Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Até quando somente um exemplo?

Ao contar-nos histórias de cristãos perseguidos, presos e mortos pela causa de um Evangelho ainda incipiente, o Novo Testamento nos inspira, constrange, impinge a nós cristãos de um país democrático e relativamente pacífico, um sentimento de saudosismo, pequenez, quiçá de vergonha.

Não raramente, líderes da cristandade tupiniquim quando investigados e denunciados pelo Ministério Público, Receita Federal ou órgãos afins por desvios de conduta, utilizam-se do expediente de recordar estas perseguições que forjaram a nossa fé, como que a comparar seus pérfidos crimes aos vitupérios sofridos pelos primeiros cristãos.

Mas o Evangelho de Jesus Cristo não permanece vivo e vicejante por conta desses desmandos. Sua Mensagem envolve nossas vestes, assim como a fumaça que impregna o Santo Lugar, pois vivemos a presença de seu Espírito e este mesmo Espírito ainda inspira homens e mulheres a oferecerem sua vida como libação por amor à Mensagem de Salvação do Evangelho.

É por esta Mensagem que Jose Dilson Alves da Silva e Zeneide Novais, depois de 22 anos na África, estão presos no Senegal sob acusação de tráfico e aliciamento de menores desde 06 de novembro de 2012.

A frágil acusação se baseia na denúncia de um pai que, após seu filho abandonado na rua ter sido recolhido pela missão, motivado por questões religiosas, ardilosamente utilizou-se do sentimento religioso da maioria muçulmana para expor estes servos de Deus a condição de criminosos, apesar do laicismo do Estado senegalês.

Já são meses de silêncio da Justiça local e de inação de seus representantes legais.

Meu clamor por este casal de heróis da fé se confunde com uma tristeza profunda por mim, por meus pares, meus contemporâneos que, se não se envolvem em escândalos que afrontem o Evangelho, escondem-se, disfarçam-se, tergiversam quando o assunto é entregar a própria vida, negar-se a si mesmo, tomar a sua Cruz e segui-Lo.

Jose Dilson e Zeneide explicitam minha necessidade de viver um Evangelho mais intenso, mais profundo, mais arriscado, num permanente estado de quase morte, para que assim como eu compartilhe em meu corpo a morte de Cristo, veja operar em mim também o poder de Sua ressurreição.

Quero ser como Cristo, em meu corpo suas marcas, em meu caráter sua graça, em meu coração seu bálsamo a aliviar-me de minhas idiossincrasias.

Oro, canto e clamo que seja assim domingo após domingo, mas quando leio sobre Dilson e Zeneide do conforto de meu apartamento, vejo como estou distante do Mestre, como minhas segundas-feiras revelam a tibieza de minhas decisões dominicais.

Livra-me do corpo desta morte! Esfrega-me em face a verdade de que o bem que eu quero, não faço, mas o mal que eu não quero, esse eu faço.

Miserável homem que sou. Homem que vê em Dilson e Zeneide um exemplo. Até quando somente um exemplo?

PS: Ore e mobilize-se por Jose Dilson e Zeneide
SÃo Paulo - SP
Textos publicados: 20 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.