Palavra do leitor
- 13 de março de 2024
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Beijai o filho #K7
‘ "Beijai o Filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira." — Salmos 2.12
Dos messiânicos, o salmo dois é um dos mais relevantes. Ele mescla a literalidade de Davi, o rei ungido de Israel, com o Davi profético Salvador do mundo, e me arrisco a dizer que podemos incluir a igreja do Senhor na individualidade de seus santos, como ungidos para governar à destra da Majestade como uma terceira camada de interpretação. Estes têm um inimigo em comum, o império das trevas, Satanás e seus cidadãos. Este salmo começa nas tramas do inferno, fala da vigilância do Senhor dos Exércitos e explana a respeito do símbolo áureo da intimidade entre o Eterno e seu povo: "Beijai o Filho".
Davi, como poucos, viveu muitas batalhas. Ele lutou contra feras selvagens, contra gigantes, contra traidores, contra o rei e a força estatal, contra hostis malignas e contra sua própria carne. Nas suas percepções, ele dissertou exaustivamente sobre suas lutas. A grande maioria de seus salmos envolve a questão "inimigo". Isso não é à toa, quem se dispõe em servir a Deus adquire pra si um inimigo em comum até o fim de seus dias. No início deste salmo não é diferente: "Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra Yahweh e seu Ungido..." A trama contra o Eterno, seus planos e seu povo é milenar e se estenderá até o fim dos séculos. Davi vê a magnitude desta batalha e sabe que Deus a tudo vê.
O verso quatro é a resposta: "Rir-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles." Deus ri... Hilário! Este é um dos raríssimos textos que mostra esta peculiaridade do Deus de Israel. Ele, lá nos céus, no seu trono, observando até a mais profunda das intensões dos corações, percebe uma trama, uma conspiração, contra Davi, contra Aquele que haveria de vir, contra seu povo e ri, zomba deles. Imagine Jesus e todos os anjos ao seu lado se alegrando com essa atitude irônica do Pai. Inimigos insignificantes, pobres criaturas que, com apenas um sopro, Deus pode fulminá-las. Que cena!
Do verso dez em diante, o conselho do escritor é que os povos recebam a advertência, que mudem os seus caminhos, que se voltem para Deus e o sirvam com "temor e tremor". Ele continua, e diz: "Beijai o Filho"! Na sua licença poética, na sua audácia religiosa, na sua intimidade forjada na dor, nos desertos, na adoração e nos louvores, Davi sorve do que é mais belo e representativo dos laços humanos para falar de seu relacionamento com o Pai, o beijo. Que belo!
A intensidade, ou a quantidade, de toques, de olhares, de apertos de mão, de abraços, de afagos, entre tantas outras expressões e, principalmente, do beijo, seja de irmandade ou paixão, demostra níveis de relacionamentos. Davi entrou nesta seara sem medo e sem vergonha, da mesma forma que dançou, sendo rei, com todas suas forças entre a multidão festiva — e foi mal interpretado por sua própria esposa. Beijar é inerente ao homem, uma atitude que pode levar a extraordinárias sensações. Davi não experimentou esta literalidade com o Deus Eterno, mas teve percepção e anseio como algo que um dia irá ser real. No futuro, logo ali, o veremos face a face, olhos nos olhos, e nele tocaremos. O beijaremos!
Que esta escrita te traga um pouco do que o jovem rei, o pastor apaixonado pelo seu Deus, percebeu e almejou em vida: beijar o Filho de Deus, o Rei de Israel, o Ungido do Senhor, Jesus, o Salvador do mundo. Ouça a Davi, repudie o beijo de Judas. Seja como Maria, quebre o vaso, derrame teus perfumes entre beijos e lágrimas de adoração aos pés do Grande Rei.
"Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor." — 1 Pedro 5.14
Dos messiânicos, o salmo dois é um dos mais relevantes. Ele mescla a literalidade de Davi, o rei ungido de Israel, com o Davi profético Salvador do mundo, e me arrisco a dizer que podemos incluir a igreja do Senhor na individualidade de seus santos, como ungidos para governar à destra da Majestade como uma terceira camada de interpretação. Estes têm um inimigo em comum, o império das trevas, Satanás e seus cidadãos. Este salmo começa nas tramas do inferno, fala da vigilância do Senhor dos Exércitos e explana a respeito do símbolo áureo da intimidade entre o Eterno e seu povo: "Beijai o Filho".
Davi, como poucos, viveu muitas batalhas. Ele lutou contra feras selvagens, contra gigantes, contra traidores, contra o rei e a força estatal, contra hostis malignas e contra sua própria carne. Nas suas percepções, ele dissertou exaustivamente sobre suas lutas. A grande maioria de seus salmos envolve a questão "inimigo". Isso não é à toa, quem se dispõe em servir a Deus adquire pra si um inimigo em comum até o fim de seus dias. No início deste salmo não é diferente: "Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra Yahweh e seu Ungido..." A trama contra o Eterno, seus planos e seu povo é milenar e se estenderá até o fim dos séculos. Davi vê a magnitude desta batalha e sabe que Deus a tudo vê.
O verso quatro é a resposta: "Rir-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles." Deus ri... Hilário! Este é um dos raríssimos textos que mostra esta peculiaridade do Deus de Israel. Ele, lá nos céus, no seu trono, observando até a mais profunda das intensões dos corações, percebe uma trama, uma conspiração, contra Davi, contra Aquele que haveria de vir, contra seu povo e ri, zomba deles. Imagine Jesus e todos os anjos ao seu lado se alegrando com essa atitude irônica do Pai. Inimigos insignificantes, pobres criaturas que, com apenas um sopro, Deus pode fulminá-las. Que cena!
Do verso dez em diante, o conselho do escritor é que os povos recebam a advertência, que mudem os seus caminhos, que se voltem para Deus e o sirvam com "temor e tremor". Ele continua, e diz: "Beijai o Filho"! Na sua licença poética, na sua audácia religiosa, na sua intimidade forjada na dor, nos desertos, na adoração e nos louvores, Davi sorve do que é mais belo e representativo dos laços humanos para falar de seu relacionamento com o Pai, o beijo. Que belo!
A intensidade, ou a quantidade, de toques, de olhares, de apertos de mão, de abraços, de afagos, entre tantas outras expressões e, principalmente, do beijo, seja de irmandade ou paixão, demostra níveis de relacionamentos. Davi entrou nesta seara sem medo e sem vergonha, da mesma forma que dançou, sendo rei, com todas suas forças entre a multidão festiva — e foi mal interpretado por sua própria esposa. Beijar é inerente ao homem, uma atitude que pode levar a extraordinárias sensações. Davi não experimentou esta literalidade com o Deus Eterno, mas teve percepção e anseio como algo que um dia irá ser real. No futuro, logo ali, o veremos face a face, olhos nos olhos, e nele tocaremos. O beijaremos!
Que esta escrita te traga um pouco do que o jovem rei, o pastor apaixonado pelo seu Deus, percebeu e almejou em vida: beijar o Filho de Deus, o Rei de Israel, o Ungido do Senhor, Jesus, o Salvador do mundo. Ouça a Davi, repudie o beijo de Judas. Seja como Maria, quebre o vaso, derrame teus perfumes entre beijos e lágrimas de adoração aos pés do Grande Rei.
"Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor." — 1 Pedro 5.14
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