Palavra do leitor
- 27 de dezembro de 2021
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As virtudes e a vivência em comunidade
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. (Colossenses 3:12,13)
No texto bíblico para a nossa meditação, munido de verdades extraordinárias, Paulo aborda a importância do cristão ser revestido de virtudes e o que isso representa para a vida cristã; e a questão da mutualidade e do perdão, cujo padrão é o Cristo de Deus.
As virtudes resguardam [v. 12]
Virtude é uma qualidade moral. São hábitos constantes que levam o indivíduo para o caminho do bem. Tais definições estão em conformidade com o que é correto, aceitável ou esperado de quem afirma ter sido transformado por Cristo.
Ao usar a expressão revesti-vos, o apóstolo aponta algumas virtudes promotoras de uma verdadeira proteção à vida cristã. Essas virtudes, se praticados de forma constante, têm o poder de nos resguardar dos muitos males que cercam a caminhada cristã.
‘A misericórdia" tem como principal característica o sentimento de compaixão despertado pela situação de miséria ou desgraça alheia. Exercer misericórdia é ter a capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, colocando-se no seu lugar. Tal experiência leva o cristão a sair da sua zona de conforto em direção àquele por quem se compadeceu.
Essa virtude é uma das mais sublimes, pois representa atitudes semelhantes às praticadas por Deus, além do mais, o exercício da misericórdia não está ligado a interesses pessoais, mas à bondade e à graça.
"A benignidade", qualidade do que é benigno, generoso, benevolente. Essa virtude confunde-se com a primeira e com algumas outras, visto que envolve o mesmo hábito, o de ser misericordioso e bondoso com o próximo, sendo tratados em Gálatas 5: 22 como frutos do Espírito.
"A humildade" é a virtude de quem age com simplicidade. A pessoa humilde reconhece suas limitações e não transfere para os outros a responsabilidade de suas ações, ele a assume, sem arrogância, prepotência ou soberba. O indivíduo que traz essa característica considera os outros superiores a si mesmo ou no mesmo nível de dignidade.
"A mansidão" é a virtude de quem é manso, pacífico, de temperamento fácil. A pessoa que cultiva essa virtude, aprende a controlar suas emoções, ponderando, e consequentemente, tomando decisões mais acertadas. Vale ressaltar que mansidão não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria.
"A longanimidade" é a virtude que envolve a paciência, a bondade, a generosidade. O longânime costuma ter sensatez e discernimento quando se trata de enfrentar e resolver as adversidades. Sua paciência extrema é importante para suportar as ofensas, as injúrias e os sofrimentos.
Um exemplo claro de servo virtuoso, foi José, filho de Jacó. Ele exerceu misericórdia e benignidade, não apenas perdoando, mas também suprindo as necessidades de seus irmãos, que o havia vendido como escravo a mercadores. Ele foi humilde e paciente, sabendo esperar, no tempo de Deus, para compreender todos os fatos que o levara àquele lugar e momento.
Mutualidade e perdão [v. 13a]
Aqui, Paulo, o apóstolo, utiliza, inclusive, de redundância ao expressar os verbos de forma pronominal junto à expressão "uns aos outros". Isso indica uma ação recíproca que reflete em todos os sujeitos. De fato, o que o apóstolo está pedindo é que os irmãos sejam recíprocos no cuidado uns dos outros.
Suportar-se uns aos outros somente é possível, quando todos cultivarem aquelas virtudes descritas no verso 12. É a única forma de convivência sadia em comunidade. Aqui voltamos à primeira virtude listada por Paulo: a misericórdia.
Como suportar alguém senão pelo exercício da misericórdia?
A misericórdia, nesse caso, está ligada ao exercício do perdão. Paulo está mostrando o caminho que a igreja deve seguir para conviver, enquanto comunidade, sem maiores percalços.
O perdoar-se uns aos outros é o que torna possível o suportar-se uns aos outros, mas, quantas vezes devo perdoar? Como devo perdoar?
Perdão – Cristo é o parâmetro [v. 13b]
Para responder aos questionamentos levantados no tópico anterior devemos mergulhar profundamente na ordem divina.
... se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Perdoar não é uma opção, é uma ordem. E, Paulo traz o parâmetro que mostra a forma como devemos exercer esse perdão. Ele mostra que devemos perdoar da mesma forma como fomos perdoados por Cristo – Ele é o parâmetro.
Ao imergirmos nessa reflexão, podemos vislumbrar a forma como Cristo nos perdoou e, a partir disso, buscar agir de forma semelhante.
Lembre-se: aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. (João 20:23)
No texto bíblico para a nossa meditação, munido de verdades extraordinárias, Paulo aborda a importância do cristão ser revestido de virtudes e o que isso representa para a vida cristã; e a questão da mutualidade e do perdão, cujo padrão é o Cristo de Deus.
As virtudes resguardam [v. 12]
Virtude é uma qualidade moral. São hábitos constantes que levam o indivíduo para o caminho do bem. Tais definições estão em conformidade com o que é correto, aceitável ou esperado de quem afirma ter sido transformado por Cristo.
Ao usar a expressão revesti-vos, o apóstolo aponta algumas virtudes promotoras de uma verdadeira proteção à vida cristã. Essas virtudes, se praticados de forma constante, têm o poder de nos resguardar dos muitos males que cercam a caminhada cristã.
‘A misericórdia" tem como principal característica o sentimento de compaixão despertado pela situação de miséria ou desgraça alheia. Exercer misericórdia é ter a capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, colocando-se no seu lugar. Tal experiência leva o cristão a sair da sua zona de conforto em direção àquele por quem se compadeceu.
Essa virtude é uma das mais sublimes, pois representa atitudes semelhantes às praticadas por Deus, além do mais, o exercício da misericórdia não está ligado a interesses pessoais, mas à bondade e à graça.
"A benignidade", qualidade do que é benigno, generoso, benevolente. Essa virtude confunde-se com a primeira e com algumas outras, visto que envolve o mesmo hábito, o de ser misericordioso e bondoso com o próximo, sendo tratados em Gálatas 5: 22 como frutos do Espírito.
"A humildade" é a virtude de quem age com simplicidade. A pessoa humilde reconhece suas limitações e não transfere para os outros a responsabilidade de suas ações, ele a assume, sem arrogância, prepotência ou soberba. O indivíduo que traz essa característica considera os outros superiores a si mesmo ou no mesmo nível de dignidade.
"A mansidão" é a virtude de quem é manso, pacífico, de temperamento fácil. A pessoa que cultiva essa virtude, aprende a controlar suas emoções, ponderando, e consequentemente, tomando decisões mais acertadas. Vale ressaltar que mansidão não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria.
"A longanimidade" é a virtude que envolve a paciência, a bondade, a generosidade. O longânime costuma ter sensatez e discernimento quando se trata de enfrentar e resolver as adversidades. Sua paciência extrema é importante para suportar as ofensas, as injúrias e os sofrimentos.
Um exemplo claro de servo virtuoso, foi José, filho de Jacó. Ele exerceu misericórdia e benignidade, não apenas perdoando, mas também suprindo as necessidades de seus irmãos, que o havia vendido como escravo a mercadores. Ele foi humilde e paciente, sabendo esperar, no tempo de Deus, para compreender todos os fatos que o levara àquele lugar e momento.
Mutualidade e perdão [v. 13a]
Aqui, Paulo, o apóstolo, utiliza, inclusive, de redundância ao expressar os verbos de forma pronominal junto à expressão "uns aos outros". Isso indica uma ação recíproca que reflete em todos os sujeitos. De fato, o que o apóstolo está pedindo é que os irmãos sejam recíprocos no cuidado uns dos outros.
Suportar-se uns aos outros somente é possível, quando todos cultivarem aquelas virtudes descritas no verso 12. É a única forma de convivência sadia em comunidade. Aqui voltamos à primeira virtude listada por Paulo: a misericórdia.
Como suportar alguém senão pelo exercício da misericórdia?
A misericórdia, nesse caso, está ligada ao exercício do perdão. Paulo está mostrando o caminho que a igreja deve seguir para conviver, enquanto comunidade, sem maiores percalços.
O perdoar-se uns aos outros é o que torna possível o suportar-se uns aos outros, mas, quantas vezes devo perdoar? Como devo perdoar?
Perdão – Cristo é o parâmetro [v. 13b]
Para responder aos questionamentos levantados no tópico anterior devemos mergulhar profundamente na ordem divina.
... se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Perdoar não é uma opção, é uma ordem. E, Paulo traz o parâmetro que mostra a forma como devemos exercer esse perdão. Ele mostra que devemos perdoar da mesma forma como fomos perdoados por Cristo – Ele é o parâmetro.
Ao imergirmos nessa reflexão, podemos vislumbrar a forma como Cristo nos perdoou e, a partir disso, buscar agir de forma semelhante.
Lembre-se: aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. (João 20:23)
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