Bordéis fechados!

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“Os dados relativos à religião divulgados pelo IBGE no relatório do Censo 2010 continuam sob debate na sociedade brasileira. O crescimento marcante dos evangélicos, superior a 60%, foi tema de um artigo da escritora e pesquisadora e antropóloga, Yvonne Maggie em sua coluna no G1, da Globo. Ela é professora titular do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ”. Leia tudo: http://g1.globo.com/platb/yvonnemaggie/2012/07/20/o-brasil-nao-e-mais-um-pais-apenas-catolico/

Não estamos destacando este assunto para dar importância ao crescimento numérico de uma (s) denominação (ões) cristã (s) em detrimento de outra (s); isto não tem nenhum significado diante de Deus.

O verdadeiro significado para Deus [e deve ser para nós também] é a conversão das pessoas, uma só que seja, ao Senhor Jesus. “Há maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15 7).

Ouvimos, recentemente, uma mensagem [Fetiche - do Pr. Ed Renê Kivitz], que dizia que "fetiches, religiões, objetos" não têm poder [não salvam] com o que concordamos plenamente.
Ouça: http://www.youtube.com/watch?v=Pq2bXoe992U&feature=player_embedded

Quem salva é apenas o Senhor Jesus e foi Ele mesmo quem disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14 6).

A estatística é válida para realçar, como sempre comentamos, que a pessoa alcançada pelo Senhor Jesus, independente da "placa" de sua igreja, melhora de vida, prospera [não nos referimos a grandes riquezas], passa a trabalhar, a estudar, a vestir-se melhor, a cuidar do visual, enfim procura meios de melhor assumir e testemunhar a sua mudança de vida.

Conhecemos caso concreto, em um bairro inteiro de pessoas marginalizadas [sul da cidade de SP], que, ao se instalar ali uma igreja, de denominação cristã, a maioria abandonou as portas dos botequins e/ou dos bordéis e passou a cultivar os valores éticos, morais, espirituais, mudando a feição do bairro, e delas próprias, conforme testemunho de um cabelereiro que era da região.

Inúmeros outros casos presenciamos, via de regra nas igrejas [Comunidades Eclesiais de Base, por exemplo], de pessoas que saíram do álcool, da droga, da prostituição, do crime e se tornaram pessoas convertidas ao Senhor Jesus e passaram a levar Deus a sério, o que as motivou a pensar e agir no sentido de galgarem degraus superiores na vida secular. Isso não é nenhum fenômeno econômico!

Não estamos fazendo apologia de mudanças de denominações, de a para b, de c para d, de e para f, nem de a, b, c, d, e, f para “n”. Isso não resolve nada! Religiões [religiosidade], denominações, por humanas que são, não têm poder, não salvam.

Temos que pregar tão somente o Senhor Jesus, e este crucificado e ressuscitado (I Co 1 23). Não há salvação em nenhum outro nome abaixo do céu (At 4 12); e a aceitação do Senhor Jesus, no coração, como Salvador e Senhor faz das pessoas novas criaturas, eis que tudo se faz novo (II Co 5 17), as coisas velhas, os antigos valores [ou falta deles] ficam no passado.

Não estamos fazendo apologia do fechamento de botecos, de bordéis, de casas de jogos; isso vai acontecer normalmente, quando todos os corações humanos, ou a quase totalidade deles, se tornarem habitação do Santo Espírito de Cristo.

Quando Ele estiver governando sobre as nações, a partir de Jerusalém, “todo joelho se dobrará” diante do Senhor “e toda língua dará louvores a Ele” (Rm 14 12).

Haverá Paz, a Paz verdadeira, haverá amor, haverá segurança, haverá perfeição, haverá santidade, pois Deus é Perfeito, é Santo, e quer que sejamos santos e perfeitos como Ele é (Mt 5 48 e I Pe 1 16).

As portas do mal já não estarão mais abertas, as portas dos vícios, das banalidades, dos costumes e comportamentos frívolos serão arrombadas pela Paz, pelo Amor, pela Verdade, que só o Senhor Jesus é e nos dá.

As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor Jesus (Mt 16 18), as pessoas que estiverem a caminho delas serão alcançadas, e serão novas criaturas, filhas de Deus (Jo 1 12), abençoadas, ungidas pelo Santo Espírito do Senhor Jesus.

A humanidade, hoje, acha isso “sonho”, “utopia”, “delírio”, “loucura”, mas a “loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (I Co 1 25).

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos” (I Co 1 18-19). “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (I Co 1. 21).

“Se ao chegar lá, não houver céu; podendo começar tudo de novo: com ou sem céu, serei um cristão por convicção e escolha...” (Dr. Stanley Jones).

É isso o que Deus quer de nós: fé, obediência, santidade e perfeição.

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Opinião do leitor