Palavra do leitor
- 12 de agosto de 2012
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Bonhoeffer: Nietzsche ou Kant?
A descoberta não é minha, nem é meu pensamento, mas que concordo. “Não há nada novo de baixo do sol”.
Com o presente artigo inicio algumas considerações em relação a alguns aspectos do pensamento Kantiano.
Todos nós pensamos com as ferramentas daqueles que foram e estão acima de nós. Nascem então, as escolas de pensamento que, na minha concepção, compõe-se daqueles que acordam sobre um ponto de vista firmado por um tipo de abordagem específica, que, mesmo em pressupostos, possuem premissas válidas. Eu pertenço a esta escola.
Pertenço, no sentido informal, do direito de concordar ou não, de poder adotar um ponto de vista que se alinhe ao pensamento tendo, contudo, a mesma orientação. Pertenço, não no sentido de filiação partidária, de compor a mesa. Ciente disso, exerço o direito de escrever sobre o assunto que desejo abordar, em epígrafe, adotando, ou tentar pelo menos, o gênero textual como ensaio acadêmico-livre. Qual o porquê disso?
Escrevo aqui como um comum, não possuo fontes nos originais, o que consigo é garimpado por aqui mesmo, se isso me fornece base para um pensamento, ou para o aprimoramento do que deduzo, arrisco. Mas sempre na busca de estar sempre próximo à sombra de grandes pensadores. Nesse sentido posso esbarrar em uma ou outra forma de ensaio; falta-me esse domínio. Dito isto, vamos lá.
Inicio construindo um caminho que relacionará Bonhoeffer a Kant ao invés de Nietzsche
Quando uso a expressão: “místico” para definir Bonhoeffer não estou surtando e nem falando com pretensão de ser comparado ou sei lá o que pensem de mim. Na verdade que importância tem isso? Como já disse anteriormente, sou um homem comum. No texto: Creio n’Ele porque preciso ou preciso porque Ele existe? Bráulia Ribeiro. Citei do grande teólogo Karl Barth que diz: “Que homem aberto e rico, mas ao mesmo tempo profundo e perturbado temos diante de nós”. Essa descrição foi feita em um simpósio sobre Bonhoeffer: World Come of Age.
Se Bonhoeffer era considerado de difícil compreensão, Kant era tão complexo quanto, e existe sim uma conexão entre o teólogo alemão e o pensador, que pode nos servir de argumentação, inclusive questionando sobre seu enquadramento na plêiade dos teólogos da morte de Deus e se pertence mesmo ao grupo do novo radicalismo, mas nos atentaremos somente para a relação supracitada. Com isso estaremos introduzindo algumas considerações sobre alguns aspectos do pensamento de Kant. Minha estratégia é a comparação analítica.
Há uma linha de pensadores que defendem que alguns, se não todos, bebem em Nietzsche e Bonhoeffer faz parte deste bojo. Eu, com a “vassoura e o chamex na mão”, sou daqueles que apostam que não.
Há, ainda que veladamente, uma tendência de imprimir à teologia o pensamento filosófico subordinando-a a tal pensamento; acredito que isso acontece no caso destes dois últimos. Para mim, isso não procede. A Filosofia é serva da Teologia.
No próximo texto, tentarei expor o porquê faço coro com os que discordam disso e tentarei uma relação do Jovem Pastor com o grande filósofo Immanuel Kant. Antes lembrem-se não há nada novo de baixo do sol
Nessa tarefa é indispensável que saibamos dintinguir os pensadores em Teólogos e Filosófos e quando um está bebendo no pensamento do outro para que não façamos confusão como no caso do Deísmo Aberto e sua releitura da fé cristã quando se utiliza do pensamento do processo, que, se é Filosofia, não é bíblica, onde usei Schleiermacher que se vale de uma abordagem psicológica em sua construção. De fato, ele não tem nada a ver, mas o usei para o comparativo em demonstrar o risco que há qundo partimos de premissas filosóficas. Essa é a minha preocupação, e quem tem dificuldade de distinguir um pensamento de outro, de fato, terá dificuldade de entender a estratégia.
Não é uma análise sintética e sim analítica; preciso dessa liberdade para a devida abordagem na construção do entendimento.
Com o presente artigo inicio algumas considerações em relação a alguns aspectos do pensamento Kantiano.
Todos nós pensamos com as ferramentas daqueles que foram e estão acima de nós. Nascem então, as escolas de pensamento que, na minha concepção, compõe-se daqueles que acordam sobre um ponto de vista firmado por um tipo de abordagem específica, que, mesmo em pressupostos, possuem premissas válidas. Eu pertenço a esta escola.
Pertenço, no sentido informal, do direito de concordar ou não, de poder adotar um ponto de vista que se alinhe ao pensamento tendo, contudo, a mesma orientação. Pertenço, não no sentido de filiação partidária, de compor a mesa. Ciente disso, exerço o direito de escrever sobre o assunto que desejo abordar, em epígrafe, adotando, ou tentar pelo menos, o gênero textual como ensaio acadêmico-livre. Qual o porquê disso?
Escrevo aqui como um comum, não possuo fontes nos originais, o que consigo é garimpado por aqui mesmo, se isso me fornece base para um pensamento, ou para o aprimoramento do que deduzo, arrisco. Mas sempre na busca de estar sempre próximo à sombra de grandes pensadores. Nesse sentido posso esbarrar em uma ou outra forma de ensaio; falta-me esse domínio. Dito isto, vamos lá.
Inicio construindo um caminho que relacionará Bonhoeffer a Kant ao invés de Nietzsche
Quando uso a expressão: “místico” para definir Bonhoeffer não estou surtando e nem falando com pretensão de ser comparado ou sei lá o que pensem de mim. Na verdade que importância tem isso? Como já disse anteriormente, sou um homem comum. No texto: Creio n’Ele porque preciso ou preciso porque Ele existe? Bráulia Ribeiro. Citei do grande teólogo Karl Barth que diz: “Que homem aberto e rico, mas ao mesmo tempo profundo e perturbado temos diante de nós”. Essa descrição foi feita em um simpósio sobre Bonhoeffer: World Come of Age.
Se Bonhoeffer era considerado de difícil compreensão, Kant era tão complexo quanto, e existe sim uma conexão entre o teólogo alemão e o pensador, que pode nos servir de argumentação, inclusive questionando sobre seu enquadramento na plêiade dos teólogos da morte de Deus e se pertence mesmo ao grupo do novo radicalismo, mas nos atentaremos somente para a relação supracitada. Com isso estaremos introduzindo algumas considerações sobre alguns aspectos do pensamento de Kant. Minha estratégia é a comparação analítica.
Há uma linha de pensadores que defendem que alguns, se não todos, bebem em Nietzsche e Bonhoeffer faz parte deste bojo. Eu, com a “vassoura e o chamex na mão”, sou daqueles que apostam que não.
Há, ainda que veladamente, uma tendência de imprimir à teologia o pensamento filosófico subordinando-a a tal pensamento; acredito que isso acontece no caso destes dois últimos. Para mim, isso não procede. A Filosofia é serva da Teologia.
No próximo texto, tentarei expor o porquê faço coro com os que discordam disso e tentarei uma relação do Jovem Pastor com o grande filósofo Immanuel Kant. Antes lembrem-se não há nada novo de baixo do sol
Nessa tarefa é indispensável que saibamos dintinguir os pensadores em Teólogos e Filosófos e quando um está bebendo no pensamento do outro para que não façamos confusão como no caso do Deísmo Aberto e sua releitura da fé cristã quando se utiliza do pensamento do processo, que, se é Filosofia, não é bíblica, onde usei Schleiermacher que se vale de uma abordagem psicológica em sua construção. De fato, ele não tem nada a ver, mas o usei para o comparativo em demonstrar o risco que há qundo partimos de premissas filosóficas. Essa é a minha preocupação, e quem tem dificuldade de distinguir um pensamento de outro, de fato, terá dificuldade de entender a estratégia.
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