Palavra do leitor
- 10 de novembro de 2010
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As pedras clamarão
Um dos grandes problemas da igreja de Cristo é conciliar missão transformadora de nações com a ideia de que Jesus logo voltará a Terra, e como ela jaz no maligno, nada mais pode ser feito, senão procurar a salvação própria e de familiares. Lembro-me que quando criança havia ouvido de uma certa irmã a frase: Pegue a Bíblia e vá esperar Jesus voltar. Durante anos estudei as profecias, e o estudo sempre me pareceu de tal "brutalidade" justa e perfeita que muitas vezes me emocionei, dada a capacidade extremamente minuciosa em que Deus cumpria seus atos.
Depois de anos meditando e estudando começo a vislumbrar uma visão que tem se mostrado contraditória no seio da Igreja moderna. Como conciliar o ide e fazei discípulos em todas as nações da Terra, e o venha a nós o Teu Reino assim na TERRA como no céu com uma escatologia terrorista que manieta o povo e deixa um vácuo de atuação na sociedade de hoje? Porque se partirmos do princípio que Jesus está voltando para nos levar para um tempo de 7 anos de Bodas do Cordeiro (há calendário no céu?) e dos mesmos 7 anos de Tribulação na terra então quem vai perder tempo com este mundo?
É guardar minha salvação e maranata! Mas diante disso onde fica a ideia de transformar mentes pelo poder do evangelho? De resgatar para Cristo áreas da sociedade que foram maculadas pelo homem e suas vaidades? De mudar a concepção humana sobre Deus em todas as suas áreas, das ciências a política? Do estender a mão ao faminto até o acolher ao necessitado em nossos lares?
Já dizia Tiago que a fé sem obras é morta (Tiago 2). Enquanto as paredes das igrejas cristãs parecem confortáveis, o desconforto de tantas almas chora pelas vielas das ruas.
Vemos espíritas, católicos e adventistas fazendo pela sociedade o que a igreja evangélica/cristã não o faz. Por inércia, conformismo? As melhores escolas do Brasil são Adventistas, os melhores órgãos de ajuda aos necessitados são espíritas... isto deveria nos envergonhar.
A verdade é uma só, com desleixo a Igreja do Senhor tem deixado em segundo plano, quase em último, a questão social brasileira e mundial. Pregar a palavra é algo sublime, mas abandonar os necessitados que não querem ouvir, é vergonhoso. O Reino de Cristo já teve início, se não tomarmos a dianteira na mudança deste mundo, as pedras clamarão.
Depois de anos meditando e estudando começo a vislumbrar uma visão que tem se mostrado contraditória no seio da Igreja moderna. Como conciliar o ide e fazei discípulos em todas as nações da Terra, e o venha a nós o Teu Reino assim na TERRA como no céu com uma escatologia terrorista que manieta o povo e deixa um vácuo de atuação na sociedade de hoje? Porque se partirmos do princípio que Jesus está voltando para nos levar para um tempo de 7 anos de Bodas do Cordeiro (há calendário no céu?) e dos mesmos 7 anos de Tribulação na terra então quem vai perder tempo com este mundo?
É guardar minha salvação e maranata! Mas diante disso onde fica a ideia de transformar mentes pelo poder do evangelho? De resgatar para Cristo áreas da sociedade que foram maculadas pelo homem e suas vaidades? De mudar a concepção humana sobre Deus em todas as suas áreas, das ciências a política? Do estender a mão ao faminto até o acolher ao necessitado em nossos lares?
Já dizia Tiago que a fé sem obras é morta (Tiago 2). Enquanto as paredes das igrejas cristãs parecem confortáveis, o desconforto de tantas almas chora pelas vielas das ruas.
Vemos espíritas, católicos e adventistas fazendo pela sociedade o que a igreja evangélica/cristã não o faz. Por inércia, conformismo? As melhores escolas do Brasil são Adventistas, os melhores órgãos de ajuda aos necessitados são espíritas... isto deveria nos envergonhar.
A verdade é uma só, com desleixo a Igreja do Senhor tem deixado em segundo plano, quase em último, a questão social brasileira e mundial. Pregar a palavra é algo sublime, mas abandonar os necessitados que não querem ouvir, é vergonhoso. O Reino de Cristo já teve início, se não tomarmos a dianteira na mudança deste mundo, as pedras clamarão.
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