Palavra do leitor
- 26 de novembro de 2014
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Aspectos da vida de Jesus Cristo - Parte 3
Jesus Cristo, o Deus feito homem, realmente foi um arquétipo de perfeição, em todos os aspectos da vida de um ser humano, embora sendo Deus, abandonou (esvaziou-se) essa posição divina e sujeitou-se a viver como qualquer outro homem nascido de uma mulher. Mesmo sendo totalmente divino, encarna-se e torna-se também totalmente humano. Não agiu como Deus, mas como um homem totalmente dependente da comunhão com o Pai e sob a unção (ser Messias) do Espírito Santo. E nessa caminhada como totalmente homem, ou como Ele mesmo declarava-se “o Filho do Homem”, apresentou o aspecto de uma transparência de vida singular.
Transparência de vida: Ser transparente é ser distinto de qualquer coisa que impede de sermos visto por dentro, um bom exemplo é água, que para ser pura não deve apresentar cor, cheiro ou sabor, apenas ser H2O, nada mais e nada menos que isso.
Jesus Cristo em toda a sua vida demonstrou uma transparência de vida realmente inspiradora. Apresentava seu descontentamento com os líderes religiosos e com as práticas religiosas da sua época, demonstrava estar surpreso por tamanha fé encontrada em quem menos se esperava encontrar fé, chorava diante de uma cidade que o rejeitara, chorava diante da morte de um amigo amado, e assim por diante, suas reações eram totalmente claras e despidas de qualquer interesse político ou de promoção pessoal. Por mais que os homens da época de Jesus Cristo, e até mesmo o diabo, quisessem usar de quem ele era para fins de promoção pessoal, ou desviá-lo do seu propósito, estava nítido dentro dele e manifestado para aqueles que o rodeavam quem realmente ele era, mesmo na sua condenação por blasfêmia, tiveram que arranjar falsas testemunhas para acusá-lo, pois a transparência de vida estava diretamente enraizada no viver de Jesus Cristo.
O viver de maneira verdadeira de Jesus Cristo excedia o modo convencional de qualquer geração, inclusive a nossa geração. No Evangelho de Mateus (17:24-27), diz-nos o seguinte:
“Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre não paga as didracmas? Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios? Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”
Muito rica essa porção do Evangelho de Mateus, onde um fato natural (cobrar impostos) mescla-se com um fato sobrenatural (pescar e encontrar um peixe engasgado com uma moeda) e ainda um grandioso ensino moral e ético. Jesus de Nazaré, ainda que não fosse obrigado a pagar aquele tipo de imposto, antecipa-se e paga o tributo por ele e por Pedro.
Falta-nos e muito a devida transparência, viver aquilo que realmente somos sem rodeios ou máscaras. A fuga é a conseqüência de uma vida opaca (falta de transparência), que por fim resultará em algo completamente petrificado desprovido de sentimento algum. Sempre estamos fugindo, ao contrário de Cristo que se antecipa para evitar escândalos, nos escondemos porque já ultrapassamos os limites do que é escandaloso, vergonhoso e insano.
Transparência de vida: Ser transparente é ser distinto de qualquer coisa que impede de sermos visto por dentro, um bom exemplo é água, que para ser pura não deve apresentar cor, cheiro ou sabor, apenas ser H2O, nada mais e nada menos que isso.
Jesus Cristo em toda a sua vida demonstrou uma transparência de vida realmente inspiradora. Apresentava seu descontentamento com os líderes religiosos e com as práticas religiosas da sua época, demonstrava estar surpreso por tamanha fé encontrada em quem menos se esperava encontrar fé, chorava diante de uma cidade que o rejeitara, chorava diante da morte de um amigo amado, e assim por diante, suas reações eram totalmente claras e despidas de qualquer interesse político ou de promoção pessoal. Por mais que os homens da época de Jesus Cristo, e até mesmo o diabo, quisessem usar de quem ele era para fins de promoção pessoal, ou desviá-lo do seu propósito, estava nítido dentro dele e manifestado para aqueles que o rodeavam quem realmente ele era, mesmo na sua condenação por blasfêmia, tiveram que arranjar falsas testemunhas para acusá-lo, pois a transparência de vida estava diretamente enraizada no viver de Jesus Cristo.
O viver de maneira verdadeira de Jesus Cristo excedia o modo convencional de qualquer geração, inclusive a nossa geração. No Evangelho de Mateus (17:24-27), diz-nos o seguinte:
“Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre não paga as didracmas? Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios? Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”
Muito rica essa porção do Evangelho de Mateus, onde um fato natural (cobrar impostos) mescla-se com um fato sobrenatural (pescar e encontrar um peixe engasgado com uma moeda) e ainda um grandioso ensino moral e ético. Jesus de Nazaré, ainda que não fosse obrigado a pagar aquele tipo de imposto, antecipa-se e paga o tributo por ele e por Pedro.
Falta-nos e muito a devida transparência, viver aquilo que realmente somos sem rodeios ou máscaras. A fuga é a conseqüência de uma vida opaca (falta de transparência), que por fim resultará em algo completamente petrificado desprovido de sentimento algum. Sempre estamos fugindo, ao contrário de Cristo que se antecipa para evitar escândalos, nos escondemos porque já ultrapassamos os limites do que é escandaloso, vergonhoso e insano.
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