Palavra do leitor
- 03 de dezembro de 2014
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Aspectos da Vida de Jesus Cristo - Parte 4
Jesus Cristo é Deus na forma humana. O Deus que se faz homem, e depois retorna ao céu como o homem na forma de Deus. E nesse contexto de Deus tornar-se homem, onde chamamos de encarnação, a divindade foi deixada e todos os aspectos humanos estavam em Jesus Cristo, nascimento, infância, juventude, dor, sofrimento, alegria, angústia, fome, sede, sono, morte, vida religiosa etc. Tudo o que é possível à humanidade também era possível a Jesus Cristo, incluindo o fato de ter ressuscitado para a vida eterna, e por isso chamado de o Primogênito dos Mortos.
No Evangelho de Marcos (8:1-3), encontramos o seguinte texto: “Naqueles dias, havendo de novo uma grande multidão, e não tendo o que comer, chamou Jesus os discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o que comer. Se eu os mandar em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe.”
No texto acima, Jesus Cristo esta prestes a realizar um grande milagre, alimentar milhares de pessoas com poucos pães e não muitos peixes. E o fato de grande importância não é o fato do milagre em si, mas aquilo que desencadeou o milagre. Não foi a fé das pessoas ou dos discípulos, mas diz o texto que o Nazareno declara ter compaixão das pessoas porque já faziam alguns dias que já estavam com ele.
Compaixão: Esse aspecto da vida de Jesus realmente é de distinguir-se de qualquer pessoa. Nem mesmo os religiosos da época bem como os discípulos de Jesus Cisto apresentavam essa tamanha compaixão pelas pessoas. A palavra grega usada por Marcos para compaixão é splagchnizomai, que quer dizer “ser movido pelas entranhas”. Então Marcos, o autor do Segundo Evangelho, está dizendo que a compaixão de Cristo pelas pessoas era de lhe abalar as profundezas de seu ser. Numa questão bem simples, se Jesus Cristo é Deus, e Jesus Cristo teve compaixão das pessoas ao ponto de lhe abalar suas entranhas, então é certo (logicamente) dizer que Deus tem compaixão das pessoas.
Não somente nesse fato da multidão, mas em muitas outras situações na vida do Emanuel é narrado esse fato de ter compaixão, compaixão de cego que mendigava a beira do caminho, compaixão de possesso de demônios que vivia entre os sepulcros, compaixão de uma mulher que iria ser apedrejada etc. Mas o maior ato de compaixão de Cristo (o Ungido de Deus) foi na cruz do calvário, onde ao observar todos os que estavam a sua volta, até mesmo aqueles que o injuriavam, Ele declara: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Esse ato na cruz não foi um ato de insanidade pelo sofrimento acometido nas torturas, caminhada e por fim a crucificação, foi um ato de aberta compaixão por todos os homens, não somente aqueles que estavam naquela cena, mas eu e você.
A compaixão de Jesus de Nazaré é singular, é desprovida de interesse próprio, não busca a sua autopromoção, sua compaixão é o agir naturalmente do seu ser, o Filho do Homem não necessitava de outra motivação para agir com compaixão, Ele apenas se deparava com as situações da vida e era acometido de compaixão.
No Evangelho de Marcos (8:1-3), encontramos o seguinte texto: “Naqueles dias, havendo de novo uma grande multidão, e não tendo o que comer, chamou Jesus os discípulos e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o que comer. Se eu os mandar em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe.”
No texto acima, Jesus Cristo esta prestes a realizar um grande milagre, alimentar milhares de pessoas com poucos pães e não muitos peixes. E o fato de grande importância não é o fato do milagre em si, mas aquilo que desencadeou o milagre. Não foi a fé das pessoas ou dos discípulos, mas diz o texto que o Nazareno declara ter compaixão das pessoas porque já faziam alguns dias que já estavam com ele.
Compaixão: Esse aspecto da vida de Jesus realmente é de distinguir-se de qualquer pessoa. Nem mesmo os religiosos da época bem como os discípulos de Jesus Cisto apresentavam essa tamanha compaixão pelas pessoas. A palavra grega usada por Marcos para compaixão é splagchnizomai, que quer dizer “ser movido pelas entranhas”. Então Marcos, o autor do Segundo Evangelho, está dizendo que a compaixão de Cristo pelas pessoas era de lhe abalar as profundezas de seu ser. Numa questão bem simples, se Jesus Cristo é Deus, e Jesus Cristo teve compaixão das pessoas ao ponto de lhe abalar suas entranhas, então é certo (logicamente) dizer que Deus tem compaixão das pessoas.
Não somente nesse fato da multidão, mas em muitas outras situações na vida do Emanuel é narrado esse fato de ter compaixão, compaixão de cego que mendigava a beira do caminho, compaixão de possesso de demônios que vivia entre os sepulcros, compaixão de uma mulher que iria ser apedrejada etc. Mas o maior ato de compaixão de Cristo (o Ungido de Deus) foi na cruz do calvário, onde ao observar todos os que estavam a sua volta, até mesmo aqueles que o injuriavam, Ele declara: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Esse ato na cruz não foi um ato de insanidade pelo sofrimento acometido nas torturas, caminhada e por fim a crucificação, foi um ato de aberta compaixão por todos os homens, não somente aqueles que estavam naquela cena, mas eu e você.
A compaixão de Jesus de Nazaré é singular, é desprovida de interesse próprio, não busca a sua autopromoção, sua compaixão é o agir naturalmente do seu ser, o Filho do Homem não necessitava de outra motivação para agir com compaixão, Ele apenas se deparava com as situações da vida e era acometido de compaixão.
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