Palavra do leitor
- 04 de abril de 2013
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Batalhar pela fé bíblica: o tempo urge!
A minha visão sobre escatologia bíblica (doutrina das últimas coisas) repousa na crença de que o povo de Deus enfrentará o período da grande tribulação, e será provado na fornalha da aflição (há uma corrente doutrinária que defende esse ensino, que não quero aqui discorrer por falta de espaço e por já existir uma vasta e consistente literatura disponível).
Este tempo nada alvissareiro (já estaríamos nele ?) será de reedificação de "arenas" e "areópagos", nos quais se tentará solapar a fé verdadeira, não com o uso da força, das espadas, das fogueiras e das mordidas certeiras e devastadoras dos leões, mas com as armas do pragmatismo e da persuasão humana, constituindo, em última análise, num tipo de Inquisição Ideológica de perseguição aos cristãos.
E já desconfio da possibilidade de ver “irmão” X irmão em tribunais humanos até por questões relacionadas à fé, contrariando as seguintes recomendações bíblicas: “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos ? Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo ? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas ? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida ? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julga-los os que são de menos estima na igreja ? Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos ? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis. Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano ? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus ? (1 Coríntios 6:1-9)
As Palavras proferidas por Jesus parecem antever a repetição do que já ocorreu de alguma forma no passado (Mateus 10): “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas” (v.16) ... “Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas” (v.17) ... “E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios” (v.18) ... “E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (v.22) ... “Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor” (v.24) ... “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos ?” (v.25).
Ainda disse Jesus: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus” (João 16:1-2).
De muitos que se dizem ser “igreja”, temos escutado declarações nada convencionais, com um tipo de teologia camaleônica, que tenta submeter a Palavra às convenções e filosofias que são verdadeiras viagens cibernéticas.
A Carta escrita por Judas, com apenas 25 versículos, apesar de já ter atravessado praticamente dois milênios, carrega uma abordagem plenamente contemporaneizada, tratando de assuntos de grande valia para a “Igreja” de hoje (ou seja, aos que foram selados por Deus com o Espírito Santo): “... tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (v.3) ... “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus ...” (v.4a) ... “Mas ... lembrai-vos das palavras ... preditas pelos apóstolos ...” (v.17) ... “Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências” (v.18) ... “Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19).
Os dias também são maus pois alguns que se dizem “cristãos” parecem desconsiderar a existência das palavras “pecado” e “arrependimento” nas Escrituras, talvez numa tentativa frustrada de se escancarar a porta do céu e de banalizar a graça de Deus, algo que parecia já existir no 1º século, tanto que levou o Apóstolo Paulo a escrever: “Que diremos pois ? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde ?” (Romanos 6:1).
Assim, os que pensam diferente e rejeitam o liberalismo teológico, percebem a existência de um tipo de enfrentamento ideológico com pouquíssimo (ou nenhum) abrandamento, onde, no final dos embates, o silêncio, não por falta de argumentos convincentes, surge como alternativa viável, visto que, muitas vezes, até para não ter que pecar, é preferível calar-se!
Obs.: Este texto, de minha autoria, já foi postado neste site em Maio de 2011 (o presente texto postado sofreu modificação no título)
Este tempo nada alvissareiro (já estaríamos nele ?) será de reedificação de "arenas" e "areópagos", nos quais se tentará solapar a fé verdadeira, não com o uso da força, das espadas, das fogueiras e das mordidas certeiras e devastadoras dos leões, mas com as armas do pragmatismo e da persuasão humana, constituindo, em última análise, num tipo de Inquisição Ideológica de perseguição aos cristãos.
E já desconfio da possibilidade de ver “irmão” X irmão em tribunais humanos até por questões relacionadas à fé, contrariando as seguintes recomendações bíblicas: “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos ? Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo ? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas ? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida ? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julga-los os que são de menos estima na igreja ? Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos ? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis. Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano ? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus ? (1 Coríntios 6:1-9)
As Palavras proferidas por Jesus parecem antever a repetição do que já ocorreu de alguma forma no passado (Mateus 10): “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas” (v.16) ... “Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas” (v.17) ... “E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios” (v.18) ... “E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (v.22) ... “Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor” (v.24) ... “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos ?” (v.25).
Ainda disse Jesus: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus” (João 16:1-2).
De muitos que se dizem ser “igreja”, temos escutado declarações nada convencionais, com um tipo de teologia camaleônica, que tenta submeter a Palavra às convenções e filosofias que são verdadeiras viagens cibernéticas.
A Carta escrita por Judas, com apenas 25 versículos, apesar de já ter atravessado praticamente dois milênios, carrega uma abordagem plenamente contemporaneizada, tratando de assuntos de grande valia para a “Igreja” de hoje (ou seja, aos que foram selados por Deus com o Espírito Santo): “... tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (v.3) ... “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus ...” (v.4a) ... “Mas ... lembrai-vos das palavras ... preditas pelos apóstolos ...” (v.17) ... “Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências” (v.18) ... “Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19).
Os dias também são maus pois alguns que se dizem “cristãos” parecem desconsiderar a existência das palavras “pecado” e “arrependimento” nas Escrituras, talvez numa tentativa frustrada de se escancarar a porta do céu e de banalizar a graça de Deus, algo que parecia já existir no 1º século, tanto que levou o Apóstolo Paulo a escrever: “Que diremos pois ? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde ?” (Romanos 6:1).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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