Palavra do leitor
- 19 de novembro de 2014
- Visualizações: 1650
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Aspectos da vida de Jesus Cristo - Parte 2
essa caminhada semanal de analisarmos alguns aspectos da vida do Senhor Jesus Cristo, ainda que seja quase que impossível detalharmos com certa precisão, algumas nuances podemos tomar como padrão para nossas vidas. Já vimos que Jesus veio cumprir um propósito divino, e o cumprimento desse propósito não se deu como um terminator (o exterminador do futuro) cumprindo sua missão a qualquer custo, não, a missão (propósito) de Cristo estava mergulhada no amor de Deus, e por ser embebida nesse amor requeria uma entrega voluntária de Cristo, pois o amor sempre requer uma entrega voluntária.
No Evangelho de João (2:4) Jesus declara à Maria, sua mãe:
“respondeu-lhe Jesus: Mulher que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora”.
Para entendermos melhor, temos que analisar o ambiente em que esse fato está inserido. Jesus, Maria, os discípulos estavam numa festa de casamento, e lá pelas tantas um elemento essencial com grande simbologia faltou na festa, o vinho. Maria chega-se a Jesus e declara-lhe que o vinho tinha acabara, por sua vez, Jesus lhe diz “que tenho eu contigo? Ainda não é chagada a minha hora.” Existem muitas questões na resposta de Jesus para sua mãe, entretanto ficarei apenas na expressão “ainda não é chegada a minha hora.”
Paciência: Nessa curta frase de Jesus “ainda não é chegada a minha hora”, notamos nitidamente, que mesmo sabendo de estar cumprindo um propósito divino, Jesus Cristo estava envolto numa singular paciência. Sua vida e obra - os ensinos, milagres, crucificação, ressurreição, justificação, mediação etc. estava tomada de uma tamanha paciência que reflete até os nossos dias. Para todas as coisas ele sabia que tinha um tempo determinado, e esse fato é bem claro no próprio Evangelho de João onde a expressão “a hora” é bastante repetida. A paciência de Jesus Cristo não é sinônimo de sonolência ou inércia quanto às situações da vida, mas uma paciência que era mantida pela total confiança em Deus. Quando confiamos em Deus, logo temos uma vida paciente.
Outra situação que demonstra claramente essa paciência, também narrada no Quarto Evangelho (João 11), onde Jesus sabendo que seu amigo Lázaro estava doente, fica em outra região por mais dois dias, onde recebe a notícia que Lázaro tinha morrido, e diante disse fato Jesus Cristo declara que aquela situação não era para morte (mesmo sabendo que Lázaro iria morrer) mas para que Deus fosse glorificado através dele em toda a situação, e por fim, Lázaro da morte (e morto a quatro dias) volta para a vida.
A paciência, o saber esperar em Deus, era um aspecto marcante em Jesus Cristo. Que me perdoem os apressadinhos, inquietos, precipitados, queimadinhos e os demais que não são nada disso, mas termos a paciência de Cristo é fundamental em nossos dias. Em todos os nossos relacionamentos necessitamos mais do que nunca de muita paciência, e paciência tal que deixa de ser algo humano e passa a ser algo metafísico (sobrenatural). Em Cristo Jesus, o Mediador da Nova Aliança, obtemos essa real paciência, o confiar em Deus.
Moisés Brasil Maciel
Texto publicado no jornal Enfoque Popular no dia 29 de outubro de 2014
www.jornalenfoquepopular.com.br
No Evangelho de João (2:4) Jesus declara à Maria, sua mãe:
“respondeu-lhe Jesus: Mulher que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora”.
Para entendermos melhor, temos que analisar o ambiente em que esse fato está inserido. Jesus, Maria, os discípulos estavam numa festa de casamento, e lá pelas tantas um elemento essencial com grande simbologia faltou na festa, o vinho. Maria chega-se a Jesus e declara-lhe que o vinho tinha acabara, por sua vez, Jesus lhe diz “que tenho eu contigo? Ainda não é chagada a minha hora.” Existem muitas questões na resposta de Jesus para sua mãe, entretanto ficarei apenas na expressão “ainda não é chegada a minha hora.”
Paciência: Nessa curta frase de Jesus “ainda não é chegada a minha hora”, notamos nitidamente, que mesmo sabendo de estar cumprindo um propósito divino, Jesus Cristo estava envolto numa singular paciência. Sua vida e obra - os ensinos, milagres, crucificação, ressurreição, justificação, mediação etc. estava tomada de uma tamanha paciência que reflete até os nossos dias. Para todas as coisas ele sabia que tinha um tempo determinado, e esse fato é bem claro no próprio Evangelho de João onde a expressão “a hora” é bastante repetida. A paciência de Jesus Cristo não é sinônimo de sonolência ou inércia quanto às situações da vida, mas uma paciência que era mantida pela total confiança em Deus. Quando confiamos em Deus, logo temos uma vida paciente.
Outra situação que demonstra claramente essa paciência, também narrada no Quarto Evangelho (João 11), onde Jesus sabendo que seu amigo Lázaro estava doente, fica em outra região por mais dois dias, onde recebe a notícia que Lázaro tinha morrido, e diante disse fato Jesus Cristo declara que aquela situação não era para morte (mesmo sabendo que Lázaro iria morrer) mas para que Deus fosse glorificado através dele em toda a situação, e por fim, Lázaro da morte (e morto a quatro dias) volta para a vida.
A paciência, o saber esperar em Deus, era um aspecto marcante em Jesus Cristo. Que me perdoem os apressadinhos, inquietos, precipitados, queimadinhos e os demais que não são nada disso, mas termos a paciência de Cristo é fundamental em nossos dias. Em todos os nossos relacionamentos necessitamos mais do que nunca de muita paciência, e paciência tal que deixa de ser algo humano e passa a ser algo metafísico (sobrenatural). Em Cristo Jesus, o Mediador da Nova Aliança, obtemos essa real paciência, o confiar em Deus.
Moisés Brasil Maciel
Texto publicado no jornal Enfoque Popular no dia 29 de outubro de 2014
www.jornalenfoquepopular.com.br
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 19 de novembro de 2014
- Visualizações: 1650
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?