Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2016
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As novidades de ser e estar
“Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades” (Atos 17:21 versão Revista e Atualizada). Somos gratos a Deus Pai pelo privilégio de podermos anuncia-Lo através Dele como O Filho. Apesar da divisão vergonhosa entre cristãos jamais devemos esquecer que nosso Senhor advertiu sobre o joio. Não obstante ao pluralismo da cristandade e suas novidades, existem aqueles que se propuseram anunciar puramente Cristo. A controvérsia ocorre do fato de nem todos anunciarem apenas o Deus Triúno. Pureza é não adicionar céu, salvação, bênçãos... A massa não busca Deus, e sim, algo além Dele.
Epicuro (341-270 a.C.), filósofo que influenciou negativamente a Igreja primitiva (não bastassem os judaizantes), disse que primeiramente você é um homem. Em seguida, você descobre suas responsabilidades como um homem ou “a possibilidade de conhecer seus deveres”. Moisés, ao romancear os primeiros capítulos de Gênesis, deixa claro essa responsabilidade: Saber, Conhecer e Fazer. Eis o porquê de ninguém sequer ter provado da Arvore da Vida; o conhecimento do Bem e do Mal foi suficiente e deu no que deu: Caim matou Abel, Adão e Eva foram expulsos do Jardim, a maldade se multiplicou. Os apóstolos dão sequencia ao que Epicuro não conseguiu continuar. Eles não começam com nossa humanidade básica, e sim, a partir de nossa inclusão no Novo Homem. Ser apenas homem ou estar no Novo Homem traduz condição diante de Deus.
Enquanto o filosofo abstrai o tipo de pessoa e o que esse ente deve ser, os apóstolos reiteram o que Jesus Nazareno revelou: somos novas criaturas! Geradas de novo! Entretanto, os atuais “mestres Nicodemos” tergiversam quanto ao novo nascimento. Também, com tantas “novidades” acrescentadas ao Evangelho o cristianismo sem Cristo é mais do que uma alternativa. Os apóstolos combatiam os outros ensinamentos quando João sentia o gosto amargo da prática de Diótrefes; Paulo provava do ranço judaizante na sua visita à Igreja em Jerusalém (mas Deus o impediu de completar o voto do qual Tiago, irmão de Jesus, o obrigou fazer); Pedro, o ancião, em sua segunda epístola nos fala do juízo de Deus sobre os falsos mestres e suas novidades...
Um conhecido nosso replicou a uma articulista: “... Paulo é taxativo, ’fomos ELEITOS [escolhidos] EM CRISTO’. O CÉU não entra aí minha senhora...” O contestador opinou sobre “virtude” com relação a dois conceitos abordados na discussão (*). O contexto aqui é outro, mas a frase do opinante o abrange: a salvação é Cristo, assim como o Novo Homem e a Igreja. “Em Cristo” está o sentido do novo nascimento, todavia os crentes desejam o céu (algo além de Cristo). O que um homem é vem primeiro aos olhos de Deus; O que ele busca determina o que ele é. Se estiver em Cristo a virtude tão laboriosa não será um fim em si mesma. Em Deus tudo é novo! Tudo além dele degrada e deturpa. A condição do homem reflete o quanto ele carece da pessoa de Cristo.
(*) Não tem Pódio pra todo sonho - artigo de Noeme Campos, de 09/08/2016.
Epicuro (341-270 a.C.), filósofo que influenciou negativamente a Igreja primitiva (não bastassem os judaizantes), disse que primeiramente você é um homem. Em seguida, você descobre suas responsabilidades como um homem ou “a possibilidade de conhecer seus deveres”. Moisés, ao romancear os primeiros capítulos de Gênesis, deixa claro essa responsabilidade: Saber, Conhecer e Fazer. Eis o porquê de ninguém sequer ter provado da Arvore da Vida; o conhecimento do Bem e do Mal foi suficiente e deu no que deu: Caim matou Abel, Adão e Eva foram expulsos do Jardim, a maldade se multiplicou. Os apóstolos dão sequencia ao que Epicuro não conseguiu continuar. Eles não começam com nossa humanidade básica, e sim, a partir de nossa inclusão no Novo Homem. Ser apenas homem ou estar no Novo Homem traduz condição diante de Deus.
Enquanto o filosofo abstrai o tipo de pessoa e o que esse ente deve ser, os apóstolos reiteram o que Jesus Nazareno revelou: somos novas criaturas! Geradas de novo! Entretanto, os atuais “mestres Nicodemos” tergiversam quanto ao novo nascimento. Também, com tantas “novidades” acrescentadas ao Evangelho o cristianismo sem Cristo é mais do que uma alternativa. Os apóstolos combatiam os outros ensinamentos quando João sentia o gosto amargo da prática de Diótrefes; Paulo provava do ranço judaizante na sua visita à Igreja em Jerusalém (mas Deus o impediu de completar o voto do qual Tiago, irmão de Jesus, o obrigou fazer); Pedro, o ancião, em sua segunda epístola nos fala do juízo de Deus sobre os falsos mestres e suas novidades...
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(*) Não tem Pódio pra todo sonho - artigo de Noeme Campos, de 09/08/2016.
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