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Palavra do leitor

Aquele casal

Aquele casal aparentemente não era diferente dos demais. O leitor, porém, verá as diferenças e as semelhanças comparando-o com a maioria dos casais modernos. Marido e mulher discutiam, brigavam e até se pegavam de vez em quando, mas, de uma maneira geral, se davam bem.

Apesar das constantes brigas, não guardavam raiva nem rancor um do outro. Parece até que as brigas serviam para aproxima-los mais. Eram uma espécie de combustível para incendiar a sua vida amorosa. Tudo servia para movimentar e incrementar a vida a dois. Muita ação e aventura - se fosse um filme de ação - e também muito romance e poesia impregnavam a vida daquele casal. Nada de rotina nem calmaria: - era briga quase todo dia.

Pensando em melhorar a convivênvia a dois, o marido comprou um carro já imaginando os passeios que podiam fazer juntos nos finais de semana observando a natureza e conhecendo outros lugares. No começo deu certo, mas logo depois a mulher se encheu de ciúmes imaginando que ele dava carona para outras pessoas e isso intensificou a discussão. Mas isto não seria motivo para ciúmes, e muitos até consideram algo normal.

O fato é que as brigas voltaram a ocorrer, e a mulher até ameaçou quebrar o carro, mas o marido conseguiu contornar a situação prometendo que ia vende-lo assim que encontrasse um comprador. Mesmo sem concordar com a mulher, ele acabou vendendo o automóvel para evitar o pior. Agora, sem carro, ele andava a pé, de bicicleta ou de ônibus circular, mas a mulher continuou tendo ciúmes alegando outros motivos. Sendo assim, as brigas voltaram, e chegaram até a falar em separação. Parece que essas brigas faziam parte do enredo do "filme" e deveriam continuar por tempo indeterminado.

Um dia quando tudo parecia mais calmo, o marido informou à mulher que ia comprar um computador - agora seria um homem informado e informatizado. A mulher não entendeu muito bem, mas aceitou a idéia. Assim, o marido ia sair menos de casa e não ficaria tão exposto às "concorrentes". Com a chegada do computador novinho em folha, a vida do casal mudou. O marido agora passava horas comectado à internet se interagindo com várias pessoas através do e-mail, do orkut e do msn. A principio a mulher gostou da novidade, apesar de não dominar aquela máquina estranha. Porém, não demorou muito para a mulher descobrir que ele estava de papo com umas sirigaitas da internet e aí "o pau quebrou". Discussões, alegações, desculpas, nada revolveram. O ciúme falava mais alto do que os gritos que de longe se ouvia. "Computador é coisa do demônio", ela esbravejava enfurecida enquanto o marido tentava explicar que aquilo não era real: era virtual. Suas explicações de nada adiantaram, e as brigas continuaram. Agora nem carro computador. Que tragédia!

Essa história nos ensina uma verdade: Às vezes por causa de um ciúme bobo jogamos fora uma jóia de valor incalculável que Deus colocou em nossas mãos, e depois lamentamos pelo resto da vida. Ter carro ou computador faz parte da vida moderna. Essas coisas a gente adquire e vende, mas o amor nasce no coração, cresce e não tem preço. As brigas só servem para machucar e destruir as estruturas de um casamento. Quem ama perdoa e procura viver em paz e com harmonia. Nada se compara a uma vida em que haja amor, carinho, perdão, tolerância e cumplicidade.
Mogi Guaçu - SP
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