Palavra do leitor
- 25 de maio de 2023
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As náuseas de Eclesiastes e a honestidade de Moisés. Com quem eu fico?
"A vida nunca será uma resposta pronta’’.
Texto de Deuteronômio 34.18 e Eclesiastes 6
Os manuscritos do livro de Eclesiastes atraem muitas pessoas com a abordagem de ser uma tapa na cara dos otimistas, dos entusiastas, dos utópicos, como parecer nos direcionar para aceitar a vida, com suas contradições e injustiças. Anota-se, pode ser concebido como o relato de uma pessoa aversiva, indiferente e até cínico no que toca a existência. No outro lado dessa meditação, observo a jornada de Moisés, sem devaneios, sem ornamentações linguísticas, sujeitos as alternâncias e as disparidades de quem se deparou com a ingratidão, com revoltas, com abandonos e com escolhas que comprometeram sua família e sua própria vida. Decerto, de um lado, como dito acima, o autor do livro do mal-estar, das náuseas, da angústia, do vazio e da vagueza agrada muito, até por trazer um suposto discurso de que nada vale e o que importa se encontra no estabelecer de uma nova ordem. Noutro lado, ao retomar sobre a figura de Moisés, prestes a adentrar na Terra Prometida, tão somente, obteve um sonoro não, como se todas as situações vivenciadas tivessem sido um esforço, sem o devido prêmio.
Em meio a essas pontuações, observo Moisés mais resolvido com a vida, ciente e suscetível de que muitos embates ou oposições ocorridas na trajetória pelo deserto, refere-se a uma questão entre DEUS e o povo. Sempre é de bom parecer destacar, viver não é um jogo de cartas marcadas, viver envolve as contradições e as contrariedades, enfrentar as perdas e as calamidades, independentemente se formos bons, justos, certos e corretos. Em outras palavras, viver traz o apesar de, o apesar da nossa fragilidade, o apesar de não termos controle sobre tudo, o apesar de que nem tudo o que acontece é por nossa causa, o apesar de que, certas questões ocorreram, porque não houve algo do outro lado, o apesar de sua família não ter saído como queria, o apesar de que aquele curso não foi o eldorado esperado, o apesar de que muitos sonhos terminaram em decepção, falência e silêncio, o apesar de que envelhecer dói, o apesar de que não vamos mudar a roda do tempo (o que foi, foi e não poderá ser vivenciado) e etc. Destarte, Moisés trilhou pelos apesares e discerniu de que fez o melhor, corrigiu rotas, sem se remoer daquilo que caberia aos outros. Diferentemente, o redator de Eclesiastes, embora tivesse de que o sentido da vida está em Deus, porém, suas palavras expostas são um desabafo de que tudo é vapor, é vaidade, é ilusão, é viver e nada mais. Sinceramente, ouso permanecer com Moisés, porque apesar de tantas colisões, ainda assim, prosseguiu em paz ou resolvido consigo mesmo, com seus apesares e com seus dissabores, sem tornar-se num cínico, num covarde, num farsante.
Vou adiante, quantos apesares não nos acompanham e o que nos faz fluir se encontra na capacidade de reconhecer que devemos estar atentos as nossas fronteiras, não descartar os momentos de conquistas e realizações, porque isso acarreta um estado de serenidade e liberdade.
Texto de Deuteronômio 34.18 e Eclesiastes 6
Os manuscritos do livro de Eclesiastes atraem muitas pessoas com a abordagem de ser uma tapa na cara dos otimistas, dos entusiastas, dos utópicos, como parecer nos direcionar para aceitar a vida, com suas contradições e injustiças. Anota-se, pode ser concebido como o relato de uma pessoa aversiva, indiferente e até cínico no que toca a existência. No outro lado dessa meditação, observo a jornada de Moisés, sem devaneios, sem ornamentações linguísticas, sujeitos as alternâncias e as disparidades de quem se deparou com a ingratidão, com revoltas, com abandonos e com escolhas que comprometeram sua família e sua própria vida. Decerto, de um lado, como dito acima, o autor do livro do mal-estar, das náuseas, da angústia, do vazio e da vagueza agrada muito, até por trazer um suposto discurso de que nada vale e o que importa se encontra no estabelecer de uma nova ordem. Noutro lado, ao retomar sobre a figura de Moisés, prestes a adentrar na Terra Prometida, tão somente, obteve um sonoro não, como se todas as situações vivenciadas tivessem sido um esforço, sem o devido prêmio.
Em meio a essas pontuações, observo Moisés mais resolvido com a vida, ciente e suscetível de que muitos embates ou oposições ocorridas na trajetória pelo deserto, refere-se a uma questão entre DEUS e o povo. Sempre é de bom parecer destacar, viver não é um jogo de cartas marcadas, viver envolve as contradições e as contrariedades, enfrentar as perdas e as calamidades, independentemente se formos bons, justos, certos e corretos. Em outras palavras, viver traz o apesar de, o apesar da nossa fragilidade, o apesar de não termos controle sobre tudo, o apesar de que nem tudo o que acontece é por nossa causa, o apesar de que, certas questões ocorreram, porque não houve algo do outro lado, o apesar de sua família não ter saído como queria, o apesar de que aquele curso não foi o eldorado esperado, o apesar de que muitos sonhos terminaram em decepção, falência e silêncio, o apesar de que envelhecer dói, o apesar de que não vamos mudar a roda do tempo (o que foi, foi e não poderá ser vivenciado) e etc. Destarte, Moisés trilhou pelos apesares e discerniu de que fez o melhor, corrigiu rotas, sem se remoer daquilo que caberia aos outros. Diferentemente, o redator de Eclesiastes, embora tivesse de que o sentido da vida está em Deus, porém, suas palavras expostas são um desabafo de que tudo é vapor, é vaidade, é ilusão, é viver e nada mais. Sinceramente, ouso permanecer com Moisés, porque apesar de tantas colisões, ainda assim, prosseguiu em paz ou resolvido consigo mesmo, com seus apesares e com seus dissabores, sem tornar-se num cínico, num covarde, num farsante.
Vou adiante, quantos apesares não nos acompanham e o que nos faz fluir se encontra na capacidade de reconhecer que devemos estar atentos as nossas fronteiras, não descartar os momentos de conquistas e realizações, porque isso acarreta um estado de serenidade e liberdade.
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