Palavra do leitor
- 30 de junho de 2009
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Atos secretos
Nestes dias estamos acompanhando a maior crise de nosso senado federal envolvendo seu presidente, José Sarney. Pesa-lhe suspeitas de que assinou atos secretos para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários. O ministério público federal vai investigar nomeações dos últimos 14 anos que podem esconder mais de 600 destes atos. Além disso, vazou a informação de que o mordomo de Roseana Sarney recebe 12 mil reais mensais do erário público, fruto de um deles.
O Brasil é conhecido como o país da impunidade, por isso enseja atos de toda natureza e ordem. Pois bem, mais uma vez caio em lugar comum. Casos de corrupção, improbidade, crimes contra o patrimônio etc. devem ser punidos com o rigor da lei. Todos concordamos. Mas e quando somos nós os culpados? E quando somos nós os que agem secretamente sem temor e sem pudor?
De fato, a desmoralização das instituições democráticas não é propriamente resultando de atos indecorosos, eles sempre existirão, mas da impunidade. Deus está “desmoralizado” porque – aparentemente – não pune como nos tempos eternizados nas páginas da Bíblia quando muitos eram mortos inapelavelmente. Por isso, nos sentimos muito à vontade para fazer coisas que nunca faríamos em público. Será que Deus sabe realmente o que acontece nos porões de nossa vida?
Deus é uma Pessoa justa. É assim que a Bíblia O revela, é assim que cremos. Portanto podemos esperar punição ou recompensa para todos os nossos atos, sejam eles secretos ou não. Sendo secretos, serão revelados: “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um”; e sendo publicáveis, recompensados: “Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Cor. 3.13, 14).
A Bíblia nem precisava se referir a atos secretos como sendo reprováveis e, óbvio, condenáveis: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (João 3.20, 21). Os únicos atos secretos que Deus não condena, ao contrário, encoraja, é dar esmolas e orar (Mt 6.1-5).
Contudo, em nosso favor, o tempo. Mediado pela paciência divina, o tempo está ao nosso lado. Cada manhã que nasce, mais uma oportunidade para tudo, inclusive para arrependimento, confissão e busca de perdão. Em nosso favor, o próprio Deus que está sempre disposto a perdoar (Isaías 55.7).
Se as acusações tiverem fundamento, José Sarney deveria agradecer pela oportunidade de arrepender-se, embora as consequências sejam duras. Nós, também. Porque a tristeza que Deus permite acontecer com o escândalo, leva ao arrependimento e, este, à salvação (2 Cor. 7.10). Até que Ele resolva que não vejamos mais o dia amanhecer, imediatamente após um ato secreto.
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm. 3.22, 23)
O Brasil é conhecido como o país da impunidade, por isso enseja atos de toda natureza e ordem. Pois bem, mais uma vez caio em lugar comum. Casos de corrupção, improbidade, crimes contra o patrimônio etc. devem ser punidos com o rigor da lei. Todos concordamos. Mas e quando somos nós os culpados? E quando somos nós os que agem secretamente sem temor e sem pudor?
De fato, a desmoralização das instituições democráticas não é propriamente resultando de atos indecorosos, eles sempre existirão, mas da impunidade. Deus está “desmoralizado” porque – aparentemente – não pune como nos tempos eternizados nas páginas da Bíblia quando muitos eram mortos inapelavelmente. Por isso, nos sentimos muito à vontade para fazer coisas que nunca faríamos em público. Será que Deus sabe realmente o que acontece nos porões de nossa vida?
Deus é uma Pessoa justa. É assim que a Bíblia O revela, é assim que cremos. Portanto podemos esperar punição ou recompensa para todos os nossos atos, sejam eles secretos ou não. Sendo secretos, serão revelados: “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um”; e sendo publicáveis, recompensados: “Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Cor. 3.13, 14).
A Bíblia nem precisava se referir a atos secretos como sendo reprováveis e, óbvio, condenáveis: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (João 3.20, 21). Os únicos atos secretos que Deus não condena, ao contrário, encoraja, é dar esmolas e orar (Mt 6.1-5).
Contudo, em nosso favor, o tempo. Mediado pela paciência divina, o tempo está ao nosso lado. Cada manhã que nasce, mais uma oportunidade para tudo, inclusive para arrependimento, confissão e busca de perdão. Em nosso favor, o próprio Deus que está sempre disposto a perdoar (Isaías 55.7).
Se as acusações tiverem fundamento, José Sarney deveria agradecer pela oportunidade de arrepender-se, embora as consequências sejam duras. Nós, também. Porque a tristeza que Deus permite acontecer com o escândalo, leva ao arrependimento e, este, à salvação (2 Cor. 7.10). Até que Ele resolva que não vejamos mais o dia amanhecer, imediatamente após um ato secreto.
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm. 3.22, 23)
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