Palavra do leitor
- 23 de setembro de 2013
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Beijo gay não é ósculo santo!
Há histórias a respeito dessa questão tão inflamadamente discutida nas diversas instâncias: jurídica, política, social, familiar, e até “religiosa”, em que tal incidente tem a possibilidade de ocorrer.
O beijo na face, entre irmãos na fé, independente de ser entre homens, mulheres, ou entre ambos os sexos; e, ainda, com abstração do local em que se encontram [não só na Igreja] é um ato puro denominado ósculo santo.
Deduzo que os discípulos do Senhor Jesus o praticavam, em quaisquer ambientes, eis que Judas o fêz à vista de todos, com o Senhor, no Getsêmani, como um sinal de que aquele era o Mestre.
Vários irmãos na fé, idosos ou jovens, carinhosamente o praticam comigo quando nos cumprimentamos, e não são poucos os que sincera e amorosamente [Amor Ágape] assim o fazem, e como sinal de amor, respeito e admiração.
Já contei, em texto anterior, que uma prima se hospedava em minha casa, ela tem 3 filhas e 1 filho; quando chegou o nosso primogênito, à época com uns 20 anos, cumprimentou a todos, inclusive seus irmãos, com um abraço e um beijo na face [ósculo santo]; ela, muito surpresa, disse: “que lindo, nem minhas filhas fazem isso!”
Até hoje, isso ocorre em minha família; quando nos encontramos, eu e meus irmãos e filhos/sobrinhos [ontem mesmo com meu mano Edmundo, de JF, que nos visitava], e até por e-mail trocamos beijos públicos, embora hoje perigoso face à maldade humana, que já leva para outro lado, podendo pensar sermos homossexuais!
Tenho que dobrar a vigilância em meus atos, carinhos e mensagens, com meus 8 netos e 3 lindas netas [e com os filhos], para que não me acusem e penalizem como se pedófilo [ou gay] fosse eu; em síntese, já não saio mais à rua pegando na mão dos meus descendentes, ou com o braço em torno do ombro deles [só da esposa]; estamos reféns do preconceito, do juízo precipitado, da malignidade da mente humana.
A prática do ósculo santo é muito normal e até nobre entre irmãos na fé, no recinto da igreja [nada o impede fora], mas tem o seu momento e oportunidade certos; se, durante o desenvolver da liturgia, alguém se levantar e o fizer, prejudica o bom andamento da culto [tira a atenção dos celebrantes e participantes] pela sua inoportunidade e não pelo eventual atentado ao legalismo.
No dia 15 último, duas moças interromperam a liturgia cúltica, em uma igreja, foram levantadas por cerca de 20 pessoas, para poderem ser vistas por toda a congregação, e praticaram o chamado beijo gay; um verdadeiro escárnio em relação ao pregador, à igreja instituição, e à igreja “pessoas” [membros do corpo do Senhor Jesus].
Agindo assim, ausentam-se do terreno do desentendimento civilizado para flertar com uma ação delituosa. Foi ordenada a prisão de ambas, que foram levadas para uma delegacia.
Era um protesto contra o referido pastor/deputado, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal; o protesto, a divergência, até mesmo a repugnância contra alguma coisa são legítimos, mas quando praticados no espaço público, previamente permitidos pelo Estado, sob a supervisão das Autoridades, no caso, representadas pela Polícia.
É importante lembrar que o referido pastor assumiu as posições que defende na condição de Deputado; lá, então, na Câmara é que seria o foro adequado para os protestos, se não houvesse a permissão legal para a manifestação pública, já referida [ainda assim é discutível quanto ao local].
Ilustrando, permito-me comparar o episódio com uma grávida que dá a luz ao seu bebê em uma praça pública, e tem sido fato algumas vezes.
Há alguns dias o veículo preso em engarrafamento não podia chegar à maternidade; veio um helicóptero com os bombeiros, alçaram-na e chegaram a tempo no hospital.
Quando ocorre no próprio veículo, na calçada ou em uma praça pública, os envolvidos [motorista do taxi, marido, policiais, etc.] executam o parto, o mais sublime momento da vida, ali mesmo; e sob aplausos, homenagens, viram heróis!
Mas, se médico e gestante agendarem o parto para um jardim público, e assim procederem, vira escárnio, zombaria, provocação à sociedade pelo despudor, pelo desrespeito à ética, à moral, aos bons costumes, e, principalmente pelos riscos a que foram expostos a parturiente e o bebê.
Há tempo [e lugar] para tudo, já dizia Salomão o sábio rei de Israel da História bíblica:
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu; há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz” (Ec 3. 1-8).
Simples assim.
O beijo na face, entre irmãos na fé, independente de ser entre homens, mulheres, ou entre ambos os sexos; e, ainda, com abstração do local em que se encontram [não só na Igreja] é um ato puro denominado ósculo santo.
Deduzo que os discípulos do Senhor Jesus o praticavam, em quaisquer ambientes, eis que Judas o fêz à vista de todos, com o Senhor, no Getsêmani, como um sinal de que aquele era o Mestre.
Vários irmãos na fé, idosos ou jovens, carinhosamente o praticam comigo quando nos cumprimentamos, e não são poucos os que sincera e amorosamente [Amor Ágape] assim o fazem, e como sinal de amor, respeito e admiração.
Já contei, em texto anterior, que uma prima se hospedava em minha casa, ela tem 3 filhas e 1 filho; quando chegou o nosso primogênito, à época com uns 20 anos, cumprimentou a todos, inclusive seus irmãos, com um abraço e um beijo na face [ósculo santo]; ela, muito surpresa, disse: “que lindo, nem minhas filhas fazem isso!”
Até hoje, isso ocorre em minha família; quando nos encontramos, eu e meus irmãos e filhos/sobrinhos [ontem mesmo com meu mano Edmundo, de JF, que nos visitava], e até por e-mail trocamos beijos públicos, embora hoje perigoso face à maldade humana, que já leva para outro lado, podendo pensar sermos homossexuais!
Tenho que dobrar a vigilância em meus atos, carinhos e mensagens, com meus 8 netos e 3 lindas netas [e com os filhos], para que não me acusem e penalizem como se pedófilo [ou gay] fosse eu; em síntese, já não saio mais à rua pegando na mão dos meus descendentes, ou com o braço em torno do ombro deles [só da esposa]; estamos reféns do preconceito, do juízo precipitado, da malignidade da mente humana.
A prática do ósculo santo é muito normal e até nobre entre irmãos na fé, no recinto da igreja [nada o impede fora], mas tem o seu momento e oportunidade certos; se, durante o desenvolver da liturgia, alguém se levantar e o fizer, prejudica o bom andamento da culto [tira a atenção dos celebrantes e participantes] pela sua inoportunidade e não pelo eventual atentado ao legalismo.
No dia 15 último, duas moças interromperam a liturgia cúltica, em uma igreja, foram levantadas por cerca de 20 pessoas, para poderem ser vistas por toda a congregação, e praticaram o chamado beijo gay; um verdadeiro escárnio em relação ao pregador, à igreja instituição, e à igreja “pessoas” [membros do corpo do Senhor Jesus].
Agindo assim, ausentam-se do terreno do desentendimento civilizado para flertar com uma ação delituosa. Foi ordenada a prisão de ambas, que foram levadas para uma delegacia.
Era um protesto contra o referido pastor/deputado, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal; o protesto, a divergência, até mesmo a repugnância contra alguma coisa são legítimos, mas quando praticados no espaço público, previamente permitidos pelo Estado, sob a supervisão das Autoridades, no caso, representadas pela Polícia.
É importante lembrar que o referido pastor assumiu as posições que defende na condição de Deputado; lá, então, na Câmara é que seria o foro adequado para os protestos, se não houvesse a permissão legal para a manifestação pública, já referida [ainda assim é discutível quanto ao local].
Ilustrando, permito-me comparar o episódio com uma grávida que dá a luz ao seu bebê em uma praça pública, e tem sido fato algumas vezes.
Há alguns dias o veículo preso em engarrafamento não podia chegar à maternidade; veio um helicóptero com os bombeiros, alçaram-na e chegaram a tempo no hospital.
Quando ocorre no próprio veículo, na calçada ou em uma praça pública, os envolvidos [motorista do taxi, marido, policiais, etc.] executam o parto, o mais sublime momento da vida, ali mesmo; e sob aplausos, homenagens, viram heróis!
Mas, se médico e gestante agendarem o parto para um jardim público, e assim procederem, vira escárnio, zombaria, provocação à sociedade pelo despudor, pelo desrespeito à ética, à moral, aos bons costumes, e, principalmente pelos riscos a que foram expostos a parturiente e o bebê.
Há tempo [e lugar] para tudo, já dizia Salomão o sábio rei de Israel da História bíblica:
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu; há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz” (Ec 3. 1-8).
Simples assim.
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