Palavra do leitor
- 23 de outubro de 2010
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Aumento de pregadores, e diminuição da Palavra?
Lembro-me, na minha infância, que pregadores do evangelho que viviam em tempo integral para o ministério era uma raridade.
Trago em minha memória o que significava receber um pregador desses na igreja em que congregava, normalmente eram referências de homens de muita oração, santidade, palavra, integridade e compromisso com Deus.
Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque isso significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do evangelho.
As coisas mudaram drasticamente de alguns anos pra cá. Mudou, porque hoje para muitos, o oficio da pregação se tornou status, meio de vida, glamour, e auto promoção pessoal.
Mudou, porque a dez anos atrás no meio evangélico (pentecostal) um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada quando descoberta revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje lamentavelmente o modelo de sucesso para muitos, são pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados por lipoaspiração e plasticas faciais. É triste o cenário.
Não é difícil identificar esses modelitos ambulantes em muitos púlpitos pelo Brasil, com os mesmos esteriótipos, jargões, heresias, lascívia, mentira, visando unicamente o beneficio do seu próprio ventre.
Em coluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal. Racham oferta, negociam o povo, vendem amuletos, promovem campanhas incabíveis, e manipulam o sagrado.
A teologia deles mais uma vez é a do ventre, censuram aqueles que estudam a bíblia e possuem uma fé ortodoxa, banalizam os fundamentos hermenêuticos da interpretação bíblica, fazendo do texto sagrado uma formula mágica e mistica descontextualizada.
Meu lamento não é maior porque sei que este modelo desafeiçoado e corrupto tem prazo para acabar. Daqui a pouco Jesus entra no tempo e expulsa novamente esses cambistas, comerciantes e vendedores da religião. Aos poucos as pessoas vão se cansando e despertando para a realidade e assim discernindo o engano.
Minha alegria em contraposição deste cenário é observar uma sutil, mas real e crescente fome por muitos cristãos pela autentica palavra de Deus.
É verdade que o aumento da comercialização, banalização, e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de lideres (jovens na sua maioria) comprometidos com os fundamentos da fé crista.
Espero poder em breve assistir, a falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)
Acredito que, ainda na minha geração verei um reavivamento no púlpito, onde as escrituras será o modelo desejado por todos.
Os televangelistas não serão vendedores de campanhas consagradas, óleos ungidos, livros com mágicas evangélicas, mas pregarão o arrependimento dos pecados, a salvação e a esperança da glória em Cristo. E por fim, o crescimento da liderança eclesiástica será sentindo com o crescimento do anúncio das escrituras sagradas
Oração: Perdoa-nos Senhor, e torna a dar-nos um coração reto e puro, que haja em nós o mesmo sentimento que existiu em Cristo Jesus, a mesma chamada que ardeu em Paulo, e a mesma entrega que existiu nos apóstolos. Amém.
Trago em minha memória o que significava receber um pregador desses na igreja em que congregava, normalmente eram referências de homens de muita oração, santidade, palavra, integridade e compromisso com Deus.
Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque isso significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do evangelho.
As coisas mudaram drasticamente de alguns anos pra cá. Mudou, porque hoje para muitos, o oficio da pregação se tornou status, meio de vida, glamour, e auto promoção pessoal.
Mudou, porque a dez anos atrás no meio evangélico (pentecostal) um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada quando descoberta revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje lamentavelmente o modelo de sucesso para muitos, são pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados por lipoaspiração e plasticas faciais. É triste o cenário.
Não é difícil identificar esses modelitos ambulantes em muitos púlpitos pelo Brasil, com os mesmos esteriótipos, jargões, heresias, lascívia, mentira, visando unicamente o beneficio do seu próprio ventre.
Em coluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal. Racham oferta, negociam o povo, vendem amuletos, promovem campanhas incabíveis, e manipulam o sagrado.
A teologia deles mais uma vez é a do ventre, censuram aqueles que estudam a bíblia e possuem uma fé ortodoxa, banalizam os fundamentos hermenêuticos da interpretação bíblica, fazendo do texto sagrado uma formula mágica e mistica descontextualizada.
Meu lamento não é maior porque sei que este modelo desafeiçoado e corrupto tem prazo para acabar. Daqui a pouco Jesus entra no tempo e expulsa novamente esses cambistas, comerciantes e vendedores da religião. Aos poucos as pessoas vão se cansando e despertando para a realidade e assim discernindo o engano.
Minha alegria em contraposição deste cenário é observar uma sutil, mas real e crescente fome por muitos cristãos pela autentica palavra de Deus.
É verdade que o aumento da comercialização, banalização, e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de lideres (jovens na sua maioria) comprometidos com os fundamentos da fé crista.
Espero poder em breve assistir, a falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)
Acredito que, ainda na minha geração verei um reavivamento no púlpito, onde as escrituras será o modelo desejado por todos.
Os televangelistas não serão vendedores de campanhas consagradas, óleos ungidos, livros com mágicas evangélicas, mas pregarão o arrependimento dos pecados, a salvação e a esperança da glória em Cristo. E por fim, o crescimento da liderança eclesiástica será sentindo com o crescimento do anúncio das escrituras sagradas
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