Palavra do leitor
- 15 de abril de 2015
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As 4 Leis Espirituais não foram extintas, foram cumpridas.
Recém convertido, fui a um banco. Depois de longa espera na fila, chegou minha vez. O funcionário no caixa não estava com cara boa. Na verdade, me atendeu rispidamente. Quando terminou, estendi a ele um folhetinho desses contendo As Quatro Leis Espirituais. O cara passou a dizer todos os tipos de impropérios em altos brados, além de arremessar o folheto para algum lugar que não fui capaz de ver. Fiquei ali estático e me perguntando se continuava tratando a questão em bases cristãs ou entregava a batina e pulava na garganta do infeliz desgraçado. Para a nossa sorte, prevaleceu a primeira opção.
Nos dias de hoje, não teria duas opções à minha disposição. Se bem que não ando mais com As 4 leis no bolso, tão pouco. Perdi o hábito, ou foi o denodo evangelístico, sei lá. O Bill Bright, pastor norte americano e diretor da Cruzada Profissional e Estudantil para Cristo era um iluminado. Criou esse folheto meio mágico e deve ter um monte de galardões para receber no céu. Hoje, acredito pouco em evangelismo nesses moldes. Tenho sérias desconfianças que a tal salvação seja um ato único e exclusivo de Jesus Cristo em favor de toda a humanidade pecadora, sem exceções. Talvez, fiquem de fora os que a rejeitarem, mas não estou certo disso. Deus Pai é meio autoritário nessas questões.
Apesar das pessoas que têm horror a ele, estou mais para concordar com o Phillip Yancey, esse desavisado escritor cristão com mania de discordar de posturas fundamentalistas pró "Guerras Santas", quando ele chama a atenção para o valor dos pequenos atos cristãos. Um abraço apertado e inesperado aqui, um almoço reforçado e anônimo a um faminto ali, uma graninha para um desempregado lá, uma atenção demorada e desinteressada acolá. Nada que possa salvar a alma própria ou dos atendidos, mas uma prática amorosa e inspiradora, como aquele cara que saiu pelas ruas com um cartaz oferecendo abraços grátis ou o método Patch Adams que anda vestido de palhaço para poder conversar com as pessoas sem barreiras.
Há uma probabilidade de que "As 4 Leis Espirituais" tenham sido cumpridas e não tenhamos mais esse privilégio, se quer. Então, só nos restariam essas poucas oportunidades. O engraçado é que nem a isso estamos muito dispostos. Afinal, nossa agenda, dificilmente, nos permitirá tais arroubos.
Pena que fecharam aquele banco. Poderia voltar lá e socar um abraço estilo Brabo (aquele abraço apertado que chega a tirar o fôlego da vítima) no cara. Ainda bem que fecharam o banco. Ufa!
Para ver "As 4 leis espirituais": http://www.4laws.com/laws/portuguese%28brazillian%29/default.htm
Nos dias de hoje, não teria duas opções à minha disposição. Se bem que não ando mais com As 4 leis no bolso, tão pouco. Perdi o hábito, ou foi o denodo evangelístico, sei lá. O Bill Bright, pastor norte americano e diretor da Cruzada Profissional e Estudantil para Cristo era um iluminado. Criou esse folheto meio mágico e deve ter um monte de galardões para receber no céu. Hoje, acredito pouco em evangelismo nesses moldes. Tenho sérias desconfianças que a tal salvação seja um ato único e exclusivo de Jesus Cristo em favor de toda a humanidade pecadora, sem exceções. Talvez, fiquem de fora os que a rejeitarem, mas não estou certo disso. Deus Pai é meio autoritário nessas questões.
Apesar das pessoas que têm horror a ele, estou mais para concordar com o Phillip Yancey, esse desavisado escritor cristão com mania de discordar de posturas fundamentalistas pró "Guerras Santas", quando ele chama a atenção para o valor dos pequenos atos cristãos. Um abraço apertado e inesperado aqui, um almoço reforçado e anônimo a um faminto ali, uma graninha para um desempregado lá, uma atenção demorada e desinteressada acolá. Nada que possa salvar a alma própria ou dos atendidos, mas uma prática amorosa e inspiradora, como aquele cara que saiu pelas ruas com um cartaz oferecendo abraços grátis ou o método Patch Adams que anda vestido de palhaço para poder conversar com as pessoas sem barreiras.
Há uma probabilidade de que "As 4 Leis Espirituais" tenham sido cumpridas e não tenhamos mais esse privilégio, se quer. Então, só nos restariam essas poucas oportunidades. O engraçado é que nem a isso estamos muito dispostos. Afinal, nossa agenda, dificilmente, nos permitirá tais arroubos.
Pena que fecharam aquele banco. Poderia voltar lá e socar um abraço estilo Brabo (aquele abraço apertado que chega a tirar o fôlego da vítima) no cara. Ainda bem que fecharam o banco. Ufa!
Para ver "As 4 leis espirituais": http://www.4laws.com/laws/portuguese%28brazillian%29/default.htm
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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