Palavra do leitor
- 13 de novembro de 2008
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As muitas faces da idolatria
O termo idolatria é muito usado e quase sempre de forma pejorativa e muitas vezes de maneira errada. Segundo os melhores dicionários, idolatria é um substantivo feminino que significa: adoração de ídolos, amor excessivo. A pessoa praticante da idolatria é chamada idólatra. Os ídolos, como sabemos, são imagens representativas de uma divindade, objetos de paixão, veneração e de amor.
Considerando o que se vê hoje, podemos afirmar que a idolatria como prática está muito disseminada, não só nos meios religiosos, mas também, e, sobretudo no meio artístico, esportivo e até político. A idolatria tornou-se, portanto, algo aceitável por muitos e até elogiável. Os meios de comunicação incentivam à larga essa prática expondo diariamente os seus ídolos de carne e osso os quais são adorados por milhões de pessoas. Devido a essa propaganda, as casas de espetáculo estão sempre cheias, e muitas pessoas vão ao delírio chegando até mesmo a desmaiar ao ver, ouvir ou tocar o seu ídolo. Esta tem sido uma forma muito comum de idolatria. Para nossa tristeza e decepção, esta ação idólatra tem sido vista muitas vezes no meio evangélico.
Outra forma de idolatria que presenciamos hoje está no campo esportivo onde atletas levam multidões à histeria coletiva como ocorre principalmente nos estádios de futebol. Os ídolos do esporte têm provocado muitas discussões acaloradas e têm sido cultuados em seus diversos altares improvisados, acima da razão, da familia e do amor próprio. Estive a alguns anos no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, MG, e pude constatar in loco esta verdade quando estavam em campo os grandes rivais mineiros, Atlético e Cruzeiro. Naquela ocasião cerca de 50 mil pessoas se comprimiam nas arquibancadas torcendo por seus ídolos. Uma espécie de culto moderno onde os ídolos são aplaudidos e xingados ao mesmo tempo pela massa impaciente. E quantos não saem feridos e até mortos deste culto estranho!
No meio religioso, a idolatria é uma prática muito disseminada. A mesma é voltada mais para as imagens de escultura, objetos considerados sagrados, reliquias e também pessoas. Os santos, por exemplo, são adorados e aos mesmos se faz oferendas e orações ou rezas. A eles se pede proteção e ajuda, pois os mesmos supostamente têm poder para ajudar e interceder em favor de seus fiéis ou devotos. No Brasil, esta prática é muito comum principalmente no catolicismo romano. Muitos costumam rezar aos pés das imagens nos momentos difíceis em buca de algum lenitivo, graça ou solução de problemas. Cada um à sua maneira faz orações e desabafa diante de seu ídolo preferido. A idolatria no meio religioso tem levado muitos ao fanatismo extremo e algumas seitas chegam a promover suicídio coletivo em obediência ao seu ídolo. Este fato, infelizmente, tem ocorrido com frequência ultimamente. O Brasil é um País eminentemente idólatra.
Embora para muitos pareça algo simples, prosaico e inofensivo, a idolatria com suas diversas faces e formas pode levar o ser humano à alienação total e até mesmo à morte. Além disto, é uma prática que fere frontalmente a soberania divina, embora muitos a considere algo ingênuo e simplista. Na Bíblia encontramos inúmeras referências que alertam contra a idolatria. João, o apóstolo do amor, nos alerta: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos, Amém!". (I João 5. 21). Que Deus, na Sua infinita bondade e misericórdia, nos ajude a entender esta verdade e nos dê capacidade para compreender e discernir este mal. Adoremos a Deus, somente a Ele, em espírito e em verdade.
Considerando o que se vê hoje, podemos afirmar que a idolatria como prática está muito disseminada, não só nos meios religiosos, mas também, e, sobretudo no meio artístico, esportivo e até político. A idolatria tornou-se, portanto, algo aceitável por muitos e até elogiável. Os meios de comunicação incentivam à larga essa prática expondo diariamente os seus ídolos de carne e osso os quais são adorados por milhões de pessoas. Devido a essa propaganda, as casas de espetáculo estão sempre cheias, e muitas pessoas vão ao delírio chegando até mesmo a desmaiar ao ver, ouvir ou tocar o seu ídolo. Esta tem sido uma forma muito comum de idolatria. Para nossa tristeza e decepção, esta ação idólatra tem sido vista muitas vezes no meio evangélico.
Outra forma de idolatria que presenciamos hoje está no campo esportivo onde atletas levam multidões à histeria coletiva como ocorre principalmente nos estádios de futebol. Os ídolos do esporte têm provocado muitas discussões acaloradas e têm sido cultuados em seus diversos altares improvisados, acima da razão, da familia e do amor próprio. Estive a alguns anos no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, MG, e pude constatar in loco esta verdade quando estavam em campo os grandes rivais mineiros, Atlético e Cruzeiro. Naquela ocasião cerca de 50 mil pessoas se comprimiam nas arquibancadas torcendo por seus ídolos. Uma espécie de culto moderno onde os ídolos são aplaudidos e xingados ao mesmo tempo pela massa impaciente. E quantos não saem feridos e até mortos deste culto estranho!
No meio religioso, a idolatria é uma prática muito disseminada. A mesma é voltada mais para as imagens de escultura, objetos considerados sagrados, reliquias e também pessoas. Os santos, por exemplo, são adorados e aos mesmos se faz oferendas e orações ou rezas. A eles se pede proteção e ajuda, pois os mesmos supostamente têm poder para ajudar e interceder em favor de seus fiéis ou devotos. No Brasil, esta prática é muito comum principalmente no catolicismo romano. Muitos costumam rezar aos pés das imagens nos momentos difíceis em buca de algum lenitivo, graça ou solução de problemas. Cada um à sua maneira faz orações e desabafa diante de seu ídolo preferido. A idolatria no meio religioso tem levado muitos ao fanatismo extremo e algumas seitas chegam a promover suicídio coletivo em obediência ao seu ídolo. Este fato, infelizmente, tem ocorrido com frequência ultimamente. O Brasil é um País eminentemente idólatra.
Embora para muitos pareça algo simples, prosaico e inofensivo, a idolatria com suas diversas faces e formas pode levar o ser humano à alienação total e até mesmo à morte. Além disto, é uma prática que fere frontalmente a soberania divina, embora muitos a considere algo ingênuo e simplista. Na Bíblia encontramos inúmeras referências que alertam contra a idolatria. João, o apóstolo do amor, nos alerta: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos, Amém!". (I João 5. 21). Que Deus, na Sua infinita bondade e misericórdia, nos ajude a entender esta verdade e nos dê capacidade para compreender e discernir este mal. Adoremos a Deus, somente a Ele, em espírito e em verdade.
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