Palavra do leitor
- 19 de agosto de 2022
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As eleições estão aí e eu com isso?
"A transformação para a liberdade passa pela transformação pessoal e isto pode ser observado na saga do povo hebreu, quando ao sair do Egito e do estado de escravidão, ali, no Monte Sinai, tiveram a condição de consentir e concordar em escutar um conjunto de mandamentos voltados a estabelecer uma direção no que toca a maneira de conviver com o outro, até, então, isto não tinha sido visto, no considerado mundo regido pelos deuses, pelos faraós e pelos pensadores’’.
Texto de Jeremias 22.3
As eleições estão, aí, e eu com isso? Ainda mais, o eu com isso, dirige-se, frontalmente, aos denominados cristãos para os quais redigo o presente comentário. Afinal de contas, estamos diante de uma polarização marcada por uma multiplicidade de ideias, de idealismos e de ideologias, com a possibilidade de se acirrar os ranços e sedições entre as pessoas. Decerto, durante os derradeiros quatro anos, as redes digitais serviram como palco para aprofundar a constatação do surgir de duas realidades opostas e aversivas ao diálogo. De um lado, os militantes do progressismo esquerdista, dos movimentos raciais, étnicos, feministas e aversivos aos alinhados a alas conservadores, ligados a tradição judaico cristã, a economia de mercado, a liberdade de expressão e consciência, a liberdade da discordância, de outro lado. Sinceramente, parece não haver consenso, se o 13 obter o pleito eleitoral, os filiados ao 22 serão ecos de refutação implacável e vice versa. Não paro por aqui, os espaços tidos como evangélicos seguem situações não muito diferentes e não poderia ser de outro modo. O assunto política e espiritualidade tramita e transita pelos diversos arraiais evangélicos, protestantes, ortodoxos, liberais, inclusivistas e aí afora. Sem sombra de dúvida, ao perguntar, o que eu tenho haver com tudo isso, digo, crua e nuamente, tudo, até por exercermos um papel de ser sal ou da esperança que nos faz adiante e de luz ou da sabedoria para além de ir e ir com sensatez, com verdade, com respeito e com disposição para aproximar e não segregar ou excluir as pessoas. Ora, evidentemente, a agenda e as pautas da igreja se estribam em formar, estruturar e influenciar as pessoas a serem focos de integridade, de justiça, de liberdade, de coerência, de compromisso e de comprometimento por fazer o que é certo, por enfrentar as vituperáveis e vergonhosas anomalias sociais. Isto não quer dizer, em hipótese nenhuma, ser, a igreja, a consciência do Estado e não compete a este determinar os rumos a serem assumidos pela igreja. Em outras palavras, como cristão, como discípulo servo do Deus ser Humano Jesus Cristo, sou chamado para não fingir que não devo me envolver, que devo bater palma para tudo, que devo concordar e consentir com os púlpitos convertidos em moedas de trocas de interesses escusos e sórdidos. Não e Não! Deveras, somos chamados a ponderar, segundo todo o acervo de legados deixados e presentes nas escrituras sagradas, para exercer o direito e o dever ao voto com o desafio e com a responsabilidade de nos encontrarmos diante de um cenário cultural difuso, múltiplo e abrangente, de ser constituído não apenas por cristãos, como também por outros povos e todos são portadores de uma igualdade plena, com a dignidade humana. Devo dizer, o respeito ao outro, as suas convicções, as suas linhas de ideias não apontam para abrir mão da verdade objetiva, do conhecimento definido e da liberdade responsável por nossos atos e escolhas. Sim e sim, devemos e temos caminhos para sermos amparos e aparatos, em prol dos marginalizados, dos banidos, dos vitimados e sem descambar na atribuição de culpabilidades de uns para outros. Por fim, o Deus ser humano Jesus Cristo visa a redenção pessoal de todo o ser humano para o firmar e confirmar de uma redenção comunitária, coletiva e global.
Texto de Jeremias 22.3
As eleições estão, aí, e eu com isso? Ainda mais, o eu com isso, dirige-se, frontalmente, aos denominados cristãos para os quais redigo o presente comentário. Afinal de contas, estamos diante de uma polarização marcada por uma multiplicidade de ideias, de idealismos e de ideologias, com a possibilidade de se acirrar os ranços e sedições entre as pessoas. Decerto, durante os derradeiros quatro anos, as redes digitais serviram como palco para aprofundar a constatação do surgir de duas realidades opostas e aversivas ao diálogo. De um lado, os militantes do progressismo esquerdista, dos movimentos raciais, étnicos, feministas e aversivos aos alinhados a alas conservadores, ligados a tradição judaico cristã, a economia de mercado, a liberdade de expressão e consciência, a liberdade da discordância, de outro lado. Sinceramente, parece não haver consenso, se o 13 obter o pleito eleitoral, os filiados ao 22 serão ecos de refutação implacável e vice versa. Não paro por aqui, os espaços tidos como evangélicos seguem situações não muito diferentes e não poderia ser de outro modo. O assunto política e espiritualidade tramita e transita pelos diversos arraiais evangélicos, protestantes, ortodoxos, liberais, inclusivistas e aí afora. Sem sombra de dúvida, ao perguntar, o que eu tenho haver com tudo isso, digo, crua e nuamente, tudo, até por exercermos um papel de ser sal ou da esperança que nos faz adiante e de luz ou da sabedoria para além de ir e ir com sensatez, com verdade, com respeito e com disposição para aproximar e não segregar ou excluir as pessoas. Ora, evidentemente, a agenda e as pautas da igreja se estribam em formar, estruturar e influenciar as pessoas a serem focos de integridade, de justiça, de liberdade, de coerência, de compromisso e de comprometimento por fazer o que é certo, por enfrentar as vituperáveis e vergonhosas anomalias sociais. Isto não quer dizer, em hipótese nenhuma, ser, a igreja, a consciência do Estado e não compete a este determinar os rumos a serem assumidos pela igreja. Em outras palavras, como cristão, como discípulo servo do Deus ser Humano Jesus Cristo, sou chamado para não fingir que não devo me envolver, que devo bater palma para tudo, que devo concordar e consentir com os púlpitos convertidos em moedas de trocas de interesses escusos e sórdidos. Não e Não! Deveras, somos chamados a ponderar, segundo todo o acervo de legados deixados e presentes nas escrituras sagradas, para exercer o direito e o dever ao voto com o desafio e com a responsabilidade de nos encontrarmos diante de um cenário cultural difuso, múltiplo e abrangente, de ser constituído não apenas por cristãos, como também por outros povos e todos são portadores de uma igualdade plena, com a dignidade humana. Devo dizer, o respeito ao outro, as suas convicções, as suas linhas de ideias não apontam para abrir mão da verdade objetiva, do conhecimento definido e da liberdade responsável por nossos atos e escolhas. Sim e sim, devemos e temos caminhos para sermos amparos e aparatos, em prol dos marginalizados, dos banidos, dos vitimados e sem descambar na atribuição de culpabilidades de uns para outros. Por fim, o Deus ser humano Jesus Cristo visa a redenção pessoal de todo o ser humano para o firmar e confirmar de uma redenção comunitária, coletiva e global.
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