Palavra do leitor
- 05 de agosto de 2018
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As Faltas e o Pênalti
"Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quão maior castigo cuidais, será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado e fizer agravo ao Espírito da graça?" Heb 10;28 e 29
Olhando o imediatismo punitivo da Lei, incluindo pena de morte, contrapondo isso a Cristo, digo; grosso modo, costumamos ter a Lei como era do Rigor; Evangelho, do Favor. E não?
Bem, algumas variáveis precisam ser consideradas. A sentença acima traz rigor maior para com os violadores da Graça, que, os da Lei. Espere! Se esses incorriam em morte, qual castigo poderia ser maior? No futebol, por exemplo, a maior punição técnica, como o nome diz, é a "Penalidade Máxima", ou, Pênalti. Qual seria o "Pênalti" no jogo do relacionamento com Deus?
Na Lei, diga-se, o tribunal demandava duas ou três testemunhas apenas; o que, bem poderia condenar inocentes, bastando para isso alguma desafeição, ou, corrupção de testemunhas, como nos assassinatos de Nabote, ou, Cristo. Aí, assoma a questão de Abraão: "Não faria justiça O Juiz de toda a Terra"?
Se, tudo fosse restrito a essa vida apenas, nesses casos, não. Contudo, "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." I Cor 15;19
Nem só na era da Lei, muito mais, na da Graça, ocorrem injustiças; "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque, eles serão fartos;" Mat 5;6
Assim, é lícito concluir que, a morte física está longe de ser o "Pênalti" Divino; aliás, os fiéis sequer devem temer a morte quando vier; "... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei." Luc 12;4 e 5
Agora temos usufruto da longanimidade Divina; isso permite que nos arrependamos no curso das nossas vidas; porém, as exigências da Graça são mais intensas que as da Lei; "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas, qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo... Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo; qualquer que, atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mat 5;21, 22, 27 e 28 etc.
A Lei não tencionava ser uma ponte de salvação; antes, uma denúncia da nossa necessidade do Salvador; como disse Paulo: "De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." Gál 3;24
O Criador colocou em cada um de nós um "árbitro de vídeo" que dissipa quaisquer dúvidas sobre as faltas que cometemos; "O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior, até o mais íntimo do ventre." Prov 20;27
Porém, não só O Senhor pode ver; também nós, após o resgate que nos tirou da maldição da Lei; "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;" Gál 3;13
Vivificados pelo Espírito de Deus e renovadas nossas consciências, podemos também sondar-nos internamente e saber se estamos ou não, em comunhão com O Pai. Em Cristo chegamos ao "... novo testamento, não, da letra, mas, do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica." II Cor 3;6 A violação da "Lei do Espírito" agora, latente na consciência rediviva é que equivale a "Fazer agravo ao Espírito da Graça" cuja condenação excede a dos eventuais violadores da Lei de Moisés.
Essa ensejava a morte física apenas, sem entrar no mérito da salvação; o agravo ao Espírito origina a morte espiritual, alienação eterna do Senhor, a segunda morte; "Mas, quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e a todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte." Apoc 21;8
Aqui estaria o "Pênalti" contra nós nos pés do "batedor" que jamais erra; O Juíz dos vivos e dos mortos.
Então, por um lado a Graça facilita, à medida que faculta-nos tempo para mudarmos de atitude, recebermos salvação; por outro, requer intensidade espiritual, verdade no íntimo, uma vez que, não é ludibriada por aparências; é mais severa que a Lei, pois, sua condenação já é no Supremo; não cabem recursos.
A algumas cidades que O desprezaram Cristo disse que seu juízo seria pior que o de Sodoma e Gomorra; então, brincarmos que algo tão nobre, seria uma eterna desgraça.
Olhando o imediatismo punitivo da Lei, incluindo pena de morte, contrapondo isso a Cristo, digo; grosso modo, costumamos ter a Lei como era do Rigor; Evangelho, do Favor. E não?
Bem, algumas variáveis precisam ser consideradas. A sentença acima traz rigor maior para com os violadores da Graça, que, os da Lei. Espere! Se esses incorriam em morte, qual castigo poderia ser maior? No futebol, por exemplo, a maior punição técnica, como o nome diz, é a "Penalidade Máxima", ou, Pênalti. Qual seria o "Pênalti" no jogo do relacionamento com Deus?
Na Lei, diga-se, o tribunal demandava duas ou três testemunhas apenas; o que, bem poderia condenar inocentes, bastando para isso alguma desafeição, ou, corrupção de testemunhas, como nos assassinatos de Nabote, ou, Cristo. Aí, assoma a questão de Abraão: "Não faria justiça O Juiz de toda a Terra"?
Se, tudo fosse restrito a essa vida apenas, nesses casos, não. Contudo, "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." I Cor 15;19
Nem só na era da Lei, muito mais, na da Graça, ocorrem injustiças; "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque, eles serão fartos;" Mat 5;6
Assim, é lícito concluir que, a morte física está longe de ser o "Pênalti" Divino; aliás, os fiéis sequer devem temer a morte quando vier; "... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei." Luc 12;4 e 5
Agora temos usufruto da longanimidade Divina; isso permite que nos arrependamos no curso das nossas vidas; porém, as exigências da Graça são mais intensas que as da Lei; "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas, qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo... Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo; qualquer que, atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mat 5;21, 22, 27 e 28 etc.
A Lei não tencionava ser uma ponte de salvação; antes, uma denúncia da nossa necessidade do Salvador; como disse Paulo: "De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." Gál 3;24
O Criador colocou em cada um de nós um "árbitro de vídeo" que dissipa quaisquer dúvidas sobre as faltas que cometemos; "O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior, até o mais íntimo do ventre." Prov 20;27
Porém, não só O Senhor pode ver; também nós, após o resgate que nos tirou da maldição da Lei; "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;" Gál 3;13
Vivificados pelo Espírito de Deus e renovadas nossas consciências, podemos também sondar-nos internamente e saber se estamos ou não, em comunhão com O Pai. Em Cristo chegamos ao "... novo testamento, não, da letra, mas, do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica." II Cor 3;6 A violação da "Lei do Espírito" agora, latente na consciência rediviva é que equivale a "Fazer agravo ao Espírito da Graça" cuja condenação excede a dos eventuais violadores da Lei de Moisés.
Essa ensejava a morte física apenas, sem entrar no mérito da salvação; o agravo ao Espírito origina a morte espiritual, alienação eterna do Senhor, a segunda morte; "Mas, quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e a todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte." Apoc 21;8
Aqui estaria o "Pênalti" contra nós nos pés do "batedor" que jamais erra; O Juíz dos vivos e dos mortos.
Então, por um lado a Graça facilita, à medida que faculta-nos tempo para mudarmos de atitude, recebermos salvação; por outro, requer intensidade espiritual, verdade no íntimo, uma vez que, não é ludibriada por aparências; é mais severa que a Lei, pois, sua condenação já é no Supremo; não cabem recursos.
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