Palavra do leitor
- 12 de dezembro de 2016
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Brasil olha pra cima
Ficar fora do Brasil por cinco anos e reencotrá-lo é algo muito especial, fato merecedor de um meditar menos apressado.
Reencontrei cidades, lugares, iguarias, costumes, pessoas, amigos, familiares, enfim, o Brasil.
As pessoas me perguntam com frequência se sinto saudades do Brasil. Sinto saudades de um Brasil, que já não existe, e jamais existirá novamente. O Brasil evoluiu.
Até mesmo a sociedade brasileira evoluiu. Senti uma ponta de orgulho pela geração, que é a minha, que agora comanda as ruas, repartições e negócios do Brasil. Vi um Brasil mais civilizado (longe de ser um modelo mundial como Suíça ou Noruega), que deu alguns largos passos adiante.
Falta ainda ao Brasil - e isso é lamentável, mas não desesperador – um pacto que acomode os divergentes valores, costumes e manias de seu caldeirão cultural. Como cristão convicto só vejo isso possível através do Caminho proposto no Evangelho de Cristo Jesus.
Por isso vi o Brasil com olhos de esperança. É bonito ver de perto a alma piedosa do povo cristão brasileiro. É algo diferente, é algo singular.
Nem sempre o que está por trás é a força da grana. Existe a força da criatividade, do sonho, dos braços e da fé para também erguer coisas belas.
Coisas feias? Existem ainda… vi. Reencontrei a desigualdade social, a miséria, e tudo mais que sabemos. Diminuiu? Parece que sim, mas sabemos, não o suficiente. Não o suficiente para que as pessoas possam respirar e viver em paz, como nos padrões europeus.
A praia, o churrasco, as festas, os abraços, talvez sejam um tipo de analgésico que nos mantém prontos para o dia seguinte, mas inaptos para um hoje mais arrojado, digno de tudo que o Brasil em sua grandeza mereceria. Em uma palavra: o Brasil, unanimemente, está mais para cigarra do que para formiga.
Então concluo me perguntando. Será que o Brasil deixará de ser Brasil, se for um país mais sério? Se abrir mão do jeitinho? Se for mais trabalhador (e olhe que há muitíssimos brasileiros que trabalham duro)? Se for menos avacalhado?
Espero que sim. Um Brasil assim também não irei jamais reencontrar, pois nunca conheci, ele ainda terá que ser inventado e reinventado. Uma tarefa que só caberá às futuras gerações. Talvez eu ainda viva para ver e testificar que um Brasil assim é ainda melhor.
Reencontrei cidades, lugares, iguarias, costumes, pessoas, amigos, familiares, enfim, o Brasil.
As pessoas me perguntam com frequência se sinto saudades do Brasil. Sinto saudades de um Brasil, que já não existe, e jamais existirá novamente. O Brasil evoluiu.
Até mesmo a sociedade brasileira evoluiu. Senti uma ponta de orgulho pela geração, que é a minha, que agora comanda as ruas, repartições e negócios do Brasil. Vi um Brasil mais civilizado (longe de ser um modelo mundial como Suíça ou Noruega), que deu alguns largos passos adiante.
Falta ainda ao Brasil - e isso é lamentável, mas não desesperador – um pacto que acomode os divergentes valores, costumes e manias de seu caldeirão cultural. Como cristão convicto só vejo isso possível através do Caminho proposto no Evangelho de Cristo Jesus.
Por isso vi o Brasil com olhos de esperança. É bonito ver de perto a alma piedosa do povo cristão brasileiro. É algo diferente, é algo singular.
Nem sempre o que está por trás é a força da grana. Existe a força da criatividade, do sonho, dos braços e da fé para também erguer coisas belas.
Coisas feias? Existem ainda… vi. Reencontrei a desigualdade social, a miséria, e tudo mais que sabemos. Diminuiu? Parece que sim, mas sabemos, não o suficiente. Não o suficiente para que as pessoas possam respirar e viver em paz, como nos padrões europeus.
A praia, o churrasco, as festas, os abraços, talvez sejam um tipo de analgésico que nos mantém prontos para o dia seguinte, mas inaptos para um hoje mais arrojado, digno de tudo que o Brasil em sua grandeza mereceria. Em uma palavra: o Brasil, unanimemente, está mais para cigarra do que para formiga.
Então concluo me perguntando. Será que o Brasil deixará de ser Brasil, se for um país mais sério? Se abrir mão do jeitinho? Se for mais trabalhador (e olhe que há muitíssimos brasileiros que trabalham duro)? Se for menos avacalhado?
Espero que sim. Um Brasil assim também não irei jamais reencontrar, pois nunca conheci, ele ainda terá que ser inventado e reinventado. Uma tarefa que só caberá às futuras gerações. Talvez eu ainda viva para ver e testificar que um Brasil assim é ainda melhor.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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