Palavra do leitor
- 10 de fevereiro de 2010
- Visualizações: 2120
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Avatar
Estado de embasbacamento! É nessa condição que estou após assistir ao filme Avatar, do visionário diretor, roteirista e produtor James Cameron. Um filme impressionante! Avatar já estava na mente do diretor há muitos anos (aprox. 14 anos) porém a tecnologia não estava a altura da sua imaginação, por isso, o projeto foi arquivado. Depois de assistir ao personagem Gollum no segundo filme da trilogia do anel, Cameron se convenceu de que seu projeto poderia sair do papel e se tornar um bom filme, nas palavras dele: "um filme que eu gostaria de ver".
A história do filme não é nenhuma novidade, Jake Sully (Sam Worthington) é selecionado para participar do programa Avatar em Pandora, um planeta (lua?) distante rico em fauna e flora e unobtanuim, um metal valioso que atrai a atenção de uma mineradora da Terra. Pandora é também o lar dos Na´Vi, cuja cultura e existência é ameaçada pela expansão humana. Nesse cenário, Jake Sully, um fuzileiro naval paraplégico, chega para auxiliar uma equipe de cientistas, controlando a distância seu avatar: um corpo Na´Vi projetado para que ele possa se integrar à cultura local. Mas com os interesses crescentes no planeta e a impaciência militar, Jake terá que escolher o lado que tomará no inevitável conflito.
Mesmo com sua obviedade, o filme vale à pena, afinal você nunca viu Pandora, um lugar impressionante onde os seres vivos vivem em harmonia e de certa forma conectados fisicamente e espiritualmente. Cameron cria todo um ecossistema que surpreende nossos olhos com a perfeição dos detalhes. E não era para menos, pois ele criou tecnologia do zero para fazer essa beleza virtual ser tão real. O filme é mais da metade feito em computação gráfica, mas não parece, os Na´Vi são muito reais, aliás, tudo em Pandora é muito real, a ponto de nossos olhos não conseguirem discernir o que é e o que não é real.
Confesso que hoje (22/12/09), estou me sentindo enojado de ser homo sapiens, que na verdade tem se comportado como homo demens (L. Boff). Vendo a invasão e a exploração humana em Pandora é inevitável não pensar que isso aconteceu e acontece de fato e de verdade em nosso mundo capitalista selvagem. Onde os mais fortes subjugam os mais fracos. O filme é uma crítica a essa exploração em nome do progresso. E aqui eu penso, vendemos a alma pro diabo em troca do progresso. Destruímos o planeta, escravizamos semelhantes tudo em troca do “progresso”. Sinto-me enojado porque de certa forma faço parte dessa engrenagem suja. Pois sou um poluidor, consumidor e desfrutador de tudo o que o capitalismo me oferece e não sei como sair dessa, alguém sabe?
Pandora é uma espécie de Éden, onde todos vivem em harmonia. Foi assim que Deus planejou sua criação: a harmonia entre os seres vivos nesse planeta chamado Terra! Desviamos-nos desse propósito, mas Ele garantiu em sua palavra que essa harmonia voltará e tudo será como sempre devia ser. Mas é claro, isso não nos impede de lutarmos, aqui e agora, por um mundo melhor e harmônico.
A história do filme não é nenhuma novidade, Jake Sully (Sam Worthington) é selecionado para participar do programa Avatar em Pandora, um planeta (lua?) distante rico em fauna e flora e unobtanuim, um metal valioso que atrai a atenção de uma mineradora da Terra. Pandora é também o lar dos Na´Vi, cuja cultura e existência é ameaçada pela expansão humana. Nesse cenário, Jake Sully, um fuzileiro naval paraplégico, chega para auxiliar uma equipe de cientistas, controlando a distância seu avatar: um corpo Na´Vi projetado para que ele possa se integrar à cultura local. Mas com os interesses crescentes no planeta e a impaciência militar, Jake terá que escolher o lado que tomará no inevitável conflito.
Mesmo com sua obviedade, o filme vale à pena, afinal você nunca viu Pandora, um lugar impressionante onde os seres vivos vivem em harmonia e de certa forma conectados fisicamente e espiritualmente. Cameron cria todo um ecossistema que surpreende nossos olhos com a perfeição dos detalhes. E não era para menos, pois ele criou tecnologia do zero para fazer essa beleza virtual ser tão real. O filme é mais da metade feito em computação gráfica, mas não parece, os Na´Vi são muito reais, aliás, tudo em Pandora é muito real, a ponto de nossos olhos não conseguirem discernir o que é e o que não é real.
Confesso que hoje (22/12/09), estou me sentindo enojado de ser homo sapiens, que na verdade tem se comportado como homo demens (L. Boff). Vendo a invasão e a exploração humana em Pandora é inevitável não pensar que isso aconteceu e acontece de fato e de verdade em nosso mundo capitalista selvagem. Onde os mais fortes subjugam os mais fracos. O filme é uma crítica a essa exploração em nome do progresso. E aqui eu penso, vendemos a alma pro diabo em troca do progresso. Destruímos o planeta, escravizamos semelhantes tudo em troca do “progresso”. Sinto-me enojado porque de certa forma faço parte dessa engrenagem suja. Pois sou um poluidor, consumidor e desfrutador de tudo o que o capitalismo me oferece e não sei como sair dessa, alguém sabe?
Pandora é uma espécie de Éden, onde todos vivem em harmonia. Foi assim que Deus planejou sua criação: a harmonia entre os seres vivos nesse planeta chamado Terra! Desviamos-nos desse propósito, mas Ele garantiu em sua palavra que essa harmonia voltará e tudo será como sempre devia ser. Mas é claro, isso não nos impede de lutarmos, aqui e agora, por um mundo melhor e harmônico.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 10 de fevereiro de 2010
- Visualizações: 2120
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou