As aventuras de pi: um "self service" de religiões

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Fiquei impressionado com a qualidade visual do filme As aventuras de Pi, cujos elevados gastos de produção certamente serão suplantados pela bilheteria gerada nos cinemas ao redor do planeta, até pelo fato de que é um dos concorrentes ao Oscar 2013 de Melhor Filme (creio que perderá a estatueta para “Lincoln”), que é um grande atrativo para alavancar ainda mais o faturamento.

O lado negativo da película, apenas detectável por aqueles que conhecem e creem na Bíblia Sagrada, é o sentido ecumenista que o roteirista propõe para a questão da religiosidade, num claro esforço para que nenhuma das religiões citadas (onde se inclui a cristã) seja criticada.

Em certa ocasião do filme, Pi, o personagem principal, falou: "A fé é uma casa de muitos quartos". Mas aqui acrescento estas minhas palavras: “mas fuja dos quartos escuros” !

A forma sutil do ecumenismo contida na mensagem do filme percebe-se também numa das seguintes falas criadas pelo roteirista: "Ninguém conhece Deus até que alguém lhe apresente." ... "...Em qual das histórias você prefere acreditar?"

Entrei e saí do cinema mantendo intacta a minha convicção de fé em Jesus e na Sua inerrante Palavra, mas posso crer que a grande maioria se retirou daquela sala escura precisando urgentemente receber a iluminação do Espírito Santo para abandonar a falaciosa crença de que todo caminho leva a Deus.

Para meditação dos leitores:

“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho” (2 João 9)

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6)

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Opinião do leitor