Palavra do leitor
- 30 de maio de 2021
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As duas testemunhas
"Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto..." Lc 2.20
Tinham ouvido coisas grandiosas sobre o menino e visto o mesmo, na manjedoura. Um testemunho aos ouvidos, outro, aos olhos. Glorificaram a Deus pelo que tinham ‘ouvido e visto...’
Dito está: A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus; em diversas partes, do Apocalipse, sobretudo, a importância dos ouvidos espirituais está em realce: "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas."
Tiago aconselha que sejamos prontos a ouvir e tardios pra falar. Contudo, há uma faceta visual que não podemos ignorar; por ela também se testemunha sobre Deus ante nossos olhos e alhures.
Paulo disse que a própria existência de Deus é visível nas suas obras; "Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas ..." Rm 1.20
E, as transformações que opera nos "pródigos" que saem da lama para a casa do Pai, também saltam aos olhos; testificam para novas conversões; "Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos ‘verão’, temerão e confiarão no Senhor." Sl 40.2-3
O que glorifica ao Pai, não é a expressão, "Glória a Deus"! que tanto usamos. Mas, a transformação que Ele opera em nós, feita visível em nosso novo modo de agir, aos olhos de quem nos observa; "Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus." Mt 5.16
Se, o que se desvia em meio à caminhada é semelhante ao que começou uma torre e não pode acabar, sofrendo escárnios por isso, o que persevera mesmo em dias escuros honra ao Senhor; não precisa nenhum acessório à fé, basta a Integridade do Santo Nome. "Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, firme-se sobre seu Deus." Is 50.10
Ao esposarmos que passamos pelo novo nascimento, que Cristo foi gerado em nós, é necessário que aqueles que "visitam a manjedoura" possam falar do que têm visto e ouvido; digo, que ambos os sentidos tenham um testemunho conforme; pois, "O dito de duas testemunhas será válido."
Quando não vivemos como pregamos acabamos sendo ambíguos, contraditórios; a confissão dos lábios se perde no concurso das ações. "Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra." Tt 1.16
O aval aos olhos está preceituado na "armadura espiritual" embora, nem todos percebam; diz que devemos ter "... calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz ..." Ora, os pés falam de caminhar, não de pregar. O texto traz, "Preparação", não, pregação.
Assim como João Batista foi adiante do Salvador preparando Seu caminho, também nosso testemunho, pela luz que deve irradiar há de ensejar questionamentos nos que nos observam; então, será a vez de Cristo, após João; digo, de pregar, depois de preparar o caminho. "Santificai ao Senhor Deus em vossos corações; estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós ..." 1Pe 3.15
Embora o dom da vida eterna seja imediato aos que se convertem, o usufruto disso se reserva ao além, de modo que, como disse Paulo, "em esperança somos salvos..."
E mudar de um modo de vida relapso, ímpio, para outro em santificação, fiados numa esperança é um milagre que salta aos olhos; somente O Senhor pode operar.
Aqueles que partilham da mesma esperança, podem, como os pastores, se alegrar pelo visto e ouvido, se virem Cristo em nós.
Nos dias do Salvador a carência identificada foi matemática; "A seara é grande e são poucos os obreiros". Hoje, o lapso é de essência, há muitos que professam; poucos que são íntegros, fiéis.
As pregações são doentias; pessoas são estimuladas a buscar coisas, não relacionamento com Deus; servir-se invés de servir.
Muitos "ministros do evangelho" pelos bens que ostentam e vidas nababescas que levam são o que todo o ímpio quer ser quando crescer.
O ministro idôneo, quando aperfeiçoado no Senhor, recebe discernimento, se faz como a voz dele. "O mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal." Hb 5.14
Se a estatura de Cristo nos é inatingível, renunciar a crescer é pactuar com a morte.
Tinham ouvido coisas grandiosas sobre o menino e visto o mesmo, na manjedoura. Um testemunho aos ouvidos, outro, aos olhos. Glorificaram a Deus pelo que tinham ‘ouvido e visto...’
Dito está: A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus; em diversas partes, do Apocalipse, sobretudo, a importância dos ouvidos espirituais está em realce: "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas."
Tiago aconselha que sejamos prontos a ouvir e tardios pra falar. Contudo, há uma faceta visual que não podemos ignorar; por ela também se testemunha sobre Deus ante nossos olhos e alhures.
Paulo disse que a própria existência de Deus é visível nas suas obras; "Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas ..." Rm 1.20
E, as transformações que opera nos "pródigos" que saem da lama para a casa do Pai, também saltam aos olhos; testificam para novas conversões; "Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos ‘verão’, temerão e confiarão no Senhor." Sl 40.2-3
O que glorifica ao Pai, não é a expressão, "Glória a Deus"! que tanto usamos. Mas, a transformação que Ele opera em nós, feita visível em nosso novo modo de agir, aos olhos de quem nos observa; "Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus." Mt 5.16
Se, o que se desvia em meio à caminhada é semelhante ao que começou uma torre e não pode acabar, sofrendo escárnios por isso, o que persevera mesmo em dias escuros honra ao Senhor; não precisa nenhum acessório à fé, basta a Integridade do Santo Nome. "Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, firme-se sobre seu Deus." Is 50.10
Ao esposarmos que passamos pelo novo nascimento, que Cristo foi gerado em nós, é necessário que aqueles que "visitam a manjedoura" possam falar do que têm visto e ouvido; digo, que ambos os sentidos tenham um testemunho conforme; pois, "O dito de duas testemunhas será válido."
Quando não vivemos como pregamos acabamos sendo ambíguos, contraditórios; a confissão dos lábios se perde no concurso das ações. "Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra." Tt 1.16
O aval aos olhos está preceituado na "armadura espiritual" embora, nem todos percebam; diz que devemos ter "... calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz ..." Ora, os pés falam de caminhar, não de pregar. O texto traz, "Preparação", não, pregação.
Assim como João Batista foi adiante do Salvador preparando Seu caminho, também nosso testemunho, pela luz que deve irradiar há de ensejar questionamentos nos que nos observam; então, será a vez de Cristo, após João; digo, de pregar, depois de preparar o caminho. "Santificai ao Senhor Deus em vossos corações; estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós ..." 1Pe 3.15
Embora o dom da vida eterna seja imediato aos que se convertem, o usufruto disso se reserva ao além, de modo que, como disse Paulo, "em esperança somos salvos..."
E mudar de um modo de vida relapso, ímpio, para outro em santificação, fiados numa esperança é um milagre que salta aos olhos; somente O Senhor pode operar.
Aqueles que partilham da mesma esperança, podem, como os pastores, se alegrar pelo visto e ouvido, se virem Cristo em nós.
Nos dias do Salvador a carência identificada foi matemática; "A seara é grande e são poucos os obreiros". Hoje, o lapso é de essência, há muitos que professam; poucos que são íntegros, fiéis.
As pregações são doentias; pessoas são estimuladas a buscar coisas, não relacionamento com Deus; servir-se invés de servir.
Muitos "ministros do evangelho" pelos bens que ostentam e vidas nababescas que levam são o que todo o ímpio quer ser quando crescer.
O ministro idôneo, quando aperfeiçoado no Senhor, recebe discernimento, se faz como a voz dele. "O mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal." Hb 5.14
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