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Palavra do leitor

Burro velho...

O que alguém estaria querendo dizer com o ditado "Burro velho não perde a mania"? Ou "Cachorro velho não aprende truque novo"? Se a maneira como pensamos determina o modo como vivemos, quais seriam os valores por trás de ditados populares como estes? Trata-se da mesma crença que produziu também o ditado "pau que nasce torto nunca se endireita (morre torto)". Em outras palavras: não adianta nem tentar, nasceu assim vai morrer assim; se não aprendeu quando era jovem, agora não aprende mais; pessoas que passaram dos quarenta anos de idade não precisam mais tentar estudar, nem para trabalhar servem mais...

Você costuma utilizar esse tipo de ditado no dia-a-dia? Já parou para pensar qual é o tipo de sociedade que crenças assim acabam gerando? Tudo aquilo que nós fazemos, os valores e princípios que regem a nossa vida, começam a se formar em nossa mente. São fruto daquilo em que nós acreditamos. Vivemos numa época onde tudo é relativo e a verdade é aquela em que você optou por acreditar. Esse espírito acaba gerando confusões e distorções incríveis. Uma sociedade injusta e aquém daquilo que poderia ser resulta das mentiras que aceitamos como verdade. Assim como existem ditados populares que transmitem sabedoria e verdade, existem também aqueles que transmitem mentiras e ignorância. Vai depender daquilo em que a pessoa acredita. Você concorda mesmo que um ser humano não pode mais mudar depois que passa de certa idade? Pare um pouco e reflita sobre as crenças por trás dos ditados acima. Que tipo de comportamentos essa maneira de ver o mundo acaba gerando? Você acredita mesmo nisso?

É certo que uma pessoa vai encontrando maiores dificuldades e limitações a medida que vai envelhecendo. Mas, isso significa que devemos desistir delas? Significa que vão tornando-se inúteis para a sociedade? Será que eu também estou me aproximando da idade em que vou estacionar? Recuso-me a acreditar nisso. O potencial humano é algo simplesmente fantástico. Poder de superação, criatividade, capacidade para se adaptar... A aposentadoria jamais deveria ser algo reconhecido como entrar na inatividade. Ninguém sobrevive muito tempo sem fazer nada. Quem de nós não conheceu alguém ou ouviu notícia de pessoas que passaram dos setenta, oitenta anos de idade e concluíram uma faculdade ou recém começaram a estudar? São pessoas que não aceitam as mentiras impregnadas na cultura dominante. O ser humano é livre para acreditar naquilo que desejar. E, dependendo da sua crença, vai ser mais ou menos feliz, vai desenvolver culturas mais ou menos evoluídas, vai produzir mais ou menos qualidade de vida... Eu jamais vou querer subestimar um ‘burro velho’!
Curitiba - PR
Textos publicados: 38 [ver]

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