Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

As Boas Novas Descentralizadas

As Boas Novas Descentralizadas


‘’Em tempos por onde os homens erguem muros com arames farpados, cercas elétricas e outras parafernálias para se manterem distantes de seu próximo, como o caso daqueles que fogem das perseguições religiosas e das guerras civis que despencam, semana após semana, na europa, deveríamos nos perguntar, independentemente de questões referente as nossas convicções, a saber:


- Isto me incomoda?

Se nenhuma resposta houver, sou impelido a me filiar a frase de Friedrich Nietzsche:

- Deus está morto!’’

O nominado Séc. XXI tem sido marcado por uma intensa e profunda mudança na visão do mundo, ao qual estamos. Grosso modo, há uns quarenta anos atrás, a hoje conhecida informação em tempo real, seria matéria e tese para os filmes de ficção científica. Agora, com o advento das redes sociais, do facebook, do watshap, dos celulares ultra versateis e, enfim, parece que nos encontramaos conectados, com tudo e todos.

Mais recentemente, a morte de duas pessoas, na Praça da Sé, em São Paulo, em segundos, ocorreu toda uma pletora de interpretações e reações; como também, a imagem de um pai ao levar seu filho de dois anos, afogado, quando tentava chegar a europa e por ai vai.

É bem verdade, toda uma avalanche de anomalias (como atos de xenofobismo, racismo, ódio declarado a minorias e a grupos sociais) veiculam pelas capilaridades desse universo digital. Em tudo isso, não venho aqui estabelecer uma caxa as bruxas ou uma inquisição a cultura digital.

Diametralmente oposto, proponho uma interessante reflexão, entre a outrora informação centralizada e a informação descentralizada, com relação a concepção da igreja clero, sistema, dogma, doutrina e apologias versus a igreja kahal, koinonia e vida em comunidade, identidade arraigada ao discipulado, ao serviço e a ser testemunha ativa e efetiva, no meio da realidade do qual manifestamos nossa existencia.

Deixo ser mais específico, trilhamos pelos meandros ou enredos de um processo informacional descentralizado, despolarizado e sem mais o monopólio de uns, algo que nunca poderia ser vislumbrado, como por exemplo, no período da chamada guerra – fria (caracterizado pela informação concentrada e sobre a tutela de uns, mais precisamente, dos defensores do capitalismo e versus do socialismo).

Eis aqui o contraponto, em função de a igreja, durante milênios e ainda se nota, ser regida pela centralização, por esse monopólio da verdade absoluta a ser dita e ditada por determinados predestinados e mais nada. Sem sombra de dúvida, ir a direção da igreja descentralizada perpassa pela questão de o conhecimento ser partilhado, de a comunhão ser um elemento fundamental de parceria e partilhamento das boas novas; ou seja, deixar de lado uma espiritualidade opinativa e assumir o compromisso em prol de uma espiritualidade que se dissemina na mundanidade; de um sobrenatual que permeia o natural; de uma individualidade que se complementa na relação com o próximo.

Não por menos, as boas novas descentralizadas tem seu desafio, diante de uma linha evangelica centrada em lideranças personalistas carismáticas, para ser útil, como sal na terra e luz no mundo e não no céu; erguer a voz profética da justiça restauradora e reconciliadora, em favor dos deserdados de cidadania e humanidade; de trabalhar pelo discipulado olho no olho, que proporciona o encontro de faces, pela tolerância (com os combalidos), da unidade como reflexo da aplicabilidade de nossas habilidades, de nossas vocações e de nossos virtudes para uma criação bondosa e bela (mas, embora, tristemente, deturpada pela queda, em Cristo Jesus, regenerada, restaurada, reconciliada e resgatada para partilhar a Graça, para participar da Graça e para ser parceiro na Graça que procura atrair, a tudo e a todos, para um recomeçar, para um virar das páginas e abrir espaço para uma releitura da vida, para não fugir dela, para acreditar nela, até o tocar da trombeta.

Vou além, as boas novas descentralizadas interliga, enfoca a interdependência, redimensiona as prioridades para uma relação franca, séria, sincera, livre e transparente com Cristo, com o próximo e com a vida. Nessa linha a ser seguida ou não, compreendemos nossa justificação, nossa reconciliação, nosso retorno (feitos como imagem e semelhança de Deus, com dignidade; para multiplicar, com liberdade, inspiração e criação; com responsabilidade, com dever, com o compromisso, ou seja, igualdade), ânimo e santidade (para estender as mãos e não fechar as portas).

Tudo isso, em, para e através de Cristo Jesus, ira nos orientar para as boas novas descentralizadas que se ramifica nos vilarejos, nos condomínios, nas metropoles, nas universidade, nas instituições, nas redes sociais, nas famílias e no ser humano.
São Paulo - SP
Textos publicados: 385 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.