Palavra do leitor
- 06 de março de 2011
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Autoestima no ministério pastoral
A autoestima para muitos diz respeito à apreciação da própria personalidade, a admirar o que se é a ao gostar de si. Para outros pode provir daquilo que se possui. Entretanto, para os pastores esse valor deve ter sentido diferente. Enquanto servo chamado e vocacionado pelo Senhor, sua autoestima deve estar atrelada em outro aspecto.
O desafio dos pastores está em aliar a mordomia cristã com a autoestima. Não importa que o eu diminua para que o Cristo cresça? Mas contrariando alguns, João quando disse isto estava municiado de autoestima. Já os anjos decaídos, ao não reconhecerem a superioridade de Cristo, estavam privados de autoestima cristã.
A autoestima é o que permite Cristo tomar o caráter do crente e aperfeiçoá-lo. Você preza tanto por si mesmo que quer o melhor para si: Cristo. Logo, esvazia-se de si mesmo para parecer-se com Cristo. É um aparente paradoxo, uma vez que autoestima não é orgulho e nem vaidade e nem admiração egoísta do ego. Na vida do pastor, a autoestima deve ter outro sentido.
Autoestima pastoral não diz respeito a julgar-se auto-suficiente, mas seu resultado benéfico permite o reconhecimento do estado pecaminoso e decaído do homem diante do pecado original. Isso possibilita ao pastor oferecer a própria psique em sacrifício vivo a Cristo, como oferta agradável para o aperfeiçoamento. Isto proporciona autoestima pastoral.
A autoestima pastoral é o que permite ao anjo da igreja seguir em frente na missão para a qual fora vocacionado pelo Senhor. A autoestima representa uma motivação para agir e cumprir o chamado. Cristo proporciona a autoestima à medida que Ele mesmo toma o lugar do ego pecador.
Portanto, a autoestima pastoral convive entre um eixo paradoxal: diminuir o eu para que Cristo apareça. Qualquer desequilíbrio psicoemocional desse eixo possibilitará ao pastor cair nas armadilhas da vaidade das vaidades, onde tudo será vaidade.
Com relação à vida pastoral há um fator preocupante relacionado à autoestima diante do ministério. Algumas fontes de autoestima pastoral vêm dos dízimos crescentes da congregação, do crescimento numérico da igreja, da estruturação dos ministérios e ou dos feedbacks das ovelhas sobre a pregação-show.
A autoestima do pastor, enquanto abalizada em fatores externos, será um engodo ao seu ministério. A autoestima não pode vir de feedbacks de ovelhas e nem do desempenho eclesiástico. Ao contrário disso, a autoestima pastoral deve estar centrada em outro aspecto: no cumprimento da missão bíblica.
Outro fator preocupante para a autoestima pastoral diz respeito aos relacionamentos interpessoais do anjo da igreja. Dois tipos de ovelhas entram nos gabinetes pastorais: os adeptos incondicionais do pastor e os críticos irrefutáveis de seu ministério.
O primeiro tipo de ovelha sai do gabinete deixando a autoestima do pastor elevada a altos níveis. O segundo tipo de ovelha com suas críticas faz a autoestima do pastor decair forma violenta, injusta e por vezes até depressiva. Ambos são prejudiciais ao ministério pastoral, pois carecem do lastro bíblico.
Ambas podem ter uma percepção imprecisa do ministério pastoral. É fator preocupante para a autoestima do pastor porque estes dois tipos de ovelhas que entram e saem frequentemente do gabinete pastoral podem representar a maior parte da movimentação pessoal no gabinete, senão a única.
Como então sustentar-se no ministério com autoestima? A resposta é simples: a autoestima deve vir da própria convicção produzida pelo Espírito Santo. A autoestima pastoral está em saber que prega a palavra de Cristo e insta a tempo e fora de tempo. O resultado da obra quem opera é o Espírito, mas não o pastor.
A autoestima do anjo da igreja não deve estar centrada em sua psicologia decaída pelo pecado original, nem em sua personalidade, muito menos nos feedbacks que agradam mais a alma do que ao espírito.
Consequentemente, possuir autoestima no ministério pastoral é atribuir-se a si mesmo uma posição que se julga importante: proceder à Grande Comissão. Entretanto, isto não deve causar nenhuma vaidade.
Ao saber que procedem a esta imperiosa missão, os pastores devem ter a certeza de que estão nos caminhos determinados por Cristo e disso deve advir sua autoestima ministerial.
Os pastores devem alocar em bases firmes a autoestima. Devem se basear no desempenho do ide e fazei discípulos, impulsionando para o mesmo caminho as ovelhas.
A autoestima do pastor não está relacionada com o que eles são, desfrutam ou possuem, mas sim àquilo em que devem se transformar: o caráter de Cristo.
Portanto, a autoestima vem da certeza de que a cada dia buscam se parecer com o caráter de Jesus, a ponto de diminuírem o próprio eu para que Cristo cresça e da certeza do cumprimento da missão para a qual foram chamados. Gozar de autoestima pastoral é permitir-se que o ego diminua a fim de que Cristo apareça.
O desafio dos pastores está em aliar a mordomia cristã com a autoestima. Não importa que o eu diminua para que o Cristo cresça? Mas contrariando alguns, João quando disse isto estava municiado de autoestima. Já os anjos decaídos, ao não reconhecerem a superioridade de Cristo, estavam privados de autoestima cristã.
A autoestima é o que permite Cristo tomar o caráter do crente e aperfeiçoá-lo. Você preza tanto por si mesmo que quer o melhor para si: Cristo. Logo, esvazia-se de si mesmo para parecer-se com Cristo. É um aparente paradoxo, uma vez que autoestima não é orgulho e nem vaidade e nem admiração egoísta do ego. Na vida do pastor, a autoestima deve ter outro sentido.
Autoestima pastoral não diz respeito a julgar-se auto-suficiente, mas seu resultado benéfico permite o reconhecimento do estado pecaminoso e decaído do homem diante do pecado original. Isso possibilita ao pastor oferecer a própria psique em sacrifício vivo a Cristo, como oferta agradável para o aperfeiçoamento. Isto proporciona autoestima pastoral.
A autoestima pastoral é o que permite ao anjo da igreja seguir em frente na missão para a qual fora vocacionado pelo Senhor. A autoestima representa uma motivação para agir e cumprir o chamado. Cristo proporciona a autoestima à medida que Ele mesmo toma o lugar do ego pecador.
Portanto, a autoestima pastoral convive entre um eixo paradoxal: diminuir o eu para que Cristo apareça. Qualquer desequilíbrio psicoemocional desse eixo possibilitará ao pastor cair nas armadilhas da vaidade das vaidades, onde tudo será vaidade.
Com relação à vida pastoral há um fator preocupante relacionado à autoestima diante do ministério. Algumas fontes de autoestima pastoral vêm dos dízimos crescentes da congregação, do crescimento numérico da igreja, da estruturação dos ministérios e ou dos feedbacks das ovelhas sobre a pregação-show.
A autoestima do pastor, enquanto abalizada em fatores externos, será um engodo ao seu ministério. A autoestima não pode vir de feedbacks de ovelhas e nem do desempenho eclesiástico. Ao contrário disso, a autoestima pastoral deve estar centrada em outro aspecto: no cumprimento da missão bíblica.
Outro fator preocupante para a autoestima pastoral diz respeito aos relacionamentos interpessoais do anjo da igreja. Dois tipos de ovelhas entram nos gabinetes pastorais: os adeptos incondicionais do pastor e os críticos irrefutáveis de seu ministério.
O primeiro tipo de ovelha sai do gabinete deixando a autoestima do pastor elevada a altos níveis. O segundo tipo de ovelha com suas críticas faz a autoestima do pastor decair forma violenta, injusta e por vezes até depressiva. Ambos são prejudiciais ao ministério pastoral, pois carecem do lastro bíblico.
Ambas podem ter uma percepção imprecisa do ministério pastoral. É fator preocupante para a autoestima do pastor porque estes dois tipos de ovelhas que entram e saem frequentemente do gabinete pastoral podem representar a maior parte da movimentação pessoal no gabinete, senão a única.
Como então sustentar-se no ministério com autoestima? A resposta é simples: a autoestima deve vir da própria convicção produzida pelo Espírito Santo. A autoestima pastoral está em saber que prega a palavra de Cristo e insta a tempo e fora de tempo. O resultado da obra quem opera é o Espírito, mas não o pastor.
A autoestima do anjo da igreja não deve estar centrada em sua psicologia decaída pelo pecado original, nem em sua personalidade, muito menos nos feedbacks que agradam mais a alma do que ao espírito.
Consequentemente, possuir autoestima no ministério pastoral é atribuir-se a si mesmo uma posição que se julga importante: proceder à Grande Comissão. Entretanto, isto não deve causar nenhuma vaidade.
Ao saber que procedem a esta imperiosa missão, os pastores devem ter a certeza de que estão nos caminhos determinados por Cristo e disso deve advir sua autoestima ministerial.
Os pastores devem alocar em bases firmes a autoestima. Devem se basear no desempenho do ide e fazei discípulos, impulsionando para o mesmo caminho as ovelhas.
A autoestima do pastor não está relacionada com o que eles são, desfrutam ou possuem, mas sim àquilo em que devem se transformar: o caráter de Cristo.
Portanto, a autoestima vem da certeza de que a cada dia buscam se parecer com o caráter de Jesus, a ponto de diminuírem o próprio eu para que Cristo cresça e da certeza do cumprimento da missão para a qual foram chamados. Gozar de autoestima pastoral é permitir-se que o ego diminua a fim de que Cristo apareça.
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