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Palavra do leitor

Banal, fútil, vulgar!

Já podemos entrar no mérito dos costumes, o que evitamos fazer no artigo anterior.

Agora sim, esgotada, no artigo “Geração Espontânea – filhos sem pais,” essa questão de deveres quanto à geração de ovelhas [novos seguidores do Senhor Jesus].

Estamos, cremos firmemente, vivendo momentos graves e perigosos para a humanidade, semelhantes, quiçá piores, aos dias de Sodoma e Gomorra, bem como os dias do tempo de Noé.

A degradação dos costumes, agravada com as iniciativas políticas de torná-los legais [descriminalizados] representa um caminho de alto risco para a humanidade, e sem volta.

Pior ainda é querer, nos dias atuais, manter a Verdade, ensinada e definida por Deus, quando os chamados grupos minoritários começam a se impor pela brutalidade da intolerância que eles dizem combater; combatem intolerância de ideias com a intolerância física.

Comentar, para ensinar, com os dizeres que estamos utilizando aqui, é cair na mão dos zombadores, dos escarnecedores; dirão que: somos velhos, desatualizados, arcaicos, fundamentalistas, conservadores bitolados em relação “à evolução dos costumes” (sic).

Na verdade isso que está aí não é evolução, mas involução, pois o “modus-vivendi”, deste milênio, se deteriorou muito mais do que a degradação das décadas 60 e seguintes do século anterior [Liberação sexual].

Vislumbramos como bem próximo, da mesma forma que ocorreu no passado, o Juízo de Deus, que está por se manifestar a qualquer momento.

De Deus não se zomba e, o que estamos semeando, colheremos conforme preceitua a Palavra de Deus (Gl. 6. 7).

Nos episódios anteriores [Sodoma/Gomorra e Dilúvio], já citados, antes do castigo se manifestar, Deus permitiu a retirada dos que lhe eram fiéis.

Da mesma forma a Palavra Profética, sobre os dias do fim, aponta para o Arrebatamento dos verdadeiros seguidores do Senhor Jesus para o encontro com Ele, nos ares, entre nuvens (I Ts. 4. 17), isso antes da Grande Tribulação profetizada, principalmente, pelo Senhor Jesus (Mt. 24. 21).

Ele prometeu-nos isso: “Na casa de meu Pai há muitas moradas...vou preparar-vos lugar...voltarei e vos receberei para mim mesmo...para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo. 14. 2-3).

Nada mais direto e claro do que as Palavras de Cristo; independentes e soberanas por si sós, pois são Palavras de Deus, não vinculadas a quaisquer doutrinas de homens, dos quais não somos adeptos, nem seguidores; nós, cristãos, já temos a quem seguir, o Filho de Deus, e tão somente Ele.

Muitas são as práticas contrárias ao que Deus definiu como corretas; um exemplo são casais de namorados, adolescentes [“modernidade!”], os quais não têm fronteiras, fazem o que querem e onde desejam, independente dos olhares de recriminação dos mais idosos, nem tão idosos assim, cujos bons princípios que aprendidos e vividos, no passado, não permitiam essas intimidades, melhor dizendo “libertinagens”.

Como exemplo, tornou-se comum dormirem juntos na casa, no quarto e na cama, um do outro, sem que os pais possam lhes reprovar as atitudes libertinas, porque não estabeleceram limites, no momento certo, com a autoridade que os pais devem e precisam ter [“reminiscências!”].

Viveram sempre na imprópria e inadequada liberdade do “laissez-faire”, e não nos ensinamentos de Deus, como o versículo-chave [versículo áureo] da Educação Cristã Infantil: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo depois de velho, não se desviará dele” (Pv. 22. 6).

Namorar, no passado, era só conversar de mãos dadas, às vezes escondidos, mas era emocionante, levava até à delicia de um arrepio no coração. Não havia maldade!

Impera, hoje, o “trinômio BFV”: banal, fútil, vulgar; banalizaram o carinho, futilizaram o romance, vulgarizaram o Amor.

O que prevalece, agora, é o sexo inconsequente. Depois, as mocinhas reclamam: “eles nos usam e nos jogam fora, como se fosse um bagaço de laranja” (sic).

Sim, é difícil crer, mas estamos descendo as rampas inferiores dos porões da amoralidade; enquanto escrevíamos este texto, 08.04.2013, lemos uma notícia auspiciosa aos bígamos: a Justiça reconheceu como estável a união de um homem com duas mulheres; ambas não sabiam da concorrência uma da outra e dos respectivos filhos delas, o que mostra claramente para onde o mundo está caminhando a passos largos.

Para os herdeiros, a decisão judicial é justa em não deixar pessoas inocentes sem amparo, mas induz outras pessoas, sem princípios, a agirem do mesmo modo.

Se a viúva legal tinha direito a 50%, com a existência da concubina passou a ter o direito a 25%; idem os filhos dos dois “casórios.”

Também na Folha de 11.04.2013 há uma reportagem sobre uma alcoólatra que, numa das baladas, engravidou não sabe de quem.

Dois exemplos veros e atuais frente ao universo de perversões que se alastram por aí.
São Paulo - SP
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