Palavra do leitor
- 03 de julho de 2009
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As chaves do amor
"O amor tem quê de mistério, transcendente e decisão contínua pela vida; além do mais, desafia-nos a relermos as páginas das nossas convicções, dia-a-dia!".
Início o presente texto para pensarmos sobre o amor. Diria, em bom e alto tom, uma palavra evocada e dessecada por poetas, romancistas, filósofos, religiosos e por cada um de nós.
Muitos alegam terem matado por causa do amor. Outros sacrificado a própria vida. As páginas policiais e os processos na esfera penal vem imbuídos de tragédias acarretadas por essa tão aclamada e enigmática, estupenda e lúgubre palavra.
Valho-me dessas conotações destacadas, na frase anterior, com a intenção de patentear o quanto ela nos incomoda, impele e inquire ou desafia.
Ultimamente, os progressos ora vivenciados pelos homens não conseguem diferir vácuos de uma geração atordoada, arrefecida e entregue a própria sorte. Melhor dizendo, a sorte do individualismo, da coisificação do outro, da étia narcisista, da cultura egoística e da desesperança espraiada em todos os âmbitos sociais.
Ora, na tentativa de preencher as águas turvas e insidiosas do amor, poderíamos enfatizá-lo como uma escolha regida por um senso fraterno, filantrópico, solidário e de íntima compaixão?
Ou seria, então, um comportamento humano regido por um compêndio ético e altruísta enobrecedor?
O presente itinerário de colocações nos leva também a uma dimensão do amor condicionado a uma questão de carência emocional, sexual e afetuosa?
Socorro-me das palavras de Lutero a efeito de definir o amor como a decisão pela vida pessoal e interpessoal. Isto desmonta as engrenagens do amor neutralizado, manipulador, cerceador e desfigurador do outro.
No desfiar dessas palavras fico perplexo e num emaranhado de incógnitas e interrogações, por causa da aridez do amor não ser difundido nem consubstanciado nos púlpitos.
Afinal de contas, nada a nossa disposição pode proporcionar, no mínimo, uma idéia, não importa se baal ou idílica ou irreal, do amor? Arrisco desatar as cordas e experimentar o toque dos ventos ao impulsionar a caravela dessa escrita.
Sem qualquer exagero, enquanto pontuo palavras e propostas, o texto de 1 João 4. 16 traz o diagnóstico, o veredicto e laudo sobre o amor. Vejamos: Deus é amor. Atentemo-nos agora para o coração-útero, o epicentro e bojo da frase ancorada em Deus.
Por consequência, convergirmos a nossa descoberta em Deus e nos afastamos das hipóteses de ser o amor um comportamento humano, um processo cognitivo refinadíssimo ou uma postura decisória.
Presumidamente, Deus é amor! Nisto aquiescemos na referência de 1 João 04. 09 e nos abre a oportunidade no que toca a compreendermos e discernirmos a nascente do amor. Em outras palavras, contida na revelação de Deus, em JESUS CRISTO.
Quer queiramos ou não, o amor personifica e patenteia o sofrimento e as ações de Cristo. Sem essa consonância ''Deus, revelação de Deus e do amor'', a trajetória cristã sucumbe em sofismas, bobagens, puerilidades e cretinices.
Torna-se de bom alvitre aludir, devemos, na dimensão cristã e humana, captar a manifestação do amor não segundo uma dimensão e interpretação etérea ou abstrata ou desencarnada.
Digo isso, em decorrência do amor alcançar a sua pujança ao circular pelo cotidiano da realidade factível, da realidade de lágrimas, da realidade de perdas, de dúvidas, de sonhos desfeitos por tragédias, de crises sociais e econômicas mundiais, de conflitos bélicos, de pandemias aterradoras, de crianças abusadas sexualmente, de mulheres violentadas, de filas de desempregados, de famílias esfaceladas pelas drogas, de preconceitos raciais e minorias.
Sem hesitar, em Cristo, o amor tem um ritmo dialético e humanizador. Destarte, em Cristo, encontramos o alicerce, o sentido, o destino e a centelha do amor.
Vale dizer, em Cristo, a revelação do Deus amor, há o abarcar de toda situação humana e o desmantelar do estado de dissenção do ser humano com Deus, consigo mesmo e o próximo.
A guisa dessa temática e emblemática incursão sobre o amor, chego a conclusã de a Igreja, no encetar do Séc. XXI, carece de submergir na revelação do Deus amor.
Tais afirmações objetiva nos reportar a importância de sermos metamorfoseados, ou resgatados por esse amor, por essa graça e vida. Eis aqui a tônica de 1 Coríntios 8.03 - ao corroborar o amor como a linguagem de ser gerado para a vida.
De todas essas ponderações, o amor de Deus, o ser amado por Deus, o amor a Deus e ao próximo nos remete a não deixarmos de enfrentar o momentos tensos e incisivos, as ações e decisões consideráveis.
Ademais, o amor descrito na bíblia resgata a nossa humanidade na concretude, no palco do dia-a-dia e integralmente enlaça o nosso ethos, o nosso espírito e a nossa psique.
Início o presente texto para pensarmos sobre o amor. Diria, em bom e alto tom, uma palavra evocada e dessecada por poetas, romancistas, filósofos, religiosos e por cada um de nós.
Muitos alegam terem matado por causa do amor. Outros sacrificado a própria vida. As páginas policiais e os processos na esfera penal vem imbuídos de tragédias acarretadas por essa tão aclamada e enigmática, estupenda e lúgubre palavra.
Valho-me dessas conotações destacadas, na frase anterior, com a intenção de patentear o quanto ela nos incomoda, impele e inquire ou desafia.
Ultimamente, os progressos ora vivenciados pelos homens não conseguem diferir vácuos de uma geração atordoada, arrefecida e entregue a própria sorte. Melhor dizendo, a sorte do individualismo, da coisificação do outro, da étia narcisista, da cultura egoística e da desesperança espraiada em todos os âmbitos sociais.
Ora, na tentativa de preencher as águas turvas e insidiosas do amor, poderíamos enfatizá-lo como uma escolha regida por um senso fraterno, filantrópico, solidário e de íntima compaixão?
Ou seria, então, um comportamento humano regido por um compêndio ético e altruísta enobrecedor?
O presente itinerário de colocações nos leva também a uma dimensão do amor condicionado a uma questão de carência emocional, sexual e afetuosa?
Socorro-me das palavras de Lutero a efeito de definir o amor como a decisão pela vida pessoal e interpessoal. Isto desmonta as engrenagens do amor neutralizado, manipulador, cerceador e desfigurador do outro.
No desfiar dessas palavras fico perplexo e num emaranhado de incógnitas e interrogações, por causa da aridez do amor não ser difundido nem consubstanciado nos púlpitos.
Afinal de contas, nada a nossa disposição pode proporcionar, no mínimo, uma idéia, não importa se baal ou idílica ou irreal, do amor? Arrisco desatar as cordas e experimentar o toque dos ventos ao impulsionar a caravela dessa escrita.
Sem qualquer exagero, enquanto pontuo palavras e propostas, o texto de 1 João 4. 16 traz o diagnóstico, o veredicto e laudo sobre o amor. Vejamos: Deus é amor. Atentemo-nos agora para o coração-útero, o epicentro e bojo da frase ancorada em Deus.
Por consequência, convergirmos a nossa descoberta em Deus e nos afastamos das hipóteses de ser o amor um comportamento humano, um processo cognitivo refinadíssimo ou uma postura decisória.
Presumidamente, Deus é amor! Nisto aquiescemos na referência de 1 João 04. 09 e nos abre a oportunidade no que toca a compreendermos e discernirmos a nascente do amor. Em outras palavras, contida na revelação de Deus, em JESUS CRISTO.
Quer queiramos ou não, o amor personifica e patenteia o sofrimento e as ações de Cristo. Sem essa consonância ''Deus, revelação de Deus e do amor'', a trajetória cristã sucumbe em sofismas, bobagens, puerilidades e cretinices.
Torna-se de bom alvitre aludir, devemos, na dimensão cristã e humana, captar a manifestação do amor não segundo uma dimensão e interpretação etérea ou abstrata ou desencarnada.
Digo isso, em decorrência do amor alcançar a sua pujança ao circular pelo cotidiano da realidade factível, da realidade de lágrimas, da realidade de perdas, de dúvidas, de sonhos desfeitos por tragédias, de crises sociais e econômicas mundiais, de conflitos bélicos, de pandemias aterradoras, de crianças abusadas sexualmente, de mulheres violentadas, de filas de desempregados, de famílias esfaceladas pelas drogas, de preconceitos raciais e minorias.
Sem hesitar, em Cristo, o amor tem um ritmo dialético e humanizador. Destarte, em Cristo, encontramos o alicerce, o sentido, o destino e a centelha do amor.
Vale dizer, em Cristo, a revelação do Deus amor, há o abarcar de toda situação humana e o desmantelar do estado de dissenção do ser humano com Deus, consigo mesmo e o próximo.
A guisa dessa temática e emblemática incursão sobre o amor, chego a conclusã de a Igreja, no encetar do Séc. XXI, carece de submergir na revelação do Deus amor.
Tais afirmações objetiva nos reportar a importância de sermos metamorfoseados, ou resgatados por esse amor, por essa graça e vida. Eis aqui a tônica de 1 Coríntios 8.03 - ao corroborar o amor como a linguagem de ser gerado para a vida.
De todas essas ponderações, o amor de Deus, o ser amado por Deus, o amor a Deus e ao próximo nos remete a não deixarmos de enfrentar o momentos tensos e incisivos, as ações e decisões consideráveis.
Ademais, o amor descrito na bíblia resgata a nossa humanidade na concretude, no palco do dia-a-dia e integralmente enlaça o nosso ethos, o nosso espírito e a nossa psique.
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