Palavra do leitor
- 20 de agosto de 2008
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Brigas e brigas (hoje sem qualquer sentido)
Sem exagero, seria possível comparar a vida a uma grande estrada de mão única, que se divide em muitas outras menores -- conduzindo a um destino único e fatal.
Certamente, embora comecemos a nossa existência partilhando sonhos e lutas com um número definido de pessoas, ao longo do tempo cada uma delas escolhe a bifurcação que melhor lhes oferece oportunidades. E assim nos distanciamos de muitos queridos.
Imagine, por exemplo, aquele garoto magrelo que se assentava ao seu lado na sala de aula, e que era seu melhor amigo. Ou da menina loura, de olhos azuis que todos achavam admirável.
Hoje você é talvez um médico na cidade de São Paulo, enquanto que o seu colega mudou-se para África onde comercializa café. E a loura, casada com 5 filhos, mora no Nordeste, onde tem uma pousada.
O mundo é o mesmo, mas a vida colocou cada um em um ponto diferente do seu território.
Tudo isso seria algo simples - sem maiores implicações - não fora o fato de a distância crescer – a cada instante, levando-nos a imaginar: Ah! Se eu pudesse voltar a ter, sentir e partilhar momentos com alguém que ficou no passado.
Talvez, esse relance de imaginação seja mais importante do que parece a princípio.
Se viéssemos a contatar amigos, parentes, antigos vizinhos e pessoas queridas, estaríamos restaurando não somente amizades, mas partes de nossa vida, onde certamente havia mais juventude, mais liberdade, mais beleza, mais esperança.
E por que não considerar o lado oposto dessas sensações? Falo daqueles que não estão fisicamente tão longe, mas dos quais nos afastamos por desavenças e desentendimentos válidos naquele instante, mas sem qualquer sentido nos dias de hoje.
Entendendo isso, deveríamos apagar qualquer rancor que ainda persiste em nós, buscando reencontrar aqueles que, de uma forma ou de outra, são responsáveis por aquilo que hoje somos.
Coisas materiais são necessárias. E devemos, sim, buscá-las. Mas que tal lembrar as palavras do Apóstolo Paulo, ao final de uma grande apologia sobre o amor, declarando: “Na eternidade irão restar somente a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o Amor” (I Co 13:13).
www.pastorelcio.com
Certamente, embora comecemos a nossa existência partilhando sonhos e lutas com um número definido de pessoas, ao longo do tempo cada uma delas escolhe a bifurcação que melhor lhes oferece oportunidades. E assim nos distanciamos de muitos queridos.
Imagine, por exemplo, aquele garoto magrelo que se assentava ao seu lado na sala de aula, e que era seu melhor amigo. Ou da menina loura, de olhos azuis que todos achavam admirável.
Hoje você é talvez um médico na cidade de São Paulo, enquanto que o seu colega mudou-se para África onde comercializa café. E a loura, casada com 5 filhos, mora no Nordeste, onde tem uma pousada.
O mundo é o mesmo, mas a vida colocou cada um em um ponto diferente do seu território.
Tudo isso seria algo simples - sem maiores implicações - não fora o fato de a distância crescer – a cada instante, levando-nos a imaginar: Ah! Se eu pudesse voltar a ter, sentir e partilhar momentos com alguém que ficou no passado.
Talvez, esse relance de imaginação seja mais importante do que parece a princípio.
Se viéssemos a contatar amigos, parentes, antigos vizinhos e pessoas queridas, estaríamos restaurando não somente amizades, mas partes de nossa vida, onde certamente havia mais juventude, mais liberdade, mais beleza, mais esperança.
E por que não considerar o lado oposto dessas sensações? Falo daqueles que não estão fisicamente tão longe, mas dos quais nos afastamos por desavenças e desentendimentos válidos naquele instante, mas sem qualquer sentido nos dias de hoje.
Entendendo isso, deveríamos apagar qualquer rancor que ainda persiste em nós, buscando reencontrar aqueles que, de uma forma ou de outra, são responsáveis por aquilo que hoje somos.
Coisas materiais são necessárias. E devemos, sim, buscá-las. Mas que tal lembrar as palavras do Apóstolo Paulo, ao final de uma grande apologia sobre o amor, declarando: “Na eternidade irão restar somente a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o Amor” (I Co 13:13).
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