Palavra do leitor
- 16 de julho de 2023
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Balcão de negócios aberto!
Assustador, porém interessante, incidente em nossa viagem a Israel; foi em Jerusalém, lado árabe, no Monte do Templo, que se deu um desagradável e inesperado episódio.
No passado, foi lá que foram levantados dois templos israelenses: o construído pelo rei Salomão, filho de Davi, e o erguido no tempo do rei Zorobabel (535 a 516 AC.) e restaurado por Herodes a partir do ano 18 até 65 AD.
Será lá que será erguido o terceiro templo, antes da segunda vinda do Senhor Jesus; esse também será destruído! - Se o anticristo vai se manifestar, na metade dos 7 anos do Acordo de Paz (Daniel 9. 27), e sentará no trono, como se fosse o próprio Deus, profanando-o, o templo precisa estar lá.
Interessante que não são permitidas, nesse local, algumas posturas: casais de mãos dadas, o rapaz com a mãos no ombro da namorada, beijos etc. – assim nosso grupo foi orientado e preparado para evitar possíveis desgastes.
O guia local, bem como a coordenação do grupo preveniram sobre a não permissão de decotes, blusas sem mangas, bermudas acima do joelho, o que foi rigorosamente obedecido por todas.
Foram horas na fila no aguardo do momento da passagem pelo portão, após um ato de revista corporal e documental; todavia, fomos surpreendidos com "detenções" de duas senhoras.
A minha esposa e uma outra foram empurradas para trás de uma semi-parede, quando um dos fiscais gritava muito com ambas, mas ninguém entendia, pois falava a sua própria língua [e não o inglês convencional].
Juntamente comigo, a nossa guia local, que falava a língua deles, foi verificar o que teria motivado aquelas "detenções"; o "fiscal" já apontava para a blusa de minha esposa, e para a calça comprida da outra, exigindo que comprassem dele um chale para cada uma - paguei os US$ 5,00 exigidos; também a outra "prisioneira" obedeceu.
Seria uma agressão às minhas coronárias, recém operadas, "brigar" com tal autoridade, e uma agressão ao meu modo de ser: Fruto do Espírito - domínio próprio! (Gálatas 5. 22-23).
Pagas as dívidas, após o ambiente ter se acalmado, a guia argumentou com aquele homem que as duas senhoras estavam decentemente trajadas, minha esposa com blusa sem decote [fechada até o pescoço] e a outra, que havia sido obrigada a colocar o chale da cintura para baixo, sua calça escondia até os sapatos – foi interessante o sorriso "maroto" daquele agente de segurança, que, rapidamente, voltou ao controle da entrada no santo recinto.
A conclusão de todo o grupo, não poderia ser outra, é a de que todo aquele aparato de vistoria nada mais representava do que um ponto de venda de chales, balcão de negócios tão somente!
Em todas as cidades que visitamos, inclusive aqui no Brasil, estamos acostumados a ver uma espécie de feirinha, principalmente nos pontos turísticos: fotos, cartões postais, roupas, artesanatos os mais variados, imagens e santinhos etc.
Também notamos tal situação em Roma, como ocorre em Aparecida, foi assim em toda parte em Jerusalém, na Galileia etc., mas nunca há imposição de compra, apenas uma normal oferta de produtos locais.
Referido incidente nos remete à Palavra de Deus, à ocasião em que, em Jerusalém mesmo, no recinto do templo, quando o Senhor Jesus expulsou aqueles que fizeram do local sagrado um balcão de negócios - Ele derrubou as bancas de produtos, o que redundou em espalhar as mercadorias em volta:
"Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas, e lhes disse: Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’, mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’" (Mateus 21 12-13 NVI).
Tais incidentes não desconstroem, em nossa mente, a imagem, o valor daquelas pessoas que sofrem, em qualquer parte do mundo, as agruras do desemprego e da luta para ganhar o sustento para a família. Pelo contrário, esse incidente, nos remete a um outro episódio envolvendo o Senhor Jesus, no qual Ele advertiu aos escribas e fariseus quanto aos seus procedimentos, quanto aos seus rituais, que se preocupavam mais com a aparência exterior do que com a vida interior (Mateus 23 1-36) - parecendo justos aos olhos dos homens, mas, interiormente estando cheios de hipocrisia e de toda a iniquidade:
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. (...) Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade" (Mateus 23. 25, 28 NVI).
Caso nos dias de hoje o Senhor Jesus adentrasse naquele recinto, no Monte do Templo, certamente repetiria aquele seu ato, anteriormente narrado, de expulsão dos supostos guardadores do respeito, da ordem e da moral, mas na verdade comerciantes camuflados de autoridades: autêntico balcão de negócios!
No passado, foi lá que foram levantados dois templos israelenses: o construído pelo rei Salomão, filho de Davi, e o erguido no tempo do rei Zorobabel (535 a 516 AC.) e restaurado por Herodes a partir do ano 18 até 65 AD.
Será lá que será erguido o terceiro templo, antes da segunda vinda do Senhor Jesus; esse também será destruído! - Se o anticristo vai se manifestar, na metade dos 7 anos do Acordo de Paz (Daniel 9. 27), e sentará no trono, como se fosse o próprio Deus, profanando-o, o templo precisa estar lá.
Interessante que não são permitidas, nesse local, algumas posturas: casais de mãos dadas, o rapaz com a mãos no ombro da namorada, beijos etc. – assim nosso grupo foi orientado e preparado para evitar possíveis desgastes.
O guia local, bem como a coordenação do grupo preveniram sobre a não permissão de decotes, blusas sem mangas, bermudas acima do joelho, o que foi rigorosamente obedecido por todas.
Foram horas na fila no aguardo do momento da passagem pelo portão, após um ato de revista corporal e documental; todavia, fomos surpreendidos com "detenções" de duas senhoras.
A minha esposa e uma outra foram empurradas para trás de uma semi-parede, quando um dos fiscais gritava muito com ambas, mas ninguém entendia, pois falava a sua própria língua [e não o inglês convencional].
Juntamente comigo, a nossa guia local, que falava a língua deles, foi verificar o que teria motivado aquelas "detenções"; o "fiscal" já apontava para a blusa de minha esposa, e para a calça comprida da outra, exigindo que comprassem dele um chale para cada uma - paguei os US$ 5,00 exigidos; também a outra "prisioneira" obedeceu.
Seria uma agressão às minhas coronárias, recém operadas, "brigar" com tal autoridade, e uma agressão ao meu modo de ser: Fruto do Espírito - domínio próprio! (Gálatas 5. 22-23).
Pagas as dívidas, após o ambiente ter se acalmado, a guia argumentou com aquele homem que as duas senhoras estavam decentemente trajadas, minha esposa com blusa sem decote [fechada até o pescoço] e a outra, que havia sido obrigada a colocar o chale da cintura para baixo, sua calça escondia até os sapatos – foi interessante o sorriso "maroto" daquele agente de segurança, que, rapidamente, voltou ao controle da entrada no santo recinto.
A conclusão de todo o grupo, não poderia ser outra, é a de que todo aquele aparato de vistoria nada mais representava do que um ponto de venda de chales, balcão de negócios tão somente!
Em todas as cidades que visitamos, inclusive aqui no Brasil, estamos acostumados a ver uma espécie de feirinha, principalmente nos pontos turísticos: fotos, cartões postais, roupas, artesanatos os mais variados, imagens e santinhos etc.
Também notamos tal situação em Roma, como ocorre em Aparecida, foi assim em toda parte em Jerusalém, na Galileia etc., mas nunca há imposição de compra, apenas uma normal oferta de produtos locais.
Referido incidente nos remete à Palavra de Deus, à ocasião em que, em Jerusalém mesmo, no recinto do templo, quando o Senhor Jesus expulsou aqueles que fizeram do local sagrado um balcão de negócios - Ele derrubou as bancas de produtos, o que redundou em espalhar as mercadorias em volta:
"Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas, e lhes disse: Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’, mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’" (Mateus 21 12-13 NVI).
Tais incidentes não desconstroem, em nossa mente, a imagem, o valor daquelas pessoas que sofrem, em qualquer parte do mundo, as agruras do desemprego e da luta para ganhar o sustento para a família. Pelo contrário, esse incidente, nos remete a um outro episódio envolvendo o Senhor Jesus, no qual Ele advertiu aos escribas e fariseus quanto aos seus procedimentos, quanto aos seus rituais, que se preocupavam mais com a aparência exterior do que com a vida interior (Mateus 23 1-36) - parecendo justos aos olhos dos homens, mas, interiormente estando cheios de hipocrisia e de toda a iniquidade:
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. (...) Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade" (Mateus 23. 25, 28 NVI).
Caso nos dias de hoje o Senhor Jesus adentrasse naquele recinto, no Monte do Templo, certamente repetiria aquele seu ato, anteriormente narrado, de expulsão dos supostos guardadores do respeito, da ordem e da moral, mas na verdade comerciantes camuflados de autoridades: autêntico balcão de negócios!
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