Palavra do leitor
- 04 de outubro de 2013
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Babel com tradutor simultâneo
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas e outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” Ef 4; 11 a 13
Paulo alista a diversidade ministerial logo após apresentar algumas singularidades bem expressivas no âmbito dos salvos; “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos…” vs 4 a 6 Assim, mesmo a atuação sendo diversa, o fim deve ser comum; aperfeiçoamento dos santos e edificação mediante o conhecimento do Filho de Deus. A variedade ministerial não pode exercer nenhuma divisão espiritual, antes, obrar coesa pelo fim comum.
Claro que é mais fácil agregar ao que é diferente em sua crença mediante união, o chamado sincretismo; mas, ao invés das necessárias, conversão e edificação, isso é mera absorção do erro no ambiente que deveria ser gerido a partir da verdade. O ecumenismo tão desejado por muitos seria um arco íris espiritual, porém, com muitas cores mais. Se, a Vontade de Deus não conta tanto, quanto, as conveniências humanas parece uma medida acertada. Assim, qualquer doutrina por esdrúxula que pareça acabará tendo seu espaço no “corpo de Cristo”.
Entretanto, é justamente nessa lacuna que visa se expressar a edificação espiritual; seu fim é, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” V 14
Assim, vibram alguns incautos que se sentem espertos evitando confrontos e criando facilidades esquecendo que o chamado de Cristo considera a possibilidade de sermos perseguidos por sermos justos, ao invés de aplaudidos por sermos “flexíveis”. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” Mat 5; 10
Entre os muitos heróis da fé está Moisés; do qual se diz: “Pela fé Moisés sendo já grande recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Hb 11; 24 a 27. Ora, como apertaríamos sua mão um dia, se ele enfrentou a ira de Faraó; enquanto que nós, negamos a fé temendo a crítica dos ímpios e traímos a Cristo buscando facilidades? Como olharíamos nos olhos do Senhor se Ele, “…pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.”? Heb 12; 2
Então, aquele que renunciou suas inclinações naturais, as quais, todo dia crucifica tentando agradar a Deus, como se associaria nessa nova Babel com tradutor simultâneo, onde a diversidade de idiomas já não separa?
A edificação do Corpo de Cristo é espiritual, não política; e busca unidade, não união; aquela é interior, essa, para a torcida; unidade identifica; união, quando muito, pacifica diferenças sem examiná-las. União enseja célere grandeza; unidade preserva a pureza.
Sei que não faltará um ecumenista para me acusar de divisionista, puritano, fariseu moderno ou coisa assim; contudo, segundo Paulo, quem abandona a sanidade doutrinária é que divide. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” Rom 16; 17
A geração atual tende a ver sabedoria na galera; bom senso na multidão; assim, cumpre massificar também coisas espirituais. Todavia, a salvação além de arbitrária é individual; não é um convite a naufragar o “eu” na massa, mas, a negá-lo por Jesus Cristo. Ainda que os salvos formem, eventualmente, uma multidão, será fruto do aglomerado de muitas decisões pessoais; “…cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14; 12
Mesmo entre os “crentes” muitos tentam manipular a fé como se fosse um poder para conseguir coisas que querem; afinal, há “apóstolos” se sobra ensinando essa “edificação”; invés disso é um dom do Alto, para que consigamos viver do modo que Deus quer. O simples egoísmo já testifica que a fé é malsã.
A diversidade cultural dos homens não tolhe a necessidade de unidade espiritual dos salvos; afinal, a salvação unida de animais diversos foi na Arca de Noé; em Cristo, os salvos devem formar um rebanho.
Paulo alista a diversidade ministerial logo após apresentar algumas singularidades bem expressivas no âmbito dos salvos; “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos…” vs 4 a 6 Assim, mesmo a atuação sendo diversa, o fim deve ser comum; aperfeiçoamento dos santos e edificação mediante o conhecimento do Filho de Deus. A variedade ministerial não pode exercer nenhuma divisão espiritual, antes, obrar coesa pelo fim comum.
Claro que é mais fácil agregar ao que é diferente em sua crença mediante união, o chamado sincretismo; mas, ao invés das necessárias, conversão e edificação, isso é mera absorção do erro no ambiente que deveria ser gerido a partir da verdade. O ecumenismo tão desejado por muitos seria um arco íris espiritual, porém, com muitas cores mais. Se, a Vontade de Deus não conta tanto, quanto, as conveniências humanas parece uma medida acertada. Assim, qualquer doutrina por esdrúxula que pareça acabará tendo seu espaço no “corpo de Cristo”.
Entretanto, é justamente nessa lacuna que visa se expressar a edificação espiritual; seu fim é, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” V 14
Assim, vibram alguns incautos que se sentem espertos evitando confrontos e criando facilidades esquecendo que o chamado de Cristo considera a possibilidade de sermos perseguidos por sermos justos, ao invés de aplaudidos por sermos “flexíveis”. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” Mat 5; 10
Entre os muitos heróis da fé está Moisés; do qual se diz: “Pela fé Moisés sendo já grande recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Hb 11; 24 a 27. Ora, como apertaríamos sua mão um dia, se ele enfrentou a ira de Faraó; enquanto que nós, negamos a fé temendo a crítica dos ímpios e traímos a Cristo buscando facilidades? Como olharíamos nos olhos do Senhor se Ele, “…pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.”? Heb 12; 2
Então, aquele que renunciou suas inclinações naturais, as quais, todo dia crucifica tentando agradar a Deus, como se associaria nessa nova Babel com tradutor simultâneo, onde a diversidade de idiomas já não separa?
A edificação do Corpo de Cristo é espiritual, não política; e busca unidade, não união; aquela é interior, essa, para a torcida; unidade identifica; união, quando muito, pacifica diferenças sem examiná-las. União enseja célere grandeza; unidade preserva a pureza.
Sei que não faltará um ecumenista para me acusar de divisionista, puritano, fariseu moderno ou coisa assim; contudo, segundo Paulo, quem abandona a sanidade doutrinária é que divide. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” Rom 16; 17
A geração atual tende a ver sabedoria na galera; bom senso na multidão; assim, cumpre massificar também coisas espirituais. Todavia, a salvação além de arbitrária é individual; não é um convite a naufragar o “eu” na massa, mas, a negá-lo por Jesus Cristo. Ainda que os salvos formem, eventualmente, uma multidão, será fruto do aglomerado de muitas decisões pessoais; “…cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14; 12
Mesmo entre os “crentes” muitos tentam manipular a fé como se fosse um poder para conseguir coisas que querem; afinal, há “apóstolos” se sobra ensinando essa “edificação”; invés disso é um dom do Alto, para que consigamos viver do modo que Deus quer. O simples egoísmo já testifica que a fé é malsã.
A diversidade cultural dos homens não tolhe a necessidade de unidade espiritual dos salvos; afinal, a salvação unida de animais diversos foi na Arca de Noé; em Cristo, os salvos devem formar um rebanho.
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