilhados, nas enchentes, em pontos de maiores riscos.
Chegou ele a criticar com veemência as atitudes dos governantes que nunca se mobiizam antecipadamente para prevenir os riscos.
O menino, na rede social, foi direto ao ponto: alguém de onde menos se esperava uma mobilização em favor do próximo, praticou atitudes de solidariedade; sendo ele uma pessoa de grande projeção nacional, por certo conseguirá que outros segmentos da sociedade se organizem e levem um consolo efetivo para esse povo que sofre anualmente com as tragédias da natureza.
Além da solidariedade consegue-se enxergar, nesse episódio, o caminho da hospitalidade. Como tem sido difícil, para nós, nesses dias conturbados, em que ninguém confia em mais ninguém, receber em casa pessoas desconhecidas.
Mas a Palavra de Deus aponta para o contrário disso, dessa desconfiança, hoje costumeira, ao dizer “Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13. 2).
Que essa atitude de solidariedade, bem como de hospitalidade, alcance nossos corações, em atitudes de amor ao próximo, independente de termos ou não a convicção de que os recursos angariados e doados chegaram ou não às mãos dos verdadeiros necessitados.
Quando há o desvio de fundos não seremos nós, os doadores, os que teremos de prestar contas ao Senhor nosso Deus, mas aqueles que não foram mordomos fiéis na administração e distribuição dos frutos das campanhas de socorro aos que tudo perderam nas chuvas e enchentes destruidoras.
O Senhor Jesus nos alerta “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2. 10b).
Escrever sobre ações sociais/filantrópicas é fácil, o difícil mesmo é amar o próximo, e até distribuir os bens com os necessitados também o é, mas se não houver amor, nada disso se aproveitará” (I Co 13. 3).
Diz-nos, ainda, a Palavra de Deus: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo 4. 20).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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