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Palavra do leitor

Batalhão 6888 - Um filme que toca e emociona

Nos últimos dias um filme tem chamado a atenção do público da Sétima Arte. Trata-se de "Batalhão 6888". Não é apenas mais um filme, dentre dezenas de outros, sobre este episódio que marcou para sempre o século 20, mas uma narrativa poderosa que não só traz entretenimento aos telespectadores, mas principalmente educa, revelando um capítulo desconhecido e extraordinário da Segunda Guerra Mundial.

Lançado nos cinemas no fim de 2024, o filme logo alcançou uma posição de destaque na lista dos mais assistidos em dezenas de países. Tal sucesso não apenas vem da sua alta qualidade cinematográfica, mas também do importante tema abordado no seu enredo: o racismo. A história do "Batalhão 6888", uma unidade militar composta exclusivamente por mulheres negras, resgata um evento significativo normalmente escondido pelos filmes mais convencionais.

Durante a Segunda Guerra Mundial, sob as ordens do presidente americano Roosevelt que fora influenciado pela sua esposa, Eleanor Roosevelt, o Exército criou um grupo especial de cerca de oitocentas mulheres negras que uniram-se sob a bandeira de um Batalhão cuja missão era clara: organizar e gerenciar uma quantidade colossal de correspondências não entregue que se acumulava há três anos e já totalizava quase vinte milhões de cartas, uma situação cruel que mexia na moral das tropas aliadas nos campos de batalha europeus. Ou seja, as cartas dos milhares de soldados nem chegavam aos seus destinos e nem eram recebidas por estes.

A unidade militar tinha o seguinte lema: "Sem correspondência, sem moral", e foi implantada em várias partes do cenário de guerra, atuando de forma anônima, porém, brilhante e eficiente. Contudo, essas mulheres enfrentaram não apenas os desafios inerentes à sua tarefa, mas também o racismo e o sexismo daqueles tempos difíceis. O filme presta uma grande homenagem à coragem e ao espírito indomável dessas mulheres heroínas que, na surdina, fizeram uma grande diferença no desenrolar e no desfecho desta grande e triste guerra que mudou a história da humanidade para sempre.

Coincidentemente, meu segundo livro, "Cartas do Atlântico", lançado no fim de 2024, é um romance cujo pano de fundo é também a Segunda Guerra Mundial e que traz algo que lembra o enredo do filme acima citado. As muitas cartas trocadas entre os personagens principais dão uma dinâmica toda especial à história, fazendo o leitor se envolver e se emocionar a cada página, a cada capítulo. O amor entre dois jovens de mundos diferentes foi a mola propulsora para que uma perigosa missão de resgate cruzasse o Atlântico para salvar uma vida em meio aos escombros de uma sangrenta guerra.

Cartas do Atlântico se identifica com a literatura fantástica, que é um gênero literário que apresenta elementos sobrenaturais, extraordinários ou surreais, que se misturam à realidade. Uma história curta com paisagens deslumbrantes, lugares exóticos, batalhas aéreas, um encontro com Victor Frankl e até mesmo uma visita à cidade de Júlio Verne fazem parte do enredo. E as cartas trocadas entre alguns personagens dão uma dinâmica toda especial que fará o leitor se envolver e torcer a cada página, a cada capítulo.

Tony Oliveira - Autor dos livros "Pingos da Graça" e "Cartas do Atlântico".
Para outros textos do autor, acesse: https://pingosdagraca.wordpress.com/
Contato: faos.ead@gmail.com INSTAGRAM: tonyoliveira_69
Brasília - DF
Textos publicados: 82 [ver]
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