Palavra do leitor
- 15 de abril de 2012
- Visualizações: 7775
- 4 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
As línguas estranhas que se manifestam no pentecostalismo moderno de hoje
Abrir uma discussão milenar é muito perigoso e é preciso ter muita coragem. Todos reformadores, quando expuseram suas idéias a respeito de equívocos de interpretação bíblicas, sofreram detrimento e até morte, hoje não é diferente. Não é crítica, mas chamar a atenção de pregadores, pastores e teólogos do pentecostalismo moderno, a abrir um leque sobre essa questão, e dar uma resposta mais consistente da indagação citada. No decorrer desta reflexão faremos algumas dessas indagações:
Primeiro. Pode haver uma pessoa batizada no Espírito Santo e não falar línguas estranhas? As expressões ‘cheios do Espírito Santo e batizados no Espírito são equivalente, por tanto, sinônimas. Lendo [Mt 3.16 somado a Lc 4.1], entendemos que sim. Jesus Cristo foi cheio do Espírito Santo – batizado no Espírito Santo e não falou em línguas estranhas. O mesmo aconteceu com João Batista [ Lc 1. 15]; com Isabel [Lc 1. 41]; Os sete diáconos [At 6. 3 -6]; os Samaritanos [At 8. 14 – 17]; Paulo [9. 17 – 18]. Todos esses, foram cheios do Espírito Santo – batizados no Espírito Santo, mas não falaram em línguas estranhas. É bom ler os textos para um melhor entendimento.
Segundo. As línguas estranhas (estranhas mesmo) é a evidência que fomos cheios do Espírito Santo - batizados no Espírito Santo? Embora um número esmagador de pentecostais afirme que sim, a realidade bíblica é bem diferente. O número de pessoas que foram cheias do Espírito Santo – batizadas no Espírito Santo e não falaram em línguas estranhas é muito mais significativo em que nos casos em que falaram. Em todos os casos em que pessoas foram cheias do Espírito Santo – batizadas no Espírito Santo no NT, somente em quatro casos houve as duas experiência simultâneas; mas não se pode afirmar que isso se tornou uma prova nas outras ocasiões e, nos casos citados, havia a presença de pessoas estrangeiras.
Outra indagação: A língua estranha que se manifesta nas denominações pentecostais hoje é o mesmo dos tempos apostólicos? Você entende o jogo silábico que acontece nessas reuniões? É mesmo Espírito Santo? Se lermos Atos 2.1 – 12, encontramos: [...] Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas (não estranhas) segundo o Espírito concedia que falassem (vs 4). [...] E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? (vs 8). Os Árabes diziam: ‘estão falando em nossa própria língua’! O mesmo falava os Egípcios, gregos e os demais estrangeiros que visitavam Jerusalém. Que milagre do Espírito Santo! Não foi um amontoado de sílabas incompreensíveis, como acontece hoje, que ninguém entende o que falam, nem mesmo se houvesse um estrangeiro presente!
Os mais afoitos chegam a afirmar: “falamos as línguas dos anjos”! Bem, só encontramos uma vez em 1 coríntios 13.1; onde Paulo faz uma comparação: [...] e dos anjos, e não tivesse amor, [...]. Não podemos concordar que as línguas estranhas (jogo de sílabas), sejam as línguas dos anjos. Às vezes que houve manifestação de anjos falando com o os homens, eles usaram uma linguagem compreensível aquém eles se dirigiam. Assim foi com Raabe, Abraão, o sacerdote Zacarias, Isabel mãe de João Batista, Maria mãe de Jesus Cristo José esposo de Maria e outros.
Como reage uma pessoa que ao adentrar em uma reunião pentecostal ouve isso? Uma voz estridente e ensurdecedora de um pregador ou um pastor: “Fale línguas estranhas”; outros pulam; já outros gritam, caem, rolam no chão, uns provocam vômitos (que nojo), rodopiam, jogam os braços, reviram os olhos, bailam e por ai vai. Os líderes pentecostais afirmam ser o Espírito Santo; mas um ex-macumbeiro, hoje convertido a Cristo, me falou: “Demorei fazer a decisão, pois as mesmas manifestações que aconteciam nas congregações que visitava vez por outras, eram as mesmas que ocorriam no terreiro”. Volto a indagar: As línguas estranhas e os movimentos que se manifesta hoje é o mesmo dos dias apostólicos?
Muitos esquecem que Deus nos deu o Espírito Santo como penhor e para um fim proveitoso, um adiantamento do eterno gozo, já pra ser usufruído pelos crentes enquanto aguarda o melhor, o arrebatamento.
Em nenhum lugar das Escrituras diz que a evidência de cheio do Espírito Santo – batizado no Espírito Santo é falar em línguas estranhas e, sim, em outras línguas, se houver interprete. No dia de Pentecostes os seguidores de Jesus falaram em outras línguas, estranha para os seguidores, mas compreensíveis aos estrangeiros. Se um crente é agraciado com o batismo no Espírito Santo, ele tem que ter a prova do ácido de [Gl 5. 22-23] os frutos do Espírito. Mas o que se ver é totalmente diferente, os que se gabam de ser cheio do Espírito, não é visto neles o fruto. Mentem, enganam, bate na esposa, usa bebidas alcoólicas, se prostituem, desafia os patrões, humilha os empregados e segue a lista; mas fruto Espírito nenhum. Mas quando chega à congregação! É uma só palhaçada.
Conheço ótimos pregadores, pastores, teólogos e ensinadores, que fazem um belo trabalho, mas estão...
Primeiro. Pode haver uma pessoa batizada no Espírito Santo e não falar línguas estranhas? As expressões ‘cheios do Espírito Santo e batizados no Espírito são equivalente, por tanto, sinônimas. Lendo [Mt 3.16 somado a Lc 4.1], entendemos que sim. Jesus Cristo foi cheio do Espírito Santo – batizado no Espírito Santo e não falou em línguas estranhas. O mesmo aconteceu com João Batista [ Lc 1. 15]; com Isabel [Lc 1. 41]; Os sete diáconos [At 6. 3 -6]; os Samaritanos [At 8. 14 – 17]; Paulo [9. 17 – 18]. Todos esses, foram cheios do Espírito Santo – batizados no Espírito Santo, mas não falaram em línguas estranhas. É bom ler os textos para um melhor entendimento.
Segundo. As línguas estranhas (estranhas mesmo) é a evidência que fomos cheios do Espírito Santo - batizados no Espírito Santo? Embora um número esmagador de pentecostais afirme que sim, a realidade bíblica é bem diferente. O número de pessoas que foram cheias do Espírito Santo – batizadas no Espírito Santo e não falaram em línguas estranhas é muito mais significativo em que nos casos em que falaram. Em todos os casos em que pessoas foram cheias do Espírito Santo – batizadas no Espírito Santo no NT, somente em quatro casos houve as duas experiência simultâneas; mas não se pode afirmar que isso se tornou uma prova nas outras ocasiões e, nos casos citados, havia a presença de pessoas estrangeiras.
Outra indagação: A língua estranha que se manifesta nas denominações pentecostais hoje é o mesmo dos tempos apostólicos? Você entende o jogo silábico que acontece nessas reuniões? É mesmo Espírito Santo? Se lermos Atos 2.1 – 12, encontramos: [...] Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas (não estranhas) segundo o Espírito concedia que falassem (vs 4). [...] E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? (vs 8). Os Árabes diziam: ‘estão falando em nossa própria língua’! O mesmo falava os Egípcios, gregos e os demais estrangeiros que visitavam Jerusalém. Que milagre do Espírito Santo! Não foi um amontoado de sílabas incompreensíveis, como acontece hoje, que ninguém entende o que falam, nem mesmo se houvesse um estrangeiro presente!
Os mais afoitos chegam a afirmar: “falamos as línguas dos anjos”! Bem, só encontramos uma vez em 1 coríntios 13.1; onde Paulo faz uma comparação: [...] e dos anjos, e não tivesse amor, [...]. Não podemos concordar que as línguas estranhas (jogo de sílabas), sejam as línguas dos anjos. Às vezes que houve manifestação de anjos falando com o os homens, eles usaram uma linguagem compreensível aquém eles se dirigiam. Assim foi com Raabe, Abraão, o sacerdote Zacarias, Isabel mãe de João Batista, Maria mãe de Jesus Cristo José esposo de Maria e outros.
Como reage uma pessoa que ao adentrar em uma reunião pentecostal ouve isso? Uma voz estridente e ensurdecedora de um pregador ou um pastor: “Fale línguas estranhas”; outros pulam; já outros gritam, caem, rolam no chão, uns provocam vômitos (que nojo), rodopiam, jogam os braços, reviram os olhos, bailam e por ai vai. Os líderes pentecostais afirmam ser o Espírito Santo; mas um ex-macumbeiro, hoje convertido a Cristo, me falou: “Demorei fazer a decisão, pois as mesmas manifestações que aconteciam nas congregações que visitava vez por outras, eram as mesmas que ocorriam no terreiro”. Volto a indagar: As línguas estranhas e os movimentos que se manifesta hoje é o mesmo dos dias apostólicos?
Muitos esquecem que Deus nos deu o Espírito Santo como penhor e para um fim proveitoso, um adiantamento do eterno gozo, já pra ser usufruído pelos crentes enquanto aguarda o melhor, o arrebatamento.
Em nenhum lugar das Escrituras diz que a evidência de cheio do Espírito Santo – batizado no Espírito Santo é falar em línguas estranhas e, sim, em outras línguas, se houver interprete. No dia de Pentecostes os seguidores de Jesus falaram em outras línguas, estranha para os seguidores, mas compreensíveis aos estrangeiros. Se um crente é agraciado com o batismo no Espírito Santo, ele tem que ter a prova do ácido de [Gl 5. 22-23] os frutos do Espírito. Mas o que se ver é totalmente diferente, os que se gabam de ser cheio do Espírito, não é visto neles o fruto. Mentem, enganam, bate na esposa, usa bebidas alcoólicas, se prostituem, desafia os patrões, humilha os empregados e segue a lista; mas fruto Espírito nenhum. Mas quando chega à congregação! É uma só palhaçada.
Conheço ótimos pregadores, pastores, teólogos e ensinadores, que fazem um belo trabalho, mas estão...
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 15 de abril de 2012
- Visualizações: 7775
- 4 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?