Palavra do leitor
- 10 de dezembro de 2013
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As aparências enganam
“Ainda que tua situação não seja favorável, não te preocupes. Deus não necessita de condições favoráveis para fazer o impossível.” J. P. Oliveira
José era um rapaz hebreu de dezessete anos quando, por meio de sonhos, Deus lhe mostrou que ele seria um homem de autoridade, reverenciado por sua família (Gênesis 37: 6-11). Seus irmãos o odiaram, quando ele lhes contou os sonhos que teve, e o venderam para alguns ismaelitas que vinham pelo caminho. Os ismaelitas, por sua vez, venderam-no como escravo para o Egito. Ali, por treze anos, José passou de mordomo a prisioneiro, até que finalmente chegou a ser o governador daquela nação. Quando seus irmãos o encontraram, de fato reverenciaram-no como tal (Gênesis 42.6).
O povo de Israel era escravo no Egito havia mais de quatrocentos anos, quando Deus mandou, por meio de Moisés, o recado de que os tiraria daquela terra de opressão e os levaria para uma terra boa, que manava leite e mel (Êxodo 3). Logo que recebeu a promessa, contudo, o povo foi mais afligido por Faraó, nos seus serviços, passando a trabalhar com maior sobrecarga do que já trabalhava (Êxodo 5: 6-14). Somente depois das dez pragas lançadas por Deus sobre Faraó e seu povo, aos hebreus foi permitido sair da escravidão, como o Senhor havia prometido. Mesmo assim, a terra que manava leite e mel ainda estava a quarenta anos de distância (Êxodo 16: 35)
Davi era bem jovem quando foi escolhido e ungido por Deus para ser rei de Israel (1 Samuel 16: 1-13). Depois disso, entretanto, passou a sofrer perseguições do então rei, Saul, e temeu por sua vida em várias ocasiões. Estudiosos afirmam que, desde sua unção até se tornar, de fato, o rei (2 Samuel 1: 1-10 e 2: 2-7), Davi passou sete anos lutando para sobreviver contra as investidas de Saul.
Às vezes recebemos promessas profícuas de Deus e, em seguida a elas, vemos nossas vidas desmoronando ao nosso redor. Deus nos promete a vitória sobre as circunstâncias que já não são as melhores e, ao invés de vermos as “nuvens negras” se dissipando, acabamos assistindo à tempestade piorando, e muito, sobre as nossas cabeças. Nessas ocasiões, é tão fácil pensar que entendemos errado o recado do Senhor, ou que Ele até nos deu excelentes promessas, sim, mas desistiu de cumpri-las, por um motivo qualquer! A dor é insuportável, quando fazemos essas constatações. Porque nós nos sentimos alvos da ira, e não do amor de Deus; nós pensamos o pior de nós mesmos, tentando descobrir o que foi que fizemos para, num certo momento, merecer o carinho do Senhor e, logo à frente, passarmos a sofrer com o que imaginamos serem as consequências do seu ódio por nós.
Mas o fato é que é comum que as promessas de Deus não se cumpram imediatamente. Mais, ainda: é comum que, após as promessas, as circunstâncias piorem, à nossa volta. Talvez para testarem a nossa fé; talvez como uma investida do maligno, para que o desânimo, a descrença, a dúvida e o sentimento de menos-valia minem nossas expectativas; mas, com certeza, para que a grandiosidade do milagre prometido e finalmente obtido deixe claro que só Deus poderia realizar tamanha obra!
Só o Senhor sabe, realmente, o motivo pelo qual os dias que se sucedem às suas lindas promessas costumam ser de fracasso, para nós. Afinal, é Ele quem diz: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Isaías 55: 9). Mas também é a despeito desse fracasso que podemos contar com a vitória. Porque também é Ele mesmo, o Senhor de todas as coisas, quem garante: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” (Isaías 55: 10-11).
Então, uma coisa, só, é certa: que as promessas vão se cumprir e a vitória vai chegar, não importa quanto demore, nem o que puder vir a acontecer para tentar estragar aquele tão esperado momento!
José era um rapaz hebreu de dezessete anos quando, por meio de sonhos, Deus lhe mostrou que ele seria um homem de autoridade, reverenciado por sua família (Gênesis 37: 6-11). Seus irmãos o odiaram, quando ele lhes contou os sonhos que teve, e o venderam para alguns ismaelitas que vinham pelo caminho. Os ismaelitas, por sua vez, venderam-no como escravo para o Egito. Ali, por treze anos, José passou de mordomo a prisioneiro, até que finalmente chegou a ser o governador daquela nação. Quando seus irmãos o encontraram, de fato reverenciaram-no como tal (Gênesis 42.6).
O povo de Israel era escravo no Egito havia mais de quatrocentos anos, quando Deus mandou, por meio de Moisés, o recado de que os tiraria daquela terra de opressão e os levaria para uma terra boa, que manava leite e mel (Êxodo 3). Logo que recebeu a promessa, contudo, o povo foi mais afligido por Faraó, nos seus serviços, passando a trabalhar com maior sobrecarga do que já trabalhava (Êxodo 5: 6-14). Somente depois das dez pragas lançadas por Deus sobre Faraó e seu povo, aos hebreus foi permitido sair da escravidão, como o Senhor havia prometido. Mesmo assim, a terra que manava leite e mel ainda estava a quarenta anos de distância (Êxodo 16: 35)
Davi era bem jovem quando foi escolhido e ungido por Deus para ser rei de Israel (1 Samuel 16: 1-13). Depois disso, entretanto, passou a sofrer perseguições do então rei, Saul, e temeu por sua vida em várias ocasiões. Estudiosos afirmam que, desde sua unção até se tornar, de fato, o rei (2 Samuel 1: 1-10 e 2: 2-7), Davi passou sete anos lutando para sobreviver contra as investidas de Saul.
Às vezes recebemos promessas profícuas de Deus e, em seguida a elas, vemos nossas vidas desmoronando ao nosso redor. Deus nos promete a vitória sobre as circunstâncias que já não são as melhores e, ao invés de vermos as “nuvens negras” se dissipando, acabamos assistindo à tempestade piorando, e muito, sobre as nossas cabeças. Nessas ocasiões, é tão fácil pensar que entendemos errado o recado do Senhor, ou que Ele até nos deu excelentes promessas, sim, mas desistiu de cumpri-las, por um motivo qualquer! A dor é insuportável, quando fazemos essas constatações. Porque nós nos sentimos alvos da ira, e não do amor de Deus; nós pensamos o pior de nós mesmos, tentando descobrir o que foi que fizemos para, num certo momento, merecer o carinho do Senhor e, logo à frente, passarmos a sofrer com o que imaginamos serem as consequências do seu ódio por nós.
Mas o fato é que é comum que as promessas de Deus não se cumpram imediatamente. Mais, ainda: é comum que, após as promessas, as circunstâncias piorem, à nossa volta. Talvez para testarem a nossa fé; talvez como uma investida do maligno, para que o desânimo, a descrença, a dúvida e o sentimento de menos-valia minem nossas expectativas; mas, com certeza, para que a grandiosidade do milagre prometido e finalmente obtido deixe claro que só Deus poderia realizar tamanha obra!
Só o Senhor sabe, realmente, o motivo pelo qual os dias que se sucedem às suas lindas promessas costumam ser de fracasso, para nós. Afinal, é Ele quem diz: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Isaías 55: 9). Mas também é a despeito desse fracasso que podemos contar com a vitória. Porque também é Ele mesmo, o Senhor de todas as coisas, quem garante: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” (Isaías 55: 10-11).
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