Palavra do leitor
- 20 de junho de 2021
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Bitolado
"... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" 2 Co 4.4.
Dia desses entre amigos, devido à divergência de ideias concernentes aos desmandos e injustiças da tirania que serve-se mecanismos sistêmicos para esconder a cara, o oponente desafinado foi tachado de "bitolado".
Na origem, o termo vem de "bitola", medida padrão usada para fixar trilhos ferroviários, os quais seguem paralelos que obedecem uma distância exata [bitola] ou medida, que se mantém em toda a ferrovia.
Bitolado, no conceito pejorativo indica "mente fechada presa à uma maneira de pensar, que não se abre para [novas] ideias". Portanto, este perfil é tachado de "doido, obcecado, paranoico" e outros impropérios.
Tendo em vista o fundamento etimológico em sua essência, com isenção de influência tendenciosa é oportuno que a mente, "bitolada" seja analisada de forma neutra pela etimologia, e também pela lente do espírito.
Não é tarefa fácil entender a complexidade pertinente às "bitolas" entre a que anda nos trilhos e a que em nome da liberdade; descarrilou-se. Para que se possa chegar à raiz da questão é necessário retroceder ao princípio, onde tudo começou; quando a loco-motiva saiu dos trilhos.
Para isso, é necessário colocar "bitolados" e sem bitola fora da discussão; visto que não se entendem. Afinal, esta dificuldade não está nos olhos mas, na perspectiva da lente que condiciona visão, e leitura.
Platão supõe que: dentro de uma caverna, existem humanos, desde a infância algemados, com pernas e pescoços acorrentados. Eles podem apenas permanecer no mesmo lugar olhando para frente, incapazes de virar a cabeça.
Para iluminar o soturno buraco, existe à distância uma fogueira, cuja luz projeta imagens na parede à frente através das sombras que representam pessoas, plantas, objetos e animais demonstrando cenas do cotidiano. Assim, os prisioneiros ficam analisando e julgando o que se depara, através desse teatro de sombras.
Imagine-se que um encadeado fosse capaz de libertar-se, para percorrer o interior da caverna e também o exterior. Pondere-se que ele tome consciência que passou a vida analisando e julgando, unicamente o que lhe foi transmitido através de imagens e sombras!?
Como seria julgado quando tornasse à caverna e revelasse aos outros, as experiências fora daquele antro delatando a ilusão que os aprisionava? Certamente seria ridicularizado pelos que somente acreditariam no que conseguem ver, sob a "bitola" do underground+.
Nesta alegoria, Platão afirma que os humanos, enquanto condicionados pelo que podem ver, seguem realidade distorcida, criada e imposta para "crer" [como] verdade camuflada na cultura, estudos direcionados, notícias tendenciosas, preconceitos ideologias, etc.
Não há dúvidas que aqueles iluminados afirmariam com unanimidade, que divorciado do iluminismo cavernoso, sem sombra de dúvidas estaria o perfil "bitolado". Entretanto, é fato inconteste que ambos seguem determinada luz que serve de padrão, [bitola] ou parâmetro.
Sendo assim, o que se percebe é a incongruência, falta de correspondência entre uma posição e outra. Entretanto, parece pouco sensato, o "peixinho" ornamental criado em cativeiro emitir juízo sobre condição e vida, de outros "peixes" de águas que não conhece tampouco teve contato.
Resta considerar que segundo o livro dos livros, no Éden o ancestral humano enquanto orientado pela "bitola" divina era perfeito, andava na luz, gozava da imagem e semelhança de Deus, de sua comunhão, amizade e imortalidade. Porém, quando o "reitor" da caverna lhes sugeriu sair dos trilhos para gozar da "liberdade", e ser como Deus aceitaram bi-tola, cabresto e antolhos das trevas; aí, incorporaram o erro entrando no "corpo" errado!
Portanto, é conclusivo que não há como fugir da "bitola", pois ao recusar uma, fatalmente aceita-se outra; é tudo questão de escolha! Entretanto, o aspecto insensato incide sobre o bitolado do caminho largo acusar aquele do caminho estreito. Mt 7.13,14.
Por fim é necessário ponderar sobre o fato que o próprio Deus Eterno infinito, só pode ser o que é, caso não saia da "bitola" [santidade] pois, Ele mesmo afirma: "Porque Eu, o Senhor, [não mudo]; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos" Ml 3.6. Bitolado pela mesma verdade afirma o escritor inspirado: "Jesus Cristo é [o mesmo], ontem, hoje, e eternamente" Hb 13.8.
Este se fez semelhante aos humanos e aceitou a cruz "bitolado" pelo amor, para salvar e libertar os que estavam na redoma do pecado, e morte eterna.
Por este prisma é conclusivo que há diferença diametralmente oposta, entre as "bitolas", visto que, uma é padrão para salvação e Vida Eterna, outra desregramento para juízo, condenação e morte eterna. A chave incide sobre liberdade de escolha; ser "bitolado", ou bi tolo! Uma vez na queda, outra rejeitando a salvação.
Dia desses entre amigos, devido à divergência de ideias concernentes aos desmandos e injustiças da tirania que serve-se mecanismos sistêmicos para esconder a cara, o oponente desafinado foi tachado de "bitolado".
Na origem, o termo vem de "bitola", medida padrão usada para fixar trilhos ferroviários, os quais seguem paralelos que obedecem uma distância exata [bitola] ou medida, que se mantém em toda a ferrovia.
Bitolado, no conceito pejorativo indica "mente fechada presa à uma maneira de pensar, que não se abre para [novas] ideias". Portanto, este perfil é tachado de "doido, obcecado, paranoico" e outros impropérios.
Tendo em vista o fundamento etimológico em sua essência, com isenção de influência tendenciosa é oportuno que a mente, "bitolada" seja analisada de forma neutra pela etimologia, e também pela lente do espírito.
Não é tarefa fácil entender a complexidade pertinente às "bitolas" entre a que anda nos trilhos e a que em nome da liberdade; descarrilou-se. Para que se possa chegar à raiz da questão é necessário retroceder ao princípio, onde tudo começou; quando a loco-motiva saiu dos trilhos.
Para isso, é necessário colocar "bitolados" e sem bitola fora da discussão; visto que não se entendem. Afinal, esta dificuldade não está nos olhos mas, na perspectiva da lente que condiciona visão, e leitura.
Platão supõe que: dentro de uma caverna, existem humanos, desde a infância algemados, com pernas e pescoços acorrentados. Eles podem apenas permanecer no mesmo lugar olhando para frente, incapazes de virar a cabeça.
Para iluminar o soturno buraco, existe à distância uma fogueira, cuja luz projeta imagens na parede à frente através das sombras que representam pessoas, plantas, objetos e animais demonstrando cenas do cotidiano. Assim, os prisioneiros ficam analisando e julgando o que se depara, através desse teatro de sombras.
Imagine-se que um encadeado fosse capaz de libertar-se, para percorrer o interior da caverna e também o exterior. Pondere-se que ele tome consciência que passou a vida analisando e julgando, unicamente o que lhe foi transmitido através de imagens e sombras!?
Como seria julgado quando tornasse à caverna e revelasse aos outros, as experiências fora daquele antro delatando a ilusão que os aprisionava? Certamente seria ridicularizado pelos que somente acreditariam no que conseguem ver, sob a "bitola" do underground+.
Nesta alegoria, Platão afirma que os humanos, enquanto condicionados pelo que podem ver, seguem realidade distorcida, criada e imposta para "crer" [como] verdade camuflada na cultura, estudos direcionados, notícias tendenciosas, preconceitos ideologias, etc.
Não há dúvidas que aqueles iluminados afirmariam com unanimidade, que divorciado do iluminismo cavernoso, sem sombra de dúvidas estaria o perfil "bitolado". Entretanto, é fato inconteste que ambos seguem determinada luz que serve de padrão, [bitola] ou parâmetro.
Sendo assim, o que se percebe é a incongruência, falta de correspondência entre uma posição e outra. Entretanto, parece pouco sensato, o "peixinho" ornamental criado em cativeiro emitir juízo sobre condição e vida, de outros "peixes" de águas que não conhece tampouco teve contato.
Resta considerar que segundo o livro dos livros, no Éden o ancestral humano enquanto orientado pela "bitola" divina era perfeito, andava na luz, gozava da imagem e semelhança de Deus, de sua comunhão, amizade e imortalidade. Porém, quando o "reitor" da caverna lhes sugeriu sair dos trilhos para gozar da "liberdade", e ser como Deus aceitaram bi-tola, cabresto e antolhos das trevas; aí, incorporaram o erro entrando no "corpo" errado!
Portanto, é conclusivo que não há como fugir da "bitola", pois ao recusar uma, fatalmente aceita-se outra; é tudo questão de escolha! Entretanto, o aspecto insensato incide sobre o bitolado do caminho largo acusar aquele do caminho estreito. Mt 7.13,14.
Por fim é necessário ponderar sobre o fato que o próprio Deus Eterno infinito, só pode ser o que é, caso não saia da "bitola" [santidade] pois, Ele mesmo afirma: "Porque Eu, o Senhor, [não mudo]; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos" Ml 3.6. Bitolado pela mesma verdade afirma o escritor inspirado: "Jesus Cristo é [o mesmo], ontem, hoje, e eternamente" Hb 13.8.
Este se fez semelhante aos humanos e aceitou a cruz "bitolado" pelo amor, para salvar e libertar os que estavam na redoma do pecado, e morte eterna.
Por este prisma é conclusivo que há diferença diametralmente oposta, entre as "bitolas", visto que, uma é padrão para salvação e Vida Eterna, outra desregramento para juízo, condenação e morte eterna. A chave incide sobre liberdade de escolha; ser "bitolado", ou bi tolo! Uma vez na queda, outra rejeitando a salvação.
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