Palavra do leitor
- 02 de agosto de 2014
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As consequências de uma amizade falsa
"Eu era apenas um adolescente quando fui apresentado a ele. No começo eu o achei meio estranho, mas pouco tempo depois já éramos bons amigos e chegávamos até a nos confidenciar algumas coisas, assuntos de adolescentes. Desde então, a nossa amizade foi crescendo e nos tornamos íntimos, cúmplices e confidentes. Com o passar do tempo eu descobri que já não podia mais viver sem ele. Sentia falta da sua presença, enfim, já não podia mais viver sem o meu grande amigo de quem me tornei um dependente. A nossa vida estava intimamente ligada através do elo da amizade.
O meu amigo cresceu comigo e eu o levava ás festas, passeios, viagens e até à escola eu o levava. Brincava com ele e ele brincava comigo como dois bons amigos. Na verdade, éramos mais do que irmãos. Algumas pessoas, não sei por qual razão, às vezes falavam comigo que ele não era uma boa companhia, que era perigoso e falso. Eu, é claro, não acreditava, pelo contrário estava cada dia mais afeiçoado a ele e não entendia o porquê daquele implicância com alguém tão bom, tão sincero e tão fiel.Ignorei a todos e investi naquele amizade que para mim representava quase tudo.
O tempo passou e aos poucos fui descobrindo que as coisas não eram exatamente como eu pensava. Fiquei sabendo de coisas que me magoaram muito, e eu próprio comecei a desconfiar da sinceridade do meu amigo. Me senti traído, mas ele continuava comigo, pois infelizmente eu não podia mais viver sem ele. Eu era um dependente, um escravo e, paradoxalmente, eu só sentia paz e calma quando estava com ele. A minha vida virou pelo avesso; eu me sentia torturado sendo dependente de algo que no fundo eu não queria, mas era tão importante para mim como o meu próprio fôlego de vida. Pensei nas pessoas que me haviam advertido sobre aquela amizade e me arrependi de não ter ouvido meus pais, meus professores e os meus verdadeiros amigos. Aos poucos fui descambando e me perdendo nos meandros e percebi que aquilo era uma falsa amizade que só me trazia prejuízos e transformava os meus sonhos em terríveis pesadelos.
Hoje me encontro debilitado e condenado a uma morte precoce em função daquele falsa amizade. Fiquei muito doente e hoje estou sobre uma cama, e, pelos médicos, fui obrigado a abandonar aquela amizade que me parecia tão pura, tão sincera e que infelizmente me deixou assim. Estou corroído pelo câncer e meu estado é desesperador. Sou muito jovem, mas sei que vou morrer e comigo irão os meus planos e os meus lindos sonhos que eu não consegui realizar. O amigo-cigarro destruiu a minha vida; ele me acenou com o seu charme e a sua amizade quando eu era apenas um adolescente. Neste momento final gostaria de alertar aos jovens que fujam desta amizade, pois o cigarro é uma droga das mais perigosas e mortais. Procurem amar, obedecer e respeitar os seus pais, valorizem as suas vidas e tenham saúde. Fujam deste "amigo" que, na verdade, é um grande inimigo que só quer a nossa desgraça, a nossa miséria e por fim a nossa destruição precoce. O cigarro é uma droga que atrai, depois vicia e por fim mata". (Nota do autor: Graças a Deus, aos meus pais, aos meus amigos, irmãos e professores nunca fiz uso de nenhuma droga).
O meu amigo cresceu comigo e eu o levava ás festas, passeios, viagens e até à escola eu o levava. Brincava com ele e ele brincava comigo como dois bons amigos. Na verdade, éramos mais do que irmãos. Algumas pessoas, não sei por qual razão, às vezes falavam comigo que ele não era uma boa companhia, que era perigoso e falso. Eu, é claro, não acreditava, pelo contrário estava cada dia mais afeiçoado a ele e não entendia o porquê daquele implicância com alguém tão bom, tão sincero e tão fiel.Ignorei a todos e investi naquele amizade que para mim representava quase tudo.
O tempo passou e aos poucos fui descobrindo que as coisas não eram exatamente como eu pensava. Fiquei sabendo de coisas que me magoaram muito, e eu próprio comecei a desconfiar da sinceridade do meu amigo. Me senti traído, mas ele continuava comigo, pois infelizmente eu não podia mais viver sem ele. Eu era um dependente, um escravo e, paradoxalmente, eu só sentia paz e calma quando estava com ele. A minha vida virou pelo avesso; eu me sentia torturado sendo dependente de algo que no fundo eu não queria, mas era tão importante para mim como o meu próprio fôlego de vida. Pensei nas pessoas que me haviam advertido sobre aquela amizade e me arrependi de não ter ouvido meus pais, meus professores e os meus verdadeiros amigos. Aos poucos fui descambando e me perdendo nos meandros e percebi que aquilo era uma falsa amizade que só me trazia prejuízos e transformava os meus sonhos em terríveis pesadelos.
Hoje me encontro debilitado e condenado a uma morte precoce em função daquele falsa amizade. Fiquei muito doente e hoje estou sobre uma cama, e, pelos médicos, fui obrigado a abandonar aquela amizade que me parecia tão pura, tão sincera e que infelizmente me deixou assim. Estou corroído pelo câncer e meu estado é desesperador. Sou muito jovem, mas sei que vou morrer e comigo irão os meus planos e os meus lindos sonhos que eu não consegui realizar. O amigo-cigarro destruiu a minha vida; ele me acenou com o seu charme e a sua amizade quando eu era apenas um adolescente. Neste momento final gostaria de alertar aos jovens que fujam desta amizade, pois o cigarro é uma droga das mais perigosas e mortais. Procurem amar, obedecer e respeitar os seus pais, valorizem as suas vidas e tenham saúde. Fujam deste "amigo" que, na verdade, é um grande inimigo que só quer a nossa desgraça, a nossa miséria e por fim a nossa destruição precoce. O cigarro é uma droga que atrai, depois vicia e por fim mata". (Nota do autor: Graças a Deus, aos meus pais, aos meus amigos, irmãos e professores nunca fiz uso de nenhuma droga).
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