Palavra do leitor
- 01 de julho de 2013
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Bandeira branca
“O cristão não precisa engolir tudo o que se faz contra ele. Pode denunciar, protestar, clamar por justiça e até praticar a desobediência civil em casos extremos. Mas ele não pode odiar nem vingar-se.” (Rev. Élben César em "Somos Cidadãos Romanos – Devocionário Refeições Diárias no partir do pão e nas orações" – 30.06.2013 pg. 194).
Inicio este novo texto com palavras não minhas, mas de alguém que, nas três últimas décadas, tem sido, após o Senhor Jesus, quem nele busco espelhar-me; distante, no entanto, estou de conseguir lograr algum êxito.
O País vive, há mais de três semanas, um tempo de guerra urbana, um clima de terrorismo, um cheiro, no ar, de banditismo, com pessoas de má índole se infiltrando em grupos pacíficos [povo e polícia] para a promoção da baderna, para a adoção violência do vandalismo, saques a lojas, mercados e roubos a bancos.
O fim único dos infiltrados é o de sempre: violência gera violência, e, ocorrendo o quebra-quebra, a depredação, pessoas feridas, algumas até mortas [pelo menos um caiu de um viaduto lá em Belo Horizonte], aí vem a repressão.
Repressão do violento sem domínio próprio, sem controle emocional, contra o inocente transeunte que apenas passava, quem sabe, de volta ao lar. Há, também, e muito mais, a vitimização do participante pacífico, pois de boa fé entrou na manifestação para solidarizar-se com o povo que sofre tantas carências, quem sabe ele também sente, na carne, os males que afligem a Nação quase que como um todo!
É a época, é o momento da bandeira branca, tempo de trégua, a hora da reflexão para que a violência não anestesie a razão, e nem inocule a ira no intelecto que busca a melhor forma de sentar para o diálogo.
Paz é fruto, é solicitação da bandeira branca levantada em substituição às bandeiras "vermelhificadas" com o sangue inocente já derramado.
A bandeira branca é irmã gêmea da bandeira nacional; se esta, antes, era reverenciada, hoje já não mais, a bandeira branca exige o respeito das partes litigantes: é o cessar fogo, é o acalmar-se, é o calar para ouvir a parte adversa.
Já temos dito, em outras ocasiões, que paz não é ausência de guerra, não é o abandono do conflito, também não é a existência da palavra única da tirania, do partido único.
Paz é sim o exercício do domínio próprio, da mansidão [características do fruto do Espírito Santo de Deus], do auto-controle, do bom senso de primeiro ouvir para depois falar:
“Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1. 19NVI).
Na paz os oponentes, em termos de pensarem e procederem diferente, são “parte adversa”, mas longe do calor do debate democrático, educado, formal se dão bem, são até amigos.
Na política atual, todavia, não são oponentes, parte adversa, são desafetos.
Desafetos não se falam, não se procuram, mutuamente, para o entendimento através do diálogo entre pessoas cultas e civilizadas.
Bandeira branca: é hora de pensar a paz, é o momento de praticar a paz.
O Senhor Jesus recomendou que o ofendido busque o ofensor [desafeto, quem sabe!] e se reconcilie com ele, ao dizer:
“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mt. 5. 23 NVI).
Estamos vivendo os dias de buscar a reconciliação individual e coletiva, particular e nacional, sem o que virá o caos, e é isso que o mal [e o mau] querem, pois é na queda dos que são do bem [e do Bom] é que o desafeto triunfa.
Não queremos ser e nem somos desafetos, por isso a proposta da bandeira branca, a sugestão de paz, de quem está longe dos litigantes, para que cada um de nós, a serviço do Reino de Deus, possamos prosseguir e fazer [refazer] a oferta, não só a financeira, mas, em especial, a de vida a serviço do Senhor e Salvador Jesus.
No ensejo, registro aqui a minha homenagem, o meu respeito, o meu pedido de perdão ao Rev. Élben César e toda a equipe Ultimato, bem como aos leitores e comentaristas, por eventuais deslizes meus na interpretação e transmissão da Palavra de Deus, através deste site, sem a observância de regras e técnicas da interpretação e transmissão dos ensinamentos da Escritura Sagrada.
Este espaço, do leitor, tem sido franqueado a tantos quantos desejam se expressar através de um veículo sério, idôneo e apartidário; por isso glórias a Deus!
Meus 252 textos [semanais e consecutivos] anteriores, como este, expressam a maior simplicidade do meu modo de ser pessoal, sem pretensões de antagonizar com os que têm o domínio sábio e completo das técnicas redacionais e ou da exposição [pregação] da Palavra de Deus.
A escrita vai fluindo normalmente, como se fosse uma conversa comum com uma pessoa amiga e confiável, desde a infância, esta já longinqua; por isso a inobservância das regras e ritos para o caso. Perdão!
Simples assim.
Inicio este novo texto com palavras não minhas, mas de alguém que, nas três últimas décadas, tem sido, após o Senhor Jesus, quem nele busco espelhar-me; distante, no entanto, estou de conseguir lograr algum êxito.
O País vive, há mais de três semanas, um tempo de guerra urbana, um clima de terrorismo, um cheiro, no ar, de banditismo, com pessoas de má índole se infiltrando em grupos pacíficos [povo e polícia] para a promoção da baderna, para a adoção violência do vandalismo, saques a lojas, mercados e roubos a bancos.
O fim único dos infiltrados é o de sempre: violência gera violência, e, ocorrendo o quebra-quebra, a depredação, pessoas feridas, algumas até mortas [pelo menos um caiu de um viaduto lá em Belo Horizonte], aí vem a repressão.
Repressão do violento sem domínio próprio, sem controle emocional, contra o inocente transeunte que apenas passava, quem sabe, de volta ao lar. Há, também, e muito mais, a vitimização do participante pacífico, pois de boa fé entrou na manifestação para solidarizar-se com o povo que sofre tantas carências, quem sabe ele também sente, na carne, os males que afligem a Nação quase que como um todo!
É a época, é o momento da bandeira branca, tempo de trégua, a hora da reflexão para que a violência não anestesie a razão, e nem inocule a ira no intelecto que busca a melhor forma de sentar para o diálogo.
Paz é fruto, é solicitação da bandeira branca levantada em substituição às bandeiras "vermelhificadas" com o sangue inocente já derramado.
A bandeira branca é irmã gêmea da bandeira nacional; se esta, antes, era reverenciada, hoje já não mais, a bandeira branca exige o respeito das partes litigantes: é o cessar fogo, é o acalmar-se, é o calar para ouvir a parte adversa.
Já temos dito, em outras ocasiões, que paz não é ausência de guerra, não é o abandono do conflito, também não é a existência da palavra única da tirania, do partido único.
Paz é sim o exercício do domínio próprio, da mansidão [características do fruto do Espírito Santo de Deus], do auto-controle, do bom senso de primeiro ouvir para depois falar:
“Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1. 19NVI).
Na paz os oponentes, em termos de pensarem e procederem diferente, são “parte adversa”, mas longe do calor do debate democrático, educado, formal se dão bem, são até amigos.
Na política atual, todavia, não são oponentes, parte adversa, são desafetos.
Desafetos não se falam, não se procuram, mutuamente, para o entendimento através do diálogo entre pessoas cultas e civilizadas.
Bandeira branca: é hora de pensar a paz, é o momento de praticar a paz.
O Senhor Jesus recomendou que o ofendido busque o ofensor [desafeto, quem sabe!] e se reconcilie com ele, ao dizer:
“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mt. 5. 23 NVI).
Estamos vivendo os dias de buscar a reconciliação individual e coletiva, particular e nacional, sem o que virá o caos, e é isso que o mal [e o mau] querem, pois é na queda dos que são do bem [e do Bom] é que o desafeto triunfa.
Não queremos ser e nem somos desafetos, por isso a proposta da bandeira branca, a sugestão de paz, de quem está longe dos litigantes, para que cada um de nós, a serviço do Reino de Deus, possamos prosseguir e fazer [refazer] a oferta, não só a financeira, mas, em especial, a de vida a serviço do Senhor e Salvador Jesus.
No ensejo, registro aqui a minha homenagem, o meu respeito, o meu pedido de perdão ao Rev. Élben César e toda a equipe Ultimato, bem como aos leitores e comentaristas, por eventuais deslizes meus na interpretação e transmissão da Palavra de Deus, através deste site, sem a observância de regras e técnicas da interpretação e transmissão dos ensinamentos da Escritura Sagrada.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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