Palavra do leitor
- 10 de setembro de 2015
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As Boas Novas Descentralizadas
As Boas Novas Descentralizadas
‘’Em tempos por onde os homens erguem muros com arames farpados, cercas elétricas e outras parafernálias para se manterem distantes de seu próximo, como o caso daqueles que fogem das perseguições religiosas e das guerras civis que despencam, semana após semana, na europa, deveríamos nos perguntar, independentemente de questões referente as nossas convicções, a saber:
- Isto me incomoda?
Se nenhuma resposta houver, sou impelido a me filiar a frase de Friedrich Nietzsche:
- Deus está morto!’’
O nominado Séc. XXI tem sido marcado por uma intensa e profunda mudança na visão do mundo, ao qual estamos. Grosso modo, há uns quarenta anos atrás, a hoje conhecida informação em tempo real, seria matéria e tese para os filmes de ficção científica. Agora, com o advento das redes sociais, do facebook, do watshap, dos celulares ultra versateis e, enfim, parece que nos encontramaos conectados, com tudo e todos.
Mais recentemente, a morte de duas pessoas, na Praça da Sé, em São Paulo, em segundos, ocorreu toda uma pletora de interpretações e reações; como também, a imagem de um pai ao levar seu filho de dois anos, afogado, quando tentava chegar a europa e por ai vai.
É bem verdade, toda uma avalanche de anomalias (como atos de xenofobismo, racismo, ódio declarado a minorias e a grupos sociais) veiculam pelas capilaridades desse universo digital. Em tudo isso, não venho aqui estabelecer uma caxa as bruxas ou uma inquisição a cultura digital.
Diametralmente oposto, proponho uma interessante reflexão, entre a outrora informação centralizada e a informação descentralizada, com relação a concepção da igreja clero, sistema, dogma, doutrina e apologias versus a igreja kahal, koinonia e vida em comunidade, identidade arraigada ao discipulado, ao serviço e a ser testemunha ativa e efetiva, no meio da realidade do qual manifestamos nossa existencia.
Deixo ser mais específico, trilhamos pelos meandros ou enredos de um processo informacional descentralizado, despolarizado e sem mais o monopólio de uns, algo que nunca poderia ser vislumbrado, como por exemplo, no período da chamada guerra – fria (caracterizado pela informação concentrada e sobre a tutela de uns, mais precisamente, dos defensores do capitalismo e versus do socialismo).
Eis aqui o contraponto, em função de a igreja, durante milênios e ainda se nota, ser regida pela centralização, por esse monopólio da verdade absoluta a ser dita e ditada por determinados predestinados e mais nada. Sem sombra de dúvida, ir a direção da igreja descentralizada perpassa pela questão de o conhecimento ser partilhado, de a comunhão ser um elemento fundamental de parceria e partilhamento das boas novas; ou seja, deixar de lado uma espiritualidade opinativa e assumir o compromisso em prol de uma espiritualidade que se dissemina na mundanidade; de um sobrenatual que permeia o natural; de uma individualidade que se complementa na relação com o próximo.
Não por menos, as boas novas descentralizadas tem seu desafio, diante de uma linha evangelica centrada em lideranças personalistas carismáticas, para ser útil, como sal na terra e luz no mundo e não no céu; erguer a voz profética da justiça restauradora e reconciliadora, em favor dos deserdados de cidadania e humanidade; de trabalhar pelo discipulado olho no olho, que proporciona o encontro de faces, pela tolerância (com os combalidos), da unidade como reflexo da aplicabilidade de nossas habilidades, de nossas vocações e de nossos virtudes para uma criação bondosa e bela (mas, embora, tristemente, deturpada pela queda, em Cristo Jesus, regenerada, restaurada, reconciliada e resgatada para partilhar a Graça, para participar da Graça e para ser parceiro na Graça que procura atrair, a tudo e a todos, para um recomeçar, para um virar das páginas e abrir espaço para uma releitura da vida, para não fugir dela, para acreditar nela, até o tocar da trombeta.
Vou além, as boas novas descentralizadas interliga, enfoca a interdependência, redimensiona as prioridades para uma relação franca, séria, sincera, livre e transparente com Cristo, com o próximo e com a vida. Nessa linha a ser seguida ou não, compreendemos nossa justificação, nossa reconciliação, nosso retorno (feitos como imagem e semelhança de Deus, com dignidade; para multiplicar, com liberdade, inspiração e criação; com responsabilidade, com dever, com o compromisso, ou seja, igualdade), ânimo e santidade (para estender as mãos e não fechar as portas).
Tudo isso, em, para e através de Cristo Jesus, ira nos orientar para as boas novas descentralizadas que se ramifica nos vilarejos, nos condomínios, nas metropoles, nas universidade, nas instituições, nas redes sociais, nas famílias e no ser humano.
‘’Em tempos por onde os homens erguem muros com arames farpados, cercas elétricas e outras parafernálias para se manterem distantes de seu próximo, como o caso daqueles que fogem das perseguições religiosas e das guerras civis que despencam, semana após semana, na europa, deveríamos nos perguntar, independentemente de questões referente as nossas convicções, a saber:
- Isto me incomoda?
Se nenhuma resposta houver, sou impelido a me filiar a frase de Friedrich Nietzsche:
- Deus está morto!’’
O nominado Séc. XXI tem sido marcado por uma intensa e profunda mudança na visão do mundo, ao qual estamos. Grosso modo, há uns quarenta anos atrás, a hoje conhecida informação em tempo real, seria matéria e tese para os filmes de ficção científica. Agora, com o advento das redes sociais, do facebook, do watshap, dos celulares ultra versateis e, enfim, parece que nos encontramaos conectados, com tudo e todos.
Mais recentemente, a morte de duas pessoas, na Praça da Sé, em São Paulo, em segundos, ocorreu toda uma pletora de interpretações e reações; como também, a imagem de um pai ao levar seu filho de dois anos, afogado, quando tentava chegar a europa e por ai vai.
É bem verdade, toda uma avalanche de anomalias (como atos de xenofobismo, racismo, ódio declarado a minorias e a grupos sociais) veiculam pelas capilaridades desse universo digital. Em tudo isso, não venho aqui estabelecer uma caxa as bruxas ou uma inquisição a cultura digital.
Diametralmente oposto, proponho uma interessante reflexão, entre a outrora informação centralizada e a informação descentralizada, com relação a concepção da igreja clero, sistema, dogma, doutrina e apologias versus a igreja kahal, koinonia e vida em comunidade, identidade arraigada ao discipulado, ao serviço e a ser testemunha ativa e efetiva, no meio da realidade do qual manifestamos nossa existencia.
Deixo ser mais específico, trilhamos pelos meandros ou enredos de um processo informacional descentralizado, despolarizado e sem mais o monopólio de uns, algo que nunca poderia ser vislumbrado, como por exemplo, no período da chamada guerra – fria (caracterizado pela informação concentrada e sobre a tutela de uns, mais precisamente, dos defensores do capitalismo e versus do socialismo).
Eis aqui o contraponto, em função de a igreja, durante milênios e ainda se nota, ser regida pela centralização, por esse monopólio da verdade absoluta a ser dita e ditada por determinados predestinados e mais nada. Sem sombra de dúvida, ir a direção da igreja descentralizada perpassa pela questão de o conhecimento ser partilhado, de a comunhão ser um elemento fundamental de parceria e partilhamento das boas novas; ou seja, deixar de lado uma espiritualidade opinativa e assumir o compromisso em prol de uma espiritualidade que se dissemina na mundanidade; de um sobrenatual que permeia o natural; de uma individualidade que se complementa na relação com o próximo.
Não por menos, as boas novas descentralizadas tem seu desafio, diante de uma linha evangelica centrada em lideranças personalistas carismáticas, para ser útil, como sal na terra e luz no mundo e não no céu; erguer a voz profética da justiça restauradora e reconciliadora, em favor dos deserdados de cidadania e humanidade; de trabalhar pelo discipulado olho no olho, que proporciona o encontro de faces, pela tolerância (com os combalidos), da unidade como reflexo da aplicabilidade de nossas habilidades, de nossas vocações e de nossos virtudes para uma criação bondosa e bela (mas, embora, tristemente, deturpada pela queda, em Cristo Jesus, regenerada, restaurada, reconciliada e resgatada para partilhar a Graça, para participar da Graça e para ser parceiro na Graça que procura atrair, a tudo e a todos, para um recomeçar, para um virar das páginas e abrir espaço para uma releitura da vida, para não fugir dela, para acreditar nela, até o tocar da trombeta.
Vou além, as boas novas descentralizadas interliga, enfoca a interdependência, redimensiona as prioridades para uma relação franca, séria, sincera, livre e transparente com Cristo, com o próximo e com a vida. Nessa linha a ser seguida ou não, compreendemos nossa justificação, nossa reconciliação, nosso retorno (feitos como imagem e semelhança de Deus, com dignidade; para multiplicar, com liberdade, inspiração e criação; com responsabilidade, com dever, com o compromisso, ou seja, igualdade), ânimo e santidade (para estender as mãos e não fechar as portas).
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