Palavra do leitor
- 12 de janeiro de 2011
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Aquele dia
O dia mais aguardado, mais desejado, mais pregado pelos cristãos [mas não estaremos aqui, viremos com Ele], é o dia da segunda vinda de Jesus; Ele virá para julgar as nações; e, também, derrotará, com o sopro de sua boca, o anticristo, que estará governando na ocasião. Será o tempo em que Ele passará a governar as nações a partir de Jerusalém.
A Bíblia trata a segunda vinda de Jesus como "Aquele dia", "Naquele dia" e o "dia do Senhor", entre outras referências que faz a respeito [o dia de Cristo é o "arrebatamento", e o dia "do Senhor" não é o domingo, mas a segunda vinda].
O próprio Senhor Jesus fala a respeito dessa importante data (Mt. 25. 31-46), profetizando o que ocorrerá naquela época. Esse é um texto que é muito utilizado pelos que defendem a salvação por obras, mas essa interpretação, em relação aos convertidos a Jesus, está totalmente fora do contexto.
Ele diz: “Quando vier o Filho do Homem, na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória...”
Notemos que Ele inicia o discurso afirmando que está se referindo à sua segunda vinda, ao dizer “quando vier o Filho do Homem”; aí Ele passa a discorrer sobre o momento em si.
Estudiosos dizem que esse texto não se aplica aos convertidos a Jesus, aos cristãos, à chamada Igreja [corpo de Cristo]; em primeiro lugar porque ele fala de “julgamento” das nações, julgamento “para salvação”; a Igreja não está incluída porque já foi salva antes, quando cada membro do corpo, individualmente, recebeu o Senhor Jesus no coração, como seu único e suficiente Salvador e Senhor (Jo. 1.12), tornando-se assim “filho de Deus”, família de Deus; salvação confirmada pelo arrebatamento.
Este argumento já seria mais do que suficiente para afastar a possibilidade de estar a igreja entre os que serão julgados, “para salvação”, no dia da segunda vinda de Jesus; a nossa salvação já se deu antes, conforme já mencionamos, e Romanos 8. 1 confirma “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
Outro acontecimento bastante importante tem que ser lembrado para corroborar a afirmativa de que os “salvos” não passarão por esse julgamento aludido pelo Senhor Jesus, esse segundo acontecimento é o “arrebatamento” da Igreja, algum tempo antes, para o encontro com Jesus nos ares. Se foi arrebatada, já está salva de futuros julgamentos “para salvação”.
Há uma diferença entre esses dois eventos: - no arrebatamento Jesus não pisa na terra, “vamos encontrar com Ele nos ares, entre nuvens” (I Ts. 4. 17); - na segunda vinda, Jesus pisa na terra, no Monte da Oliveiras: “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém...” (Zc. 14. 4a). Leia todo o texto de Zacarias 14, que se refere ao segundo Advento de Jesus, quando voltaremos e reinaremos com Ele (II Tm. 2. 12).
Se os convertidos a Jesus [Igreja] já fomos tirados da terra para o encontro com Jesus nos ares, entre nuvens, para com Ele morarmos, para sempre, não seremos mais julgados “para salvação”, eis que já fomos salvos, e até arrebatados ao Céu, onde Ele foi nos preparar lugar (Jo. 14. 2).
A não compreensão disso ocorre simplesmente pelo fato de não se discernir que são dois momentos distintos e em duas datas diferentes: primeiro o arrebatamento dos salvos, e, depois, a segunda vinda de Jesus para julgamento das nações, quando Ele separará uns à direita e outros à esquerda, designando assim os que serão preservados para entrada no Reino, e os que jamais entrarão.
É que, após o arrebatamento, ou seja, após a saída dos salvos da terra, bilhões de pessoas ficarão “para trás”, termo utilizado por um livro a respeito de escatologia. Alguns, os que ouviram falar de Jesus e que se recusaram a aceitá-lo, serão induzidos ao erro por não abraçarem a verdade, e não terão segunda chance para salvação (II Ts. 2. 11).
Mas haverá bilhões que nunca ouviram falar de Jesus [as religiões não cristãs somam hoje mais de 4 bilhões]; são esses que ouvirão a pregação dos judeus [remanescente salvo], durante a tribulação, e se converterão a Cristo. Como a era da Graça, da salvação pela Graça já terminara com o arrebatamento dos convertidos a Jesus, para esses, os remanescentes que nunca ouviram o Evangelho, a salvação voltará a ser por obras, pelo bem que fizerem, ou deixaram de fazer, em favor dos pequenos irmãos de Jesus [os judeus], então perseguidos e mortos pelo anticristo que estará governando durante a tribulação.
Temos, pois, que estar atentos para essa diferença: somos salvos exclusivamente pela Graça, através da Fé no Senhor Jesus Cristo, não por obras, para que ninguém se glorie (Ef. 2. 8-9). Obras, resultado da fé, fruto da fé, serão válidas, apenas, para recebimento de galardões (I Co. 3. 10-17), pois a salvação já está garantida para os que receberam Jesus no coração como seu único e suficiente Salvador e Senhor.
A Bíblia trata a segunda vinda de Jesus como "Aquele dia", "Naquele dia" e o "dia do Senhor", entre outras referências que faz a respeito [o dia de Cristo é o "arrebatamento", e o dia "do Senhor" não é o domingo, mas a segunda vinda].
O próprio Senhor Jesus fala a respeito dessa importante data (Mt. 25. 31-46), profetizando o que ocorrerá naquela época. Esse é um texto que é muito utilizado pelos que defendem a salvação por obras, mas essa interpretação, em relação aos convertidos a Jesus, está totalmente fora do contexto.
Ele diz: “Quando vier o Filho do Homem, na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória...”
Notemos que Ele inicia o discurso afirmando que está se referindo à sua segunda vinda, ao dizer “quando vier o Filho do Homem”; aí Ele passa a discorrer sobre o momento em si.
Estudiosos dizem que esse texto não se aplica aos convertidos a Jesus, aos cristãos, à chamada Igreja [corpo de Cristo]; em primeiro lugar porque ele fala de “julgamento” das nações, julgamento “para salvação”; a Igreja não está incluída porque já foi salva antes, quando cada membro do corpo, individualmente, recebeu o Senhor Jesus no coração, como seu único e suficiente Salvador e Senhor (Jo. 1.12), tornando-se assim “filho de Deus”, família de Deus; salvação confirmada pelo arrebatamento.
Este argumento já seria mais do que suficiente para afastar a possibilidade de estar a igreja entre os que serão julgados, “para salvação”, no dia da segunda vinda de Jesus; a nossa salvação já se deu antes, conforme já mencionamos, e Romanos 8. 1 confirma “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
Outro acontecimento bastante importante tem que ser lembrado para corroborar a afirmativa de que os “salvos” não passarão por esse julgamento aludido pelo Senhor Jesus, esse segundo acontecimento é o “arrebatamento” da Igreja, algum tempo antes, para o encontro com Jesus nos ares. Se foi arrebatada, já está salva de futuros julgamentos “para salvação”.
Há uma diferença entre esses dois eventos: - no arrebatamento Jesus não pisa na terra, “vamos encontrar com Ele nos ares, entre nuvens” (I Ts. 4. 17); - na segunda vinda, Jesus pisa na terra, no Monte da Oliveiras: “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém...” (Zc. 14. 4a). Leia todo o texto de Zacarias 14, que se refere ao segundo Advento de Jesus, quando voltaremos e reinaremos com Ele (II Tm. 2. 12).
Se os convertidos a Jesus [Igreja] já fomos tirados da terra para o encontro com Jesus nos ares, entre nuvens, para com Ele morarmos, para sempre, não seremos mais julgados “para salvação”, eis que já fomos salvos, e até arrebatados ao Céu, onde Ele foi nos preparar lugar (Jo. 14. 2).
A não compreensão disso ocorre simplesmente pelo fato de não se discernir que são dois momentos distintos e em duas datas diferentes: primeiro o arrebatamento dos salvos, e, depois, a segunda vinda de Jesus para julgamento das nações, quando Ele separará uns à direita e outros à esquerda, designando assim os que serão preservados para entrada no Reino, e os que jamais entrarão.
É que, após o arrebatamento, ou seja, após a saída dos salvos da terra, bilhões de pessoas ficarão “para trás”, termo utilizado por um livro a respeito de escatologia. Alguns, os que ouviram falar de Jesus e que se recusaram a aceitá-lo, serão induzidos ao erro por não abraçarem a verdade, e não terão segunda chance para salvação (II Ts. 2. 11).
Mas haverá bilhões que nunca ouviram falar de Jesus [as religiões não cristãs somam hoje mais de 4 bilhões]; são esses que ouvirão a pregação dos judeus [remanescente salvo], durante a tribulação, e se converterão a Cristo. Como a era da Graça, da salvação pela Graça já terminara com o arrebatamento dos convertidos a Jesus, para esses, os remanescentes que nunca ouviram o Evangelho, a salvação voltará a ser por obras, pelo bem que fizerem, ou deixaram de fazer, em favor dos pequenos irmãos de Jesus [os judeus], então perseguidos e mortos pelo anticristo que estará governando durante a tribulação.
Temos, pois, que estar atentos para essa diferença: somos salvos exclusivamente pela Graça, através da Fé no Senhor Jesus Cristo, não por obras, para que ninguém se glorie (Ef. 2. 8-9). Obras, resultado da fé, fruto da fé, serão válidas, apenas, para recebimento de galardões (I Co. 3. 10-17), pois a salvação já está garantida para os que receberam Jesus no coração como seu único e suficiente Salvador e Senhor.
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