Palavra do leitor
- 12 de fevereiro de 2019
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Banalizar em vez de preservar. Onde está a Dignidade da Vida Humana?
É de entristecer notar que o celular deixou sua utilidade comum para comandar vidas a banalizarem outras vidas. O que deveria obedecer comandos, agora passou a comandar. Um grande passo para o avanço da tecnologia foi invenção da televisão, e sem dúvidas o celular tomou parte nesse avanço. Nos últimos anos o dispositivo vem substituindo a tv, por sua mobilidade. Não é à toa que é chamado de telemóvel em alguns lugares. Associado à rede mundial de computadores, o celular tem sido acessório inseparável do cidadão do mundo inteiro, desde as megalópoles aos rincões, ou seja, das grandes metrópoles aos mais remotos locais, onde não se espera o uso da tecnologia, o celular está lá, nas mãos de um usuário atrelado às redes sociais.
Um fator inusitado é que os grandes inventores, ao trazer ao mundo a realização de anos de estudos e experiências materializadas em suas invenções, tinham em mente a facilitação em vez da banalização e pior ainda, o extermínio de vidas, através de suas invenções. Exemplo gritante é o avião. Criado para transportar pessoas transpondo o infinito azul do céu de um continente ao outro, acabou sendo aprimorado para transportar a bomba a atômica que culminou no extermínio de milhões de vidas, sem levar em conta sua utilidade na guerra.
Assim tem sido o celular. Um pequeno dispositivo que nos facilita a vida, porém tal facilitação tem tomado proporção dantesca ao ponto de seu mau uso trazer de pequenos transtornos à morte quando se trata do uso indevido no trânsito.
Por fim, aquilo que deveria obedecer comando, acaba por comandar. Aquilo que deveria ajudar vidas através de sua mobilidade e facilidade no transporte, sim ajuda, ajuda a banalizar a vida. Não deveria ser assim.
Um vídeo em vez de negociar com um assassino a possibilidade de não cometer o assassinato. Foi o aconteceu em uma cidade brasileira com uma pessoa que preferiu filmar um homem matando outro em vez de tentar evitar a tragédia. Conseguiu o que queria. E como bonificação, likes e visualizações de seu vídeo. Sim, likes e visualizações deram lugar à banalização da vida em vez de sua preservação. Banalizar em vez de preservar.
Um vídeo antes, em vez de rapidamente tentar ajudar a resgatar uma vida que está presa nas ferragens de um caminhão atingido por um helicóptero. Vida que pode precisar de expressos cuidados, podendo vir a óbito por não ter tempo para ser socorrida. Me ajuda gente! Me ajuda aqui! Diz uma mulher que prefere salvar a observar uma pessoa em seu sofrimento.
Um vídeo antes, para veicular nas redes sociais uma pessoa que despejava lixo na correnteza que a chuva provocou em uma comunidade no Rio de Janeiro em vez de tentar impedir a pessoa de jogar o lixo correnteza abaixo. Lixo que além de poluir, obstrui a rede de esgoto, quando tem. Auxiliando o transtorno que causa as enchentes após a intensidade do volume d´água, resultado de fortes chuvas.
Uma selfie com os profissionais de resgate em vez de ajuda-los a encontrar vidas. Não são todas as pessoas, mas tratamos aqui da banalização da vida humana, em vez da preservação. Há realmente quem registre seus trabalhos e envolvimentos com o resgate de vidas, porém há quem apenas tire a selfie, pois precisa carregar o instagram. Triste, mas é a dura realidade.
Enfim ... para que serve mesmo o seu celular? Fica a pergunta no ar. Ao multiplicar-se a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. E por que não de quase todos? Bons e maus?
#badusca #MarcosReis #MR - AB Lagos - RJ
Um fator inusitado é que os grandes inventores, ao trazer ao mundo a realização de anos de estudos e experiências materializadas em suas invenções, tinham em mente a facilitação em vez da banalização e pior ainda, o extermínio de vidas, através de suas invenções. Exemplo gritante é o avião. Criado para transportar pessoas transpondo o infinito azul do céu de um continente ao outro, acabou sendo aprimorado para transportar a bomba a atômica que culminou no extermínio de milhões de vidas, sem levar em conta sua utilidade na guerra.
Assim tem sido o celular. Um pequeno dispositivo que nos facilita a vida, porém tal facilitação tem tomado proporção dantesca ao ponto de seu mau uso trazer de pequenos transtornos à morte quando se trata do uso indevido no trânsito.
Por fim, aquilo que deveria obedecer comando, acaba por comandar. Aquilo que deveria ajudar vidas através de sua mobilidade e facilidade no transporte, sim ajuda, ajuda a banalizar a vida. Não deveria ser assim.
Um vídeo em vez de negociar com um assassino a possibilidade de não cometer o assassinato. Foi o aconteceu em uma cidade brasileira com uma pessoa que preferiu filmar um homem matando outro em vez de tentar evitar a tragédia. Conseguiu o que queria. E como bonificação, likes e visualizações de seu vídeo. Sim, likes e visualizações deram lugar à banalização da vida em vez de sua preservação. Banalizar em vez de preservar.
Um vídeo antes, em vez de rapidamente tentar ajudar a resgatar uma vida que está presa nas ferragens de um caminhão atingido por um helicóptero. Vida que pode precisar de expressos cuidados, podendo vir a óbito por não ter tempo para ser socorrida. Me ajuda gente! Me ajuda aqui! Diz uma mulher que prefere salvar a observar uma pessoa em seu sofrimento.
Um vídeo antes, para veicular nas redes sociais uma pessoa que despejava lixo na correnteza que a chuva provocou em uma comunidade no Rio de Janeiro em vez de tentar impedir a pessoa de jogar o lixo correnteza abaixo. Lixo que além de poluir, obstrui a rede de esgoto, quando tem. Auxiliando o transtorno que causa as enchentes após a intensidade do volume d´água, resultado de fortes chuvas.
Uma selfie com os profissionais de resgate em vez de ajuda-los a encontrar vidas. Não são todas as pessoas, mas tratamos aqui da banalização da vida humana, em vez da preservação. Há realmente quem registre seus trabalhos e envolvimentos com o resgate de vidas, porém há quem apenas tire a selfie, pois precisa carregar o instagram. Triste, mas é a dura realidade.
Enfim ... para que serve mesmo o seu celular? Fica a pergunta no ar. Ao multiplicar-se a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. E por que não de quase todos? Bons e maus?
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